22 de janeiro de 2018

NÃO PEDALE...

NÃO PEDALE

“Se eu pudesse dar um único conselho a você, que está lendo este texto, seria este: NÃO PEDALE

Acredite em mim, não PEDALE! PEDALAR é um ato de loucura.

Se você começar a PEDALAR vai perceber que, seu corpo vai doer, suas pernas vão cansar, seus pulmões irão sentir a gana desesperada por mais e mais oxigênio, suas mãos ficarão pesadas, seu bumbum vai doer.



NÃO PEDALE

Acredite em mim, se você começar a PEDALAR , vai perder as baladas de sábado à noite com os amigos e, num inverno qualquer, você vai acordar às 4 h da madrugada, vai comer uma porção de massa integral cozida apenas na água, sem sal e sem molho. Vai sair de casa no frio com uma temperatura de 5º, sentirá o ar gelado entrar pelos pulmões, sua pele vai arrepiar e, ainda assim, não terá vontade de voltar para cama.

NÃO PEDALE

Não seja como esses doidos que percorrem trilhas, respirando ofegantes, carregando garrafas com água, sugando pequenos saches de gel de carboidrato, com capacetes coloridos, fones de ouvido e relógios controladores de tempo e distância. Não seja mais uma pessoa que sai por aí pedalando sem destino, enquanto passa por carros parados em semáforos, ou por ônibus lotados.
Diga-me, quem em sã consciência trocaria o ar condicionado do carro ou o assento de um ônibus por uma pedalada ao ar livre, com vento no rosto e um visual incrível?

NÃO PEDALE

PEDALAR é um vício perigoso.
Você vai começar a falar uma linguagem estranha, seu vocabulário será inundado de, longões, singles, km, trilhas, altimetria, regenerativo, endorfina, seus amigos e familiares não entenderão quando você falar que ‘quebrou naquela prova’, e ficarão apavorados quando você disser que ‘pedalou 120km’ no pedal de ontem.

Quando você menos perceber seu armario terá mais shorts, breteles e camisetas do que roupas de pessoas comuns. As paredes da sua casa não terão mais quadros com lindas paisagens, estes darão lugar a medalhas com fitas coloridas e pedaços de papel com números aleatórios que mais parecerão formulas de física quântica, aos olhos das suas visitas. Mulheres que PEDALAM trocam a busca pelas medidas de mis, os famosos 90/60/90, por números estranhos, elas querem 36, 42, 90, 140, alguém entende?

CICLISTAS são pessoas estranhas, que comem sem medo, bebem sem culpa, que PEDALAM dezenas de provas durante o ano, ganham algumas outras não, mas festejam cada uma delas como uma conquista olímpica.
CICLISTAS são loucos, confie em mim.

PEDALAR vai te trazer a sensação de que você é capaz de ir sempre mais além. PEDALAR vai fazer de vocês pessoas loucas que começaram a PEDALAR e se tornaram viciadas, daquelas que se amontoam atrás de um pórtico de largada, que falam com desconhecidos no meio de um PEDAL . E vejam só, eles ajudam estranhos, incentivam pessoas que nunca viram antes a continuar PEDALANDO. Esses viciados não deixam os outros largarem o vício assim, no meio de um PEDAL . Eles te estimulam a querer sempre mais e mais… ahhh como são malvados estes viciados.

NÃO PEDALE

CICLISTAS são pessoas incomuns, eu diria até perigosas. CICLISTAS falam com estranhos, fazem conhecidos em cada PEDAL , se reúnem aos domingos às 7 h da manhã para PEDALAR em grupo, brincam de dar tiro, colecionam medalhas, possuem um corpo magro, uma mente saudável, fazem amigos de infância a cada PEDAL . Ouvi dizer que CICLISTAS são pessoas que sorriem demais, que se alegram com pequenas vitórias pessoais, que incentivam desconhecidos.

CICLISTAS são pessoas felizes, e isso, ahhh… isso é um perigo para a sociedade.

Então, acredite em mim, NÃO PEDALE.

Não corra o risco de se tornar um viciado incurável ou uma pessoa que possui felicidade genuína… não corra o risco de se tornar alguém melhor a cada dia.”

PS: SOU ESSE LOUCO INCURÁVEL, QUE NÃO CONSEGUE PARAR DE PEDALAR!!!!

16 de janeiro de 2018

TODOS OS CICLISTAS MAIS SEGUROS

Cena do vídeo da iniciativa TODOS OS CICLISTAS MAIS SEGUROS.
A lanterna na mão do narrador...
Amigos...

O post de hoje descreve uma iniciativa interessante de um grupo de ciclistas americanos, TODOS OS CICLISTAS MAIS SEGUROS. Eles se distribuem pisca-piscas para ciclistas menos afortunados junto com um pequeno guia rápido do ciclismo inteligente (em inglês) preparado pela Liga dos Ciclistas Americanos pela Bicicleta.  O pisca-pisca custa cerca de 10 dólares na Amazon.com, tem vários modos de piscar, é a prova d'água e recarregável. Ser recarregável resolve um dos problemas mais comuns dos ciclistas sem-teto, sem precisar adquirir pilhas para seu funcionamento. O objetivo além de tornar os ciclistas mais visíveis, também ajuda-os a pedalar de forma mais segura e a conhecer seus direitos como ciclista. Iniciativa muito interessante.  E tudo feito por voluntários e doações para aquisição dos piscas. Interessante que nos acostumamos a pensar na "riqueza" dos EUA, mas não vemos o qual solidários eles são, o quanto se envolvem em ações de cunho comunitário, de ajuda voluntária dos menos favorecidos.  Riqueza não é só dinheiro. É muito mais um estado de espírito.

Aqui o link para o vídeo sobre essa iniciativa. O Youtube faz uma tradução automática razoável para o português, nada erudito, mas ajuda a entender o vídeo.

Esse post foi baseado em um do Bike Commuters.com.

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15 de janeiro de 2018

O QUE É A GEOMETRIA DA BICICLETA?

[ALERTA ARTIGO LONGO]

Amigos...

Esse artigo é voltado para quem está querendo comprar uma bike e não entende patavinas dos detalhes técnicos, eu no meio.  Traduzi e coloquei aqui para ajudar quem precisar e para mim mesmo quando for trocar a "Blue Thunder 26' EX-Alívio NOW-Tuornay"pela "Green Machine 29' Deore Especial Gravel" (MEU SONHO DE CONSUMO!)... O artigo foi traduzido e adaptado por Rogério Leite, do original  "What is bike geometry", de Sarah Lauzé, publicado no site I LOVE BICYCLING.  Todas as imagens são do artigo original. Boa Leitura! 

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O QUE É A GEOMETRIA DA BICICLETA?

A geometria da bicicleta é a coleção de medidas (comprimentos e ângulos) que compõem um quadro de bicicleta. Resumindo, tudo em uma bicicleta pode ser alterado, mas a geometria não pode. Olhar os gráficos de geometria nos sites do fabricante pode ser confuso, mas todos esses números se traduzem em conceitos muito reais e compreensíveis.



Há muito a saber sobre a geometria da bicicleta, mas entender o básico pode ajudar você percorrer um longo caminho para garantir sua escolha da bicicleta certa para o seu estilo de pedalar. A geometria da bicicleta pode ajudá-lo a entender como uma bicicleta vai se comportar, como você vai senti-la e qual confortável ela será para você.

A maioria dos fabricantes de bicicletas fornece gráficos de geometria de bicicleta dentro da descrição da bicicleta, mas o que está incluído varia. A maioria incluirá o tamanho do quadro, os comprimentos do tubo da cabeça e do assento, o comprimento do tubo superior, a distância entre eixos e o comprimento da cadeia. Outros também incluirão medidas de pilha e alcance, ancoragem do garfo, desnível do suporte inferior e trilha.

"Pilha" e "Alcance"
Empilhar e alcançar são os dois elementos fundamentais que podem ajudá-lo a determinar de imediato, se uma bicicleta lhe corresponder. Isto é especialmente importante porque ajuda a padronizar o ajuste entre tamanho e fabricante. Mesmo que uma bicicleta seja rotulada como "média" ou 53 cm, o ajuste real pode variar em até 2 cm.

"Pilha" é a distância vertical (em cm) do centro do suporte inferior do quadro para a parte superior do headtube, onde o garfo passa pelo quadro. Dá uma indicação de quão alto é um quadro.
"Alcance" é a distância horizontal do centro do suporte inferior ao centro superior do headtube. Isso dá uma indicação de quanto extenso é um quadro excluindo o tronco.

Suporte da Mesa
O ângulo do headtube é o ângulo do tubo do suporte da mesa em relação ao solo, sendo o ângulo "folgado" ou "íngreme". O ângulo clássico do headtube para uma bicicleta de estrada é de 73 graus, portanto um ângulo mais íngreme (maior número) significará menos esforço para dirigir, tornando-o melhor para altas velocidades. Um ângulo mais lento (número inferior) pode exigir mais esforço para dirigir, mas se comportar muito melhor em baixas velocidades.  O comprimento do headtube é exatamente o que parece ser. Os headtubes mais longos resultam em uma posição de condução mais ereta. Os headtubes curtos baixam a frente da bicicleta, colocando você em uma posição mais aerodinâmica.

Inclinação do Garfo e Arrasto
A inclinação do garfo é a distância entre o eixo da direção e o centro da roda (ver imagem). Quanto mais afastado, maior será a medida da "Arrasto", e isso tem impacto na dirigibilidade da bicicleta. O impacto de uma pequena quantidade de arrasto resultará em uma bicicleta de manipulação rápida, o que significa que exigirá menos do ciclista e irá lidar bem com altas velocidades. A desvantagem é uma certa quantidade de espasmos, fazendo um passeio mais áspero. Uma grande quantidade de arrasto resultará em uma bicicleta de movimentação lenta, que vai dar mais trabalho ao ciclista para dirigir a altas velocidades, mas vai se sentir mais estável e suave.  Garfos com pouca inclinação e poucoa arrasto são típicos de bicicletas de estrada, enquanto garfos mais inclinados e com mais trilha são típicos de MTB e bicicletas urbanas.  E você que pensava que as speeds eram duras por conta da falta de amortecedor dianteiro?!?!?

Desnível do suporte inferior
O desnível do suporte inferior define o quão baixo você se sente na bicicleta. É medido pela distância vertical que o centro do eixo Z fica abaixo do eixo da roda.



Quanto maior o desnível do suporte inferior, melhor  e mais rápida será bicicleta em curvas fechadas, como esquinas, porque seu centro de gravidade é mais baixo, mais perto do chão. A questão é o ajuste do pedal, porque o suporte inferior não pode ser tão baixo de forma que os pedais raspem no solo quando a bicicleta se inclina nas curvas fechadas. È preciso haver um balanço dessa medida e do comprimento da pedivela.  Por outro lado, quando o desnível é pequeno, a bicicleta será mais estável em baixas velocidade, mas não vai ser muito boa de curvas em alta velocidade, exigindo mais ação do ciclista no guidão nas esquinas do caminho.

Ângulo do tubo do assento (seat tube)
O ângulo do tubo do assento é o ângulo do tubo do assento em relação ao solo. Este ângulo será geralmente entre 71-74 graus, e não varia tanto quanto o ângulo do headtube. Você pode efetivamente influenciar o ângulo do tubo do assento, alterando a posição do selim para ficar mais folgado ou íngreme (mais para trás ou para frente no trilho do selim).

Comprimento de Corrente
O comprimento da corrente é a distância horizontal do centro do eixo Z ao centro do cubo traseiro.



O comprimento da corrente afeta o comprimento da distância entre eixos (distância entre os eixos das rodas dianteira e traseira), bem como o manuseio da bicicleta. Bicicletas com longas correntes terão mais estabilidade, além de permitir espaço para sacolas, fazendo ótimas bicicletas de turismo e resistência. As bicicletas de estrada e speeds, no entanto, terão um comprimento de cadeia mais curto para um manuseio mais ágil.

Cada medida por conta própria pode dar-lhe um retrato sobre como uma bicicleta vai se ajustar a você e ser sentida no pedalar, mas todas dependem uma da outra. Para ter uma idéia, experimente olhar duas bicicletas com geometria muito diferente e, em seguida, montar cada um, prestando atenção em como ele lida. Você pode então consultar esses gráficos, escolhendo elementos que funcionaram e outros que não o fizeram. Para obter mais informações, obter um "bike fitter" profissional é sempre um ótimo lugar para começar a descobrir o que funcionará melhor para você e seu tipo de uso da bicicleta.

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OBSERVAÇÃO FINAL: Que tal você pegar todas essas medidas em sua bicicleta atual e te-las a mão na hora de comprar sua nova bicicleta?! Isso também vai ajudar a quantificar o seu "feeling" quanto a sua bicicleta e ver o que você quer corrigir na próxima (uma mais rápida, ou uma mais manobrável, ou uma mais "família na ciclofaixa móvel"!)...

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9 de janeiro de 2018

LADEIRAS, AME-AS OU...

Se não der para ir pedalando, EMPURRA.
Vergonha não é empurrar, mas desistir!
Foto: DAQUI

Amigos...

Versão livre das dicas sobre como enfrentar ladeiras, do blog I LOVE BICYCLING  by

Subidas no Ciclismo: erros comuns ao subir ladeiras.

Ame-as ou as odeie, subir ladeiras de bicicleta é uma parte inevitável do ciclismo (a menos que de alguma forma você mapeie rotas perfeitamente planas). Então, quando você chega na base de uma ladeira assustadora, qual é a sua estratégia para supera-la? Quando você está empurrando seus músculos no seu limite, você pode dizer a eles para "se calarem" quantas  vezes você quiser - não importa o quão duro você seja, eles vão ganhar essa "discussão". Um monólogo interno muito comum quando surge quando você se aproxima de uma ladeira: você começa a dizer a si mesmo para "atacar a ladeira!" Embora este mantra possa ser efetivo para manter sua resistência mental, como técnica geral, ela não funciona. Aqui estão alguns dos erros mais comuns que os ciclistas fazem nas escaladas, e como superar essas colinas ladeiras com confiança.

Passo
Atacar a ladeira pode funcionar se ela for pequena e você possa ver a crista desde o fundo. No entanto, se você entrar de forma muito agressiva, com certeza você se sentirá forte no início, mas uma vez que você atingiu um certo ponto, é fácil "bater na parede". Você sobreexige seus músculos e dispara sua freqüência cardíaca em vez de se estimular para uma subida longa. Se você se encontra muitas vezes desacelerando a meio caminho através de uma subida, pense em se retrair mais cedo e manter as pernas girando. Você terá então a energia para "atacar a ladeira" quando chegar ao último empurrão pelo topo.

Usando uma transmissão muito pesada
Pode parecer óbvio, mas muitos ciclistas são culpados de entrar em ladeiras em alta velocidade por causa dessa sensação de perna fresca. Como mencionado acima, pode parecer ótimo no início da ladeiras, mas logo você estará triturando essa transmissão e dando tudo para permanecer correto. Reduza antes de enfrentar a ladeira, mantendo suas pernas girando a 70 rpm ou mais. Se você perceber suas pernas enfraquecendo, reduza mais para manter seu rpm nesse intervalo.

Estresse e Respiração Curta
Nem todo mundo é um alpinista natural, e olhar para uma escalada difícil pode ser estressante mentalmente. Se você se sentir segurando seu guidão com um aperto muito forte, é um sinal de que você precisa trabalhar para relaxar seu corpo. Em vez de me perguntar se você vai conseguir isso e deixar o pânico entrar, quebrar a ladeira em segmentos em sua mente. Começando fácil, mantenha seu corpo relaxado e respirando o mais profundo e lento possível.
À medida que começa a ficar mais difícil, pense em engajar o seu core, achatando as costas e alimentando cada curso do pedal através do seu core. Escolha um marco à frente e foque nele. Depois de chegar, escolha outro. Dando-se estas pequenas vitórias pode ajudar a mantê-lo positivo e focado, não importa o que suas pernas estão dizendo.

Levantar-se do selim
Levantar-se do selim pode fazer você explodir mais cedo, pois coloca mais carga nas pernas, resultando em uma maior necessidade de oxigênio a ser entregue. Ao contrário, permanecer na sela mantém sua taxa de coração baixa. Claro, se você é um cavaleiro mais leve e tem praticado em pé e escalando, então não há nada de errado em usá-lo como um tempo para esticar as pernas e colocar algum poder extra, basta usá-lo com moderação.

Estar abastecido
Se você está se aproximando de uma escalada difícil, você quer estar bem abastecido. Isso não significa queimar uma barra de energia antes de bater uma ladeira, porque essa vai bater como uma pedra no estômago. Em vez disso, trabalhe com uma mordida e alguns goles de água a cada 20 minutos ou mais em um pedal com muita escalada. Se você começar a sentir tonturas e fraqueza, isso pode ser um sinal de que você não alimentou seu corpo corretamente.

Pedalando pouco em ladeiras
Você não vai melhorar em nada, desejando isso na realidade. Escalar é difícil, e nunca vai ficar mais fácil, mas quanto mais você se desafie, mais forte você ficará. Metade da batalha está em encontrar seu ritmo com a escalada. Uma vez que você consegue, você pode encontrar-se mesmo ansioso para que cheguem as ladeiras!

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8 de janeiro de 2018

O QUE TE FAZ PEDALAR MELHOR?

PEDALAR MELHOR NA CIDADE...FOTO: daqui

Amigos...

Estimulado por uma matéria no I LOVE BICYCLING (em inglês)  fiquei pensando no que nos faz pedalar melhor NO DIA A DIA, numa grande cidade, com um tráfego infernal (um dos piores do planeta!) e sem uma infraestrutura que nos proteja nas ruas.

Quem pedala sabe, pedalar é um ato extremamente prazeiroso. Mas todo o prazer que a gente sente, volta e meia sofre uma paulada. São motoristas que acham que compraram a rua junto com o carro, que fazem o que querem, com um poder público medíocre mas totalmente comprometido com os carros. Pedalar não só nos faz fortes, mas também é para os fortes, os controlados, os exigentes com suas próprias ações. Descuidou um pouco, atropelam você fácil.

Dentro desse espectro de ameaças, algumas coisas ajudam ou ajudariam mais, vamos a minha listinha:

  1. ...Mais Árvores. Muitas árvores. Todo ciclista é um defensor das árvores, da sombra que elas propiciam, da queda de temperatura que elas favorecem, ainda mais numa cidade conhecida por HELLcife. Sucursal do inferno na Terra, o Recife é quente o ano todo. Quente seco ou quente chuvoso. Mas quente, muito quente, e cada vez mais quente porque vivem cortando as árvores, sob a desculpa de estarem secas, morrendo, atrapalhando a rede elétrica, caindo em cima de carros.  Na verdade, a ideia é tirar todas e abrir mais espaço para carros, que foi o que levou as árvores a essa situação, espremida em minúsculas calçadas em ruas que antes eram alamedas arborizadas.
  2. ...Mais Cicloinfra.  Ciclovias em grandes avenidas. Ciclofaixas em avenidas e ruas menores. Ciclorotas com prioridade para a bicicleta colocada de forma bem declarada, em vias locais.  Quem pedala sabe que no HELLcife, a prioridade são os carros e sua vasta rede de "coletores de ISS" para a prefeitura. Todos as centenas de empresas que prestam todos os serviços para o carro e geram um horror de ISS. Carros também pagam muito ICMS, então o estado também quer mais e mais deles nas ruas.  Mas fora isso, os ônibus e suas empresas que financiam a eleição de políticos também querem seu quinhão. Então pra que ciclovia que tira passageiro dos "meus ônibus"? Nada disso. E TUDO nesse sentido para. O tal PLANO DE MOBILIDADE POR BICICLETA, foi uma espécie de "cala-boca" aos gritos dos ativistas. Não sai do papel. E por ai vai. Mas que cicloinfra ia ser um boom para as bicicletas na cidade, ia!
  3. ...Mais Cicloinfra 2. Bicicletários e paraciclos.  "É ruim" você pagar um horror por uma bike para deixa-la guardada no sol todo dia enquanto está no trabalho. Esses itens deviam ser obrigatórios em todos os negócios, sempre cobertos (bicicletários) e seguros (ambos).
  4. ...Mais Segurança.  Patrimonial pelo menos. Quem pedala vive de olho aberto para não virar mais um alvo da roubalheira na cidade.
  5. ...Mais Segurança 2. No tráfego, ter e sentir apoio dos órgãos de trânsito. Ser imprensado, ser atropelado, ser agredido nas ruas e ainda ter de se defender na CTTU, sendo quase sempre visto como culpado, mesmo que a situação diga o contrário, não ajuda ninguém.
  6. ...Menos Impostos. Pagamos um horror de impostos em qualquer bicicleta ou peça de bicicleta. Mas os carros volta e meia tem isenção disso ou daquilo, em outro exemplo de como o Estado privilegia o carro. Afinal, gasolina paga uma tonelada de impostos. Carros pagam uma tonelada de impostos. Suporte e manutenção de carros, idem.  O Estado olhar para os outros modais? Só se estiver doente!

Enfim, nem tem algo a ver com a reportagem original. Mas tem a ver com o nosso dia a dia, o que é quase igual!

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DE OLHO NA BIKE



Click nas imagens e veja as fotos ampliadas no PICASA NA WEB!
Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010