3 de novembro de 2014

BICICLETA COMO VEÍCULO: ESTAMOS EVOLUINDO?

Exemplo de vestuário normal, mas com adaptações úteis a quem vai para o trabalho de bicicleta.
Via WALL STREET JOURNAL.

Amigos...

Costumo pensar que para qualquer coisa só existem dois caminhos: ou vai para cima, ou vai para baixo.  Não existem situações de completa e eterna estabilidade. Pode ser até que pareça que está estável, equilibrado, mas se não cresce apesar do trabalho colocado, está indo para baixo.  Penso isto de empresas, segmentos de mercado e até na vida pessoal.  Algo precisa estar sendo construído, os lucros devem existir e serem crescentes, não porque eu seja capitalista, mas porque com o passar do tempo, o dinheiro, os valores, as coisas que você já tem, estão se desvalorizando, perdendo impacto, presença, decaindo naturalmente. Então se ao final de um período, está tudo na mesma em relação ao começo, todo crescimento apenas compensou a degradação natural do sistema, seja isto um negócio, um segmento de mercado ou sua vida particular.  Ao final do ano, esperamos estar melhores que no começo, parece ser uma lei vital ainda não nominada!

Bem... observo alguns blogs americanos crescerem, se desenvolverem, irem para a frente. Lá, onde a recuperação econômica parece estar andando afinal, a atividade econômica em torno da bicicleta como veículo parece estar avançando, a julgar pelo número de anunciantes, pequenos negócios virando médios, em torno da bicicleta para o dia a dia, das roupas e acessórios para quem pedala como modal de transporte e não apenas esporte. Se você se interessar, pode dar uma passada em alguns na minha lista BLOGS ON BIKE, e  ver a quantidade de anúncios que existem.  Por outro lado, também percebo que como segmento, os blogs tem saído de linha, muitos estão desativando, ficando em standby, talvez sufocados por outras formas de conexão social.  A pensar...  Voltando, o crescimento dos anunciantes e a grande variedade de produtos e serviços para os comutadores mostra um crescimento do segmento de mercado bicicletas como modal.  Por outro lado, depois de um boom no Recife e creio que também em muitas capitais do Brasil, com a bicicleta sendo introduzida como modal via atividade recreativa, com ciclofaixas de lazer dominical, o crescimento e a evolução pararam.  O boom levou ao aparecimento de grande número de negociantes de oportunidade, que enxergaram na bicicleta como lazer uma fonte de lucros rápidos. Claro, que sem esforço ou trabalho, este segmento tende a uma certa estagnação, com a quantidade de bicicletas e acessórios ainda crescente, mas já sem aquela vontade inicial.  Evolução para a bicicleta como modal pode manter e salvar muitos destes novos negócios. 

Recife é uma cidade plana, de temperatura agradável quase todo o ano.  Mesmo em dias muito quentes, com sol a pino, a temperatura sobre o corpo é bem menor pedalando do que dentro de um ônibus comum.  Tem espaço para que o poder público vença o poder das empresas de ônibus através da formalização das rotas de bicicleta. Haddad, prefeito de São Paulo mostrou isto. Aracaju e Sorocaba também investiram nesse modal e só tiveram a ganhar! Resta saber quando os demais prefeitos do país vão deixar de lado os preconceitos e vão peitar a evolução necessária para transformar a bicicleta em um modal sério.

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Original ROGÉRIO LEITE @ 2010