30 de junho de 2016

EU QUERO...



Amigos...

A discussão sobre se o capacete de ciclista serve ou não ao usuário comum, no dia a dia, não é o objetivo deste post.  Eu sou adepto da simplicidade e uma das coisas que mais me incomoda é o tanto de "coisinhas" que você tem de remover da bike toda vez que estaciona, para evitar furtos.  É lampadinhas, ciclocomputador, cestinhas não fixas, capacete, garrafa de água e claro, suas bolsas de qualquer tipo, etc. Muita tralha junta.

Então, esse capacete serve como se fosse um TUDO EM UM.

Primeiro, com essas duas câmeras, de frente e de ré, ia dar muita multa (se é claro, houver receptividade por parte do poder público!)... Depois, esse sensor de ponto cego que te avisa quem vem atrás de você, também é bem vindo. Lampadas de ré e sinalização, eu acho meio supérfluo, mas se tem deixa.  E musiquinha embutida, também é o bicho, porque podemos continuar mantendo o "radar" auditivo operando, mesmo ouvindo uma musiquinha de fundo.  Concentrar tudo numa peça só, facilita muito a vida do ciclista.

Mesmo que a gente não precise realmente...

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28 de junho de 2016

SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ...

 Amigos...

Seria tão legal se pudêssemos contar com este tipo de serviço em mais locais públicos do Recife.  Foto tomada no ano passado, com o serviço de PIT STOP DO RIOMAR,e com o seu ENORME bicicletário.  Tá que o Pit Stop não é só para bicicleta, mas e daí?!  A gente não conta com nada muito exclusivo mesmo.  Nada.




Pelo mundo a fora, bicicletários assim são padrão.  E que não se diga que NÃO TEMOS POR FALTA DE CICLISTAS.  Mais de uma vez, já vi o bicicletário do Riomar lotado.  Ali e no Plaza, ciclista é coisa séria.  Pena que o mesmo shopping que constroi algo assim, deixa o acesso do ciclista em sua "PONTE PARTICULAR", completamente desprovida de acesso.  João Carlos bem que podia dar uma pressionada no GEJUM para ele colocar uma ciclovia de acesso pela Agamenon até o Riomar... Já imaginou ir pedalando ao Shopping?  Forcinha ai, JCPM?!?!?


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26 de junho de 2016

PRECISA REPETIR...



Amigos...

Qual criança birrenta, motorista de ônibus parece teimar e não aprender com os simulados para lidar com os ciclistas. Passou o efeito dos treinos!!

Aquela história de colocar os motoristas em bicicletas e passar de ônibus "tirando a pele" deles, foi ótima, mas vários motoristas "esqueceram".  Ou então foi a rotatividade profissional!  A queixa geral tem sido dos motoristas voltaram a tirar finas e a desrespeitar os ciclistas, em nome de uma pressa diária.  A gente sabe que o problema é causado pela quantidade de carros nas ruas que dificulta o tráfego dos ônibus, mas como eles não podem descarregar sua frustração nos motoristas, descarregam nos passageiros e nos ciclistas.

A gente merece respeito, e nova rodadas de treinamento, especialmente como os motoristas novos, para ir sedimentando o comportamento civilizado nas mentes tacanhas de alguns monstroristas!

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A CARROCRACIA FINAL

Alguém vai botar ônibus numa avenida dessa largura (Brasília, Lago Norte)?
E essa ciclovia no acostamento!, Funciona?
Amigos...

Estive alguns dias em Brasília, à trabalho. Já postei aqui um breve comentário sobre o assunto, mas depois de algumas pedaladas, maturei melhor o que observei. Uma cidade em que o transporte público não presta,  força a sociedade a usar o transporte privado, o carro.  Se a cidade tem infraestrutura para bicicleta, isto ainda não significa que ela vai ser usada. Algo como uma "cultura da cidade" afeta essa decisão. Brasília foi criada para o carro, e ao longo do tempo, não mudou essa mentalidade. O número de ciclovias está aumentando muito e o de ciclistas também, mas ainda é uma quase inexpressiva minoria, que você vê pouco nas ruas.

Observar Brasília é constatar que:
"quanto mais espaço, mais carros"
"construa a infraestrutura que os ciclistas aparecem"
"uma cidade sem transporte público decente nunca vai deixar de usar o carro"

Em uma escala mais compacta, apertada, sufocante e francamente claustrofóbica, Recife é igualzinha. Sem planejamento, mas ansiosa por ser mais do que é, Recife foi forçando o carro onde deu. Alargou ruas na marra, sacrificou calçadas, botou árvores no chão, imprensou todo e qualquer obstáculo a passagem do "santo carro".  Recife queria ser Brasília, A CARROCRACIA FINAL, mas é muito caro, tem de "armengar" uma soluçãozinha "mequetrefe" para ver se resolve. E não resolve, claro!

Então, estamos fadados a continuar apertados, preso em engarrafamentos sequenciais, em um sofrimento dantesco a qualquer povo...

Ou comprar uma bicicleta e "correr pro abraço"!!!

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21 de junho de 2016

REPORT DO "PARAÍSO"...SQN!

Assim, de longe, haja espaço!

Amigos...

Se tem um lugar na Terra que pode ser considerado como o PARAÍSO dos carros, esse lugar é Brasília. Apesar de já ter algumas iniciativas como Metrô e construção de ciclovias, ainda é uma cidade onde ficar sem carro é sofrer.  Passei uns dias por lá e observei como deve ser difícil a vida do ciclista e do pedestre em uma cidade com avenidas de largura quilométricas, com canteiros gigantescamente cheios de árvores, e passagens de pedestres separadas por distâncias quase impensáveis.  É uma maratona conhecer a cidade, se não tiver um carro.  E outra se tiver, porque andar entre tantas entradas, saídas, fazendo um giro enorme para não ter cruzamentos e engarrafamentos, deixa qualquer um tonto.

Quanto mais espaço, mais carros...
Realmente, engarrafamentos como conhecemos no Recife, vi poucos.  Nas ruas, os carros andam em alta velocidade.  Frase de um parente: UM DIA MORRE UM MOTOQUEIRO, NO DIA SEGUINTE UM BICICLETEIRO! Mesmo onde tem ciclovias, algumas não são realmente protegidas. E quanto mais espaço se dá, mais carro tem (foto)! E isso para nem falar que todo mundo corre no limite das vias, muita gente tem carros grandes, é cheio de "sabe com quem tá falando" motorizado, e todo lugar fica a quilômetros.


Pedalar em uma das ciclovias do LAGO NORTE, um acostamento convertido em ciclovia, com brechas para as paradas de ônibus, e sem nem mesmo umas "tartarugas" para separação com o tráfego, é um ponto de risco na Capital Federal!

Andar por Brasilia exige atenção, paciência, e é coisa só para GPS!  Mas eu gostei da cidade. Como Recife, é plana, e creio eu, vai ter um futuro melhor para os ciclistas. Ao contrário do Recife, o governo de Brasília está implantando ciclovias em toda a cidade. Mesmo que algumas não sejam lá grande coisa, quanto mais, maior a probabilidade de aumento dos usuários. Faça a infraestrutura e os ciclistas aparecerão.  E Brasília está fazendo!

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10 de junho de 2016

PORQUE A LINGUAGEM IMPORTA QUANDO FALAMOS DE ACIDENTES ENTRE CARROS E BICICLETAS!

ARTIGO LONGO...
COMENTÁRIO PRÉVIO: Mudam as pessoas, os países, as cidades, mas isto podia ser o que o DIÁRIO DE PERNAMBUCO ou o JORNAL DO COMMÉRCIO, ou ainda um dos canais de TV da cidade fazem quando descrevem um acidente entre CICLISTAS e MOTORISTAS no Recife. Somos sempre os culpados, MESMO ESTANDO CERTOS.
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Na última semana, uma jovem de 27 anos morreu após uma "interação" com um caminhão de combustíveis no Brooklyn, N.York, EUA. Esta é uma forma NEUTRA de se expressar à respeito de uma notícia dessas. Essa mesma notícia foi dada por um noticiário americano em duas versões, e está sendo usada aqui para exemplificar o poder das palavras.  A mesma repórter deu as duas versões.  Na primeira, no dia do acidente, a repórter entrevistou os investigadores e deu a seguinte manchete e um trecho da notícia:

CICLISTA MORRE APÓS BATER EM CAMINHÃO DE COMBUSTÍVEL NO BROOKLYN.
Uma mulher andando de bicicleta para o trabalho foi morta depois que bateu em um caminhão de combustível na terça de manhã, no Brooklyn. 
A polícia disse que a ciclista de 27 anos estava na pista de bicicleta em direção ao norte e colidiu com o caminhão - que estava indo na mesma direção quando ele virou à esquerda em um cruzamento. O caminhão não tinha um sinal de parada. Investigadores disseram que a ciclista bateu na traseira do caminhão e foi puxada por baixo. Ela mais tarde foi declarada morta no hospital. Testemunhas disseram que a ciclista estava distraída em seu telefone celular.

No dia seguinte, a manchete e o texto haviam mudado:

MOTORISTA ENFRENTA ACUSAÇÕES QUANDO SEU CAMINHÃO FECHOU E MATOU UMA CICLISTA 
Uma mulher andando de bicicleta ao trabalho foi morta depois que foi atingida por um caminhão de combustível na terça de manhã, no Brooklyn. 
A polícia disse que ela estava na pista de bicicleta em direção ao norte e foi atingida pelo caminhão - que estava indo na mesma direção - quando ele virou à esquerda no cruzamento. Investigadores disseram que a ciclista foi puxada para baixo do caminhão. Mais tarde ela foi declarada morta no hospital. As autoridades disseram que a ciclista tinha o direito de passagem quando foi atingida. 

Observe que não existe mais referência ao telefone celular.

No artigo original, parece que o motorista fez a curva certa e que por olhar no celular, a ciclista se chocou com ele. Na versão corrigida, o motorista é colocado como culpado e levado preso.

Porque são versões tão diferentes? O cicloativista Doug Gordon observa que a polícia tem uma longa história de culpar as vítimas. E questiona os jornalistas que cobrem estes eventos de morte de vulneráveis nas ruas sobre porque é tão importante ser o primeiro? Porque não esperar e fazer a coisa certa!?  As palavras realmente importam e é como se existissem duas histórias diferentes aqui.  Uma culpa a vítima. Outra o motorista. E o único fato em comum as duas é que a ciclista está morta.

Original da Treehugger, daqui!

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3 de junho de 2016

AS PRIORIDADES DA PCR

CADÊ A CICLOFAIXA QUE ESTAVA AQUI?! A PCR COMEU...
No domingo passado, por conta do jogo no campo do Sport, a ciclofaixa de turismo e lazer
foi "interrompida" na Ilha do Leite, sem aviso, sem preparação. Ciclista que se vire, como sempre!
Foto: GERO@ 2016
Amigos...

Todos os dias temos notícias de ciclistas atropelados, de pedestres desrespeitados, de ônibus presos em engarrafamentos.  Ao assumir, a atual administração da PCR anunciou uma "inversão de prioridades", abrindo espaço nas "ruas dos carros" para as pessoas, para os ônibus, pedestres e ciclistas.  Mas em 3 anos e meio, pouco fez.  Os corredores de ônibus não são respeitados, invadidos dia a dia por motos e carros. Multas, dizem que tem, eu nunca soube de uma recebida. O plano cicloviário vendido como grande trabalho da atual administração, praticamente nada foi tocado. Calçadas? Será que as calçadas passariam numa pesquisa simples com os pedestres?!  Ora, claro que não.

Mesmo a tal CICLOFAIXA de Lazer e Turismo, obra para vender um "pseudo-envolvimento" da PCR com a bicicleta, não tem prestígio algum. Basta um jogo na Ilha do Retiro, e o braço Oeste fica inativo. Pior.  Ao invés de interromper logo no centro, arrasta os usuários até a ilha do Leite e larga o povo no meio do tráfego. Esquece que nem todos são realmente ciclistas, mas saem para fazer um passeio com as crianças, uma volta ali num domingo assim, meio chuvoso. E sem aviso, todo mundo no tráfego!!

Por isso, Sr.Prefeito, não tem mais nem meu voto (se arrependimento matasse!?!), nem meu apoio (o pesadelo nunca termina!), nem mesmo minha condescendência.  Se vire!

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DE OLHO NA BIKE



Click nas imagens e veja as fotos ampliadas no PICASA NA WEB!
Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010