Armazém de bicicletas recuperadas pela Polícia de São Francisco/EUA. Fonte: SF CHRONICLE |
Amigos...
Estava lendo uma matéria interessante sobre o problema de achar o DONO de bicicletas recuperadas pela polícia de São Francisco (aqui o original completo). Essas bicicletas são recuperadas após serem abandonadas pelos ladrões, pegas em blitzes, etc, e são armazenadas em um galpão. O problema é que não existe uma forma de encontrar o dono legal delas. Poucos são os ciclistas que se preocupam em anotar o número de série da bicicleta que acho ser o número do quadro, a única parte numerada que eu saiba! Além disso, poucos fotografam a bicicleta e só guardam a nota fiscal de compra se for por conta da garantia e se comprar ela já montada. Acho imprescindível ter a nota e algumas fotos da bicicleta e o número de série guardados. Ele também cita interessante: o REGISTRO NACIONAL DE BICICLETAS (NBR) , um serviço que por pouco mais de 1 dólar ao ano, mantém um registro de sua bicicleta nos EUA. Nós por aqui não temos algo assim. Já vi e comentei algumas iniciativas na Dinamarca e na Holanda, usando chips RFID para marcar as bicicletas gratuitamente. Com eles, a polícia saberá de quem é a bike bastando usar um equipamento já comum por lá para monitorar os carros, um leitor RFID. As informações do dono ficam no chip, geralmente escondido no fundo do tubo do canote, e em outro locais de difícil acesso.
Agora vivendo em uma cidade como Recife, onde as "sombras sebosas" estão em todas as esquinas, um chip ou um serviço desses talvez fosse uma perda de tempo, porque nossa polícia não tem nenhum interesse em recuperar bicicletas ou mesmo em ouvir ciclistas. Basta ver como são tratados os acidentes e os furtos no viaduto Joana Bezerra, um point do ladrões a metros de uma guarita de segurança da SDS.
Assim, melhor mesmo é registrar sua bicicleta com muitas fotos, de todos os detalhes, anotar todos os números que encontrar, levar no padre para benzer, passar no terreiro para deixar umas oferendas para seu orixá de fé, amarrar umas fitinhas, uns santinhos, uns cruxifixos, uma plaquinha do tipo JESUS ESTÁ LHE VENDO (para ver se incute algum remorso na alma sebosa), e usar toda e qualquer outra coisa que crie uma barreira, pelo menos espiritual e psicológica, na sua pedalada!
Vou logo avisando que depois de 20 anos de Salvador/BA, virei CUMPADRE DE OGUM! Ai de quem ousar levar a Trovão Azul! kkk.
Axé, e vamos pedalando!
COMENTEM!!!
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