5 de junho de 2010

PRÓS E CONTRAS... MAS AINDA VALE A PENA!

Amigos...

Tenho levantado a bola do impacto da redução do uso dos carros na economia, assim meio enrrolado em outros posts. Vamos pensar um pouco e listar alguns em destaque:
  • OS FABRICANTES DE AUTOMÓVEIS E AUTOPEÇAS: Uma redução nas vendas iria reduzir os empregos neste setor que emprega bastante gente em todo o país. Deslocar parte de força produtiva para o setor de ônibus e trens urbanos, reduziria este impacto.
  • A COMERCIALIZAÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS: Outro segmento que seria bem afetado, com fechamento de negócios e demissões. Também poderia sentir menos se parte fosse transferido para os ônibus, caminhões e bicicletas.
  • O CICLO DO COMBUSTÍVEL: desde a exploração, produção e comercialização de gasolina e álcool. A indústria de álcool poderia retornar a produção de açucar, até uma certa quantidade, mas também haveria demissões e redução de investimentos. A produção de cana poderia ser readaptada para a de outros produtos agrícolas com o tempo. Já a indústria do petróleo sofreria mais com a redução do número de veículos movidos à combustível fóssil. Parte dela poderia ser convertida para produção de subprodutos da indústria petroquímica, mas ainda sim, representaria um grande corte de pessoal. Postos de gasolina também seriam brutalmente atingidos pela redução do consumo, cortando postos de trabalho também.
  • A COMERCIALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CARROS: Outro segmento muito afetado com cortes de pessoal pouco qualificado. Os carros demandam uma enorme quantidade de tipos especializados de manutenção, e este pessoal precisaria simplesmente ser requalificado para o mercado.
  • A CONSTRUÇÃO CIVIL: emprega muita gente na construção de avenidas, pontes e viadutos. Parte seria reaproveitada em construção de vias expressas de ônibus, terminais de integração e ciclovias. E parte deslocada para a construção de estradas onde veículos maiores, carros, ônibus e caminhões ainda iriam trafegar ostensivamente.
  • OUTROS SETORES: Sinalização de ruas e avenidas, limpeza e conservação dos carros, sonorização e customização de veículos, etc.
Por outro lado, vários aspectos sociais melhorariam com a adoção da bicicleta:
  • AS DESPESAS PÚBLICAS E PARTICULARES COM SAÚDE: Redução da obesidade, melhora na condição física, redução das despesas pessoais e públicas com saúde. Menos stress. Menos violência no trânsito e nas cidades.
  • O MEIO AMBIENTE: Com grande parte dos poluentes ambientais decorrentes do uso dos combustíveis fósseis sendo reduzido, o meio ambiente teria mais condições de se recuperar.
  • O ESPAÇO URBANO: Seria o fim dos engarrafamentos contínuos, do desperdício de combustíveis com redução da poluição, de redução do stress do tráfego levando a melhoras na saúde de todos. Menos carros, mais espaços para parques, jardins, praças. Maior sociabilização, menos despesas de conservação de prédios e monumentos.
  • A QUALIDADE DE VIDA: Com mais saúde e espaço, a sociedade melhoraria suas relações entre as pessoas, aumentando a felicidade social.
  • E O TEMPO ÚTIL DE CADA UM: Com mais qualidade de vida e menos perda de tempo em engarrafamentos e em tratamentos médicos, as pessoas teriam mais tempo para cuidar de si e de seus filhos, realimentando sua qualidade de vida!
Agora você já sabe porque é difícil implantar uma política decente de uso da bicicleta e do transporte público integrado de qualidade: porque afeta tanto o bolso e o emprego de tantas pessoas. E agora você também sabe que é possível, que vale a pena lutar por isto, que os mercados se ajustarão a nova realidade, e que a sociedade vai ser um lugar melhor para se viver. Afinal, em qual sociedade você quer viver? Pense e...

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Original ROGÉRIO LEITE @ 2010