O touro na loja chinesa... você é o "prato" no trânsito com muitos "touros" soltos! |
Amigos...
Não é só aqui no Recife ou mesmo no Brasil que as campanhas de "educação" no trânsito são pensadas para que pedestres e ciclistas tomem cuidado com os carros. Muitos comentaristas e jornalistas, ao fazerem matérias sobre o assunto perigo nas ruas, jogam para os pedestres e ciclistas o ônus da atenção, do cuidado, e muitas vezes, da culpa por haverem sido atropelados. O condutor do carro age como o "touro na loja chinesa", guiando ou agindo de forma descuidada. A situação exige cuidado, mas o responsável agiu de forma brusca, não cuidadosa. Assim, o verdadeiro responsável pelo problema é mantido de fora da questão, como se fosse um agente independente, que não tivesse culpa, e até mesmo nem existisse como condutor, e que portanto, não teria participação na morte. Quantas vezes não dizemos ou lemos..."O CARRO ATROPELOU...!" E o motorista onde estava? Em casa ou atrás do volante dele?
Dois exemplos, um na cidade de Colônia, Alemanha e outro na cidade de Frederiksberg, Dinamarca, mostram que a carrocracia está muito arraigada na população mundial. Até em "Mecas" da mobilidade sustentável, países com alto nível educacional, com alto nível de responsabilidade social, ainda tem administradores carrocratas fazendo coisas assim. Em Colônia, em nome da segurança, adotam a ridicularização das ações dos pedestres. Em Frederiksberg, críticas as pessoas distraídas com seus celulares que atravessam sem olhar para os carros. Os links estão em inglês, mas são bem esclarecedores de como a sociedade humana endeusa o carro a ponto de considera-lo AVATAR do motorista, que na hora do aperto, some e transfere a culpa a vítima!
Lembram o Recife ou não?
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