28 de setembro de 2010

O CARRO É UM PROBLEMA!

Amigos...

Não quero fazer aqui uma ode contra a máquina. Pretendo que seja uma análise fria e racional sobre os problemas causados pelo excesso de carros em nossas cidades. Comentem se acharem que fui parcial em algum ponto!

O uso do carro traz alguns problemas para toda a sociedade, a saber:


  • ESPAÇO. A grande maioria de nossas cidades não foi concebida para comportar um carro para cada indivíduo.  As ruas são estreitas e curtas demais para que o excesso de carros nas vias não crie engarrafamentos constantes.  O espaço também é importante na hora de estacionar. Com muitos veículos, a cidade fica intransitável e mais vagas são necessárias. Além disto, mais e mais carros no trânsito e nos estacionamentos, reduz o espaço para a circulação do transporte público e dos pedestres. É a face prepotente da minoria que usa o carro sobre a maioria que precisa do transporte público e das calçadas.
  • POLUIÇÃO AÉREA. Apesar da existência de filtros catalisadores, a verdade é que poucos se lembram de fazer manutenção neles. Eles têm uma vida útil, e após ela ou sem o filtro, temos a mesma quantidade de poluição sendo lançada no ar.  E mesmo que esta poluição não seja sentida na própria cidade, ela fica no planeta e de alguma forma, isto volta para cada habitante da Terra. Temporais, inundações, ventanias, granizos, secas, incêndios são alguns efeitos que se tornam mais comuns em função desta poluição.   E isto para não falarmos na quantidade de recursos destinados a produção de gasolina para alimentar os carros.
  • POLUIÇÃO SONORA. Independente da existência do "silencioso", qualquer carro faz sua cota de ruído. Na vizinhança de ruas de alto movimento, a poluição sonora é um tormento constante. A conta desta poluição atinge o equilíbrio físico das pessoas, aumenta o estresse e a conta pública da saúde, com gastos maiores na prevenção de doenças degenerativas causadas pelo estresse.
  • CIDADANIA. Uma grande maioria da população não usa o carro, mas tem sua vida governada pela minoria que impõe a sua escolha sobre os demais com a conivência do poder público.  Vias públicas são projetadas para atender esta minoria.  Trajetos e vantagens são dados a ela como os estacionamentos serem colocados mais próximos das lojas e negócios que as paradas de ônibus, a inexistência de vias exclusivas para ônibus, ou a falta de ciclovias e ciclofaixas para estimular o tráfego seguro de bicicletas. A preferência do poder público ao carro, rouba a cidadania de uma grande parte da população. Ataca ainda mais a vida sofrida de muitos. Mostra que eles não contam, não são importantes. Depois as pessoas se queixam da violência.
O carro não é o inimigo. O inimigo é a preguiça do dono. É a comodidade dele acima de uma grande maioria que não tem carro, e que mesmo que tivesse, não o poderia usar da forma como foi projetado, porque os outros problemas não sumiriam. Se você tem um carro, pense se você realmente precisa usá-lo a todo momento, ou faz disso pura comodidade.

Pense em um planeta mais limpo, em uma cidade mais silenciosa e tranquila, em um povo mais feliz.

COMENTEM!!!
   
   

Um comentário:

  1. Rogério, concordo sim, mas acho que o problema mesmo é o motorista. Aquele que já foi pedestre, que já foi ciclista, que já foi usuário de ônibus...etc. Ou seja, pessoas precisam parar e entender o significado da vida!

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OPS... Este espaço é seu, respondo a todos os pitacos que vocês enviarem, mas não modero, portanto, seja objetivo e mantenha o nível!!

DE OLHO NA BIKE



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Original ROGÉRIO LEITE @ 2010