17 de junho de 2010

NOSSO PAPEL NESTE LATIFÚNDIO...

A REUNIÃO DO GTCM

Amigos...

Ontem estivemos na reunião com o Grupo de Trabalho das Ciclovias Metropolitanas (GTCM), que apesar da chuva recebeu a atenção de umas 10 pessoas de diversos grupos de ciclistas e outros ciclistas independentemente organizados!

Depois de um papo sobre o que foi feito neste período de 1 mês desde a última reunião, e depois de ouvirmos um breve relato sobre os trabalhos do GTCM neste período e sobre Aracaju e seus 61 km de ciclovias, entramos na apresentação da sistemática de contagem de ciclistas por fotos, como proposto no Manual editado pela Associação Transporte Ativo. E chegamos aquilo que considerei como melhor resultado da reunião: a definição dos papéis corretos desta participação nossa.

A sensação inicial de todos quando fomos convidados era de que seríamos parte do GTCM efetivo que está elaborando as propostas. Na verdade, somos "a voz das ruas". O GTCM existe sem nós congregando vários órgãos articulados pela Secretaria das Cidades (SECID) com o Marcelo Bione à frente. Nós somos os representantes da massa ciclistica, pessoas que usam a bicicleta em passeios, mas também aqueles que o fazem para o trabalho e para deslocar-se para qualquer outra atividade. Nós somos a sociedade civil.

Nestas reuniões, nosso papel é de trazer as demandas da sociedade, por ciclovias, por melhores condições de tráfego, por educação dos ciclistas e motoristas, por solicitações para que o órgãos envolvidos no GTCM sejam alertados para problemas que afetem aos ciclistas, para propor rotas, esquemas, cobrar soluções corretas. Lá, nossa voz é consultiva. E lá, o GTCM apresenta o que está sendo estudado para ouvir nossa opinião, nossas alterações, nossas sugestões.

Trabalho ativo? É e continua sendo responsabilidade dos órgãos envolvidos, articulados pelo GTCM rumo a uma sociedade em que a bicicleta esteja plena e seguramente inserida!

E só isto?! Então não faremos nada ativamente?

NOSSA PRIMEIRA AÇÃO

Errado! Nossa parte ativa tem outro foco, não vamos definir diretamente qual via tem de ter uma ciclovia, por exemplo. Mas cobrar a necessidade de ciclovia para quem trafega entre duas áreas da cidade. E cobrar com números, com assinaturas, com registro do risco corrido, com o número de ciclistas que passam entre as áreas! Resumindo, com nossa mobilização é que o GTCM irá ter motivos para ser 'empurrados' na direção que queremos e gerar uma ciclovia que atenda a situação.

E como temos vários executivos, nossa primeira ação já foi definida: um abaixo-assinado entre ciclistas e usuários, coordenado pelo Vereador Alexandre Lacerda, para reunir assinaturas dentro dos grupos de ciclistas, para ser colocado nas lojas, ser levado a todas as reuniões, para conseguirmos umas 3.000 assinaturas e mostrar ao GTCM que precisamos de CICLOVIAS JÁ!

Não queremos perder o momento: COPA DE 2014 com diversos investimentos na área de mobilidade, Via Mangue, Corredor Norte-Sul, todos estes projetos precisam ter ciclovias decentes amarradas a eles. E outras virão.

Aguardem, então, colegas do pedal! O abaixo-assinado das CICLOVIAS JÁ vai rodar em todos os grupos em breve!

COMENTEM!!!

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DE OLHO NA BIKE



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No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010