Dizem que o processo mais eficiente de aprendizado é o exemplo. Você mostra como fazer, e a pessoa aprende. Em praticamente todo mundo, as universidades são centros de aprendizado, investigação e crescimento humano.
Não na UFPE.
Em termos de mobilidade, a UFPE é uma universidade muito antiga, da década de 60 ainda. Muitas avenidas largas, ruas movimentadas com muitos carros, visão da Era do Automóvel. Conceito que baixou de vez no Brasil com a chegada da fábrica do Fusca!
Calçadas decentes em todo o campus? Ciclovias e ciclofaixas tanto para acesso ao campus quanto para circular dentro dele? Paraciclos e bicicletários em todos os centros? Acesso diferenciado para cadeirantes e idosos? Sinalização pro-pedestre? Nada disso existe decentemente na UFPE.
Mas para os carros e ônibus sobra infraestrutura e "liberdades". Carros estacionam em qualquer lugar, e ônibus correm em velocidades incompatíveis com o fato de estarem trafegando em um espaço escolar. Afinal, uma universidade ainda é uma escola!
Mesmo assim, muitos alunos usam bicicletas, muitos ainda andam no campus. Vejam algumas fotos de paraciclos e bicicletários improvisados no CCEN, Centro de Ciências Exatas e da Natureza, sede dos departamentos de Física, Química, Matemática, Estatística e vizinho ao Centro de Informática.
Corredor CCEN/CIN/DQf |
Acesso ao DEMAT/CCEN |
DQf, CORREDOR DOS LABORATÓRIOS |
O campus precisa passar por uma ampla reforma que privilegie calçadas em todas as quadras, com acessibilidade para cadeirantes, idosos e deficientes visuais. Precisa impor normas rígidas de controle de velocidade e fiscalizar isso, com câmeras e guardas. Precisa Inserir a bicicleta no dia a dia da universidade, prevendo conexão com os corredores Leste-Oeste e BR101 do BRT, e criando uma infraestrutura de integração geral das linhas.
Esse trabalho seria um exemplo para o Recife.
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