30 de junho de 2010

FUTUROLOGIA...

Amigos...

Ontem pedalando no Corujaqueira até a Várzea, via Camaragibe, conversava com um colega sobre como as coisas acontecem no mundo. Quando a gente é novo quer "peitar" tudo, achando que as coisas se resolvem com "movimentos", "lutas", "mobilizações". Uma das coisas que você percebe quando vai passando o tempo é que desde que o mundo é mundo, as coisas se organizam de uma única forma. Tudo bem que a internet é uma coisa nova, que mobiliza virulentamente grupos variados e distantes de pessoas ao redor do mundo. Mas para o "feijão com arroz" local, ali na sua vizinhança próxima, as coisas continuam acontecendo da forma bem tradicional. O assunto era sobre como a cultura da bicicleta iria se instalar. A ansiedade de muitos, inclusive a minha, é de que vejamos logo os resultados e que o Recife vire uma Copenhagen, do dia para a noite! É ruim viu! Levaram 17 anos para fazer Pirapama que vai resolver o problema MUITO MAIS GRAVE de falta d'água?! Se é que vai mesmo!

Ai entrou minha mente de SCI-FIER (viciado em ficção científica) em ação. Nós temos nossos empregos e muitos começam a usar a bike para ir ao trabalho, para o lazer, para a escola, nos transformando em pedalistas. Em todas as oportunidade, nós os fanáticos, vamos vendendo esta imagem de pedalista a quem quiser ouvir, a quem perguntar ou não sobre o porque de usar a bike. Aliás, nem precisa perguntar sobre isto, a gente já vai vendendo, qual camelô, descambando qualquer conversa para a bicicleta e seu uso diário!

Isto se chama EXEMPLO e é aqui que começa a Futurologia!

No começo, você é visto como "exótico". É aquele que "vem de bicicleta para o trabalho, o doido"! Passa o tempo, e você se destaca no emprego, porque é mais tranquilo, centrado, saudável, equilibrado. E logo, passam do "porque de bike" para o "como é que se faz", a curiosidade normal do ser humano sobre o sucesso do outro. Logo, aparece mais um, e outro, e mais outro, todos querendo vir de bike para o trabalho também, pressionados pela baixa qualidade do transporte público, do tráfego pesado e dos preços do combustível e dos estacionamentos. O passo seguinte é que ao invés da sua isolada bike no estacionamento da empresa, passam a ter várias, muitas, um engarrafamento de bikes amarradas em todos os lugares.

Neste ponto, os funcionários pressionam a empresa para criar melhores condições com bicicletário e mais chuveiros (pressionados pelo "perfume" nauseabundo que exala de alguns apressados sem banho pós pedal na reunião semanal). Logo, a empresa passa a ter um bom bicicletário e demais infraestruturas. Isto está é claro acontecendo em diversos tempos nas empresas ao redor. E clariiiissssssiiiiimmmooo, que os candidatos a vereador, precisando de $ chegam nelas para "correr a sacolinha" com os empresários. Estes, antenados com as necessidades e riscos de seus funcionários, com o retorno que melhores condições de acesso teriam sobre sua empresa, cobram ciclovias, bicicletários, chuveiros públicos, etc destes candidados se eleitos. E é ai, que começam a rolar as pressões de todos os lados sobre os prefeitos eleitos, eles também carentes de apoio para seus projetos na Câmara de Vereadores. Assim, o jogo vai para frente.

A gente também pode se reunir de outras formas, criando entidades representativas ou mesmo entidades virtuais, fazer protestos, etc. Um abaixo-assinado com 10.000 assinaturas mostra que uma camada da sociedade tem interesses comuns e pressiona quem está ou quem quer estar no poder. Pode acelerar as reformas necessárias em âmbito geral, mas não se enganem, o resultado específico, a ciclovia na sua porta, vai sair de cada comunidade, de cada empresa, de cada ação mais localizada, mais perto de você. Reunindo quem pedala no seu bairro, na sua empresa, no seus grupos, é que iremos conseguir resultados mais específicos, mais localizados ali ao seu lado. É nos mobilizando e aos nossos círculos de amizade, vizinhança, etc que iremos alcançar o tão sonhado paraíso: ter Recife como uma cidade tão pedalável quanto Copenhagen!

É isto ou compre logo uma passagem e se mande para a Dinamarca!

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29 de junho de 2010

PERCEPÇÕES DO MERCADO...

Amigos...

Este post está sendo escrito em Junho de 2010. Cerca de 2 anos atrás eu comecei a procurar uma bicicleta para comprar, dois meses depois de voltar a morar em Recife. O mercado era igual a hoje, sem grandes alterações. Minha percepção sobre o segmento de usuários das bicicletas é que mudou. De um lado, comecei a notar quem é o usuário médio recifense de bicicleta e qual o perfil de consumo deste usuário na sociedade. De outro, mudou minha concepção como usuário da bicicleta, de objeto dedicado ao lazer para veículo multipropósito, ambientalmente limpo, e sustentável.

Se fossemos colocar os usuários em classes teríamos dois típicos. Primeiro, aqueles que têm sua bike para lazer apenas e gastam muito com ela, geralmente possuindo bicicletas de marcas, investindo em acessórios e em passeios e rotas de lazer. Depois, o trabalhador de baixa renda, que poupa a passagem de ônibus indo de bike, diariamente, dentro de Recife e com muita frequência entre os municípios da Região Metropolitana.

Estes segmentos são bem diferentes entre si, particularmente no seu perfil de consumo. O primeiro, investe em equipamento mais sofisticado e caro, muitas vezes importado. Investe em vestuário especial, bicicletas muito leves, rotas e trilhas em todo o Estado. Participa de grupos de passeios e aventuras, faz turismo levando a bicicleta e também faz cicloturismo diretamente (vai e volta com a bike). Têm nível cultural mais elevado e a grande maioria, tem carteira de motorista e dirige regularmente.

O outro, persegue durabilidade, baixo custo, eficiência no que consome. As bicicletas devem ser resistentes e terem baixo custo de manutenção. O investimento em vestuário especial, iluminação ou itens de segurança é mínimo. O nível cultural também é mais baixo que no primeiro grupo e costumam não seguir as regras de trânsito, expondo-se a mais riscos. São os que mais precisam do apoio público na construção de cicloinfraestrutura, e os que menos recebem de volta. Não participa de passeios ou grupos, apenas usa a bicicleta para qualquer lugar que queira ir.

Apesar de não ser um destaque, também tem crescido dentre os do primeiro grupo, o número de pessoas que não suportam mais o tráfego e resolvem usar suas bikes de lazer para o deslocamento diário. Provavelmente, ambos os segmentos destacados caminham para um segmento único de pessoas que passem a usar a bicicleta como veículo. Isto não vai se dar muito rapidamente, porque os gestores do tráfego recifense vivem um dilema ovo-galinha: não se constroi para os ciclistas porque eles não estão visíveis, e eles não se mostram muito porque não temos uma estrutura de tráfego adequada a eles.

O Recife é uma cidade plana e é altamente indicada para o uso da bicicleta como meio de transporte. E faço disto meu objetivo declarado aqui no P&O, e conto com o apoio de vocês!

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28 de junho de 2010

CICLOCULTURA PARA O MUNDO

Amigos...

Quando existe mesmo o comprometimento dos gestores com a sua população e não com o "poder do dinheiro", observamos em todas as ações este comprometimento. Quem já leu aqui sobre a relação Dinamarca com as bicicletas, e der uma olhada no vídeo abaixo, vai entender do que estou falando. Um passeio de bicicleta, de sua cultura e de sua forma de viver no Pavilhão da Dinamarca na Feira Internacional de Xangai. Apreciem!

Pavilhão Dinamarquês na Feira de Xangai veja ampliado no Vimeo.



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JOÃO PESSOA... EXEMPLO?!?

Amigos...

Acabo de montar um mapa INCOMPLETO das ciclovias que observei em João Pessoa neste final de semana. Não fui lá para isto, era um final de semana de descanso. Mas as bicicletas parecem me perseguir, estavam em todos os lugares, por mais distantes que fossem as praias de minha escolha! Será que de repente começo a ver mais bicicletas ou elas sempre estiveram aí e eu é que era cego?!

As vias que consegui identificar enquanto estava passeando na cidade eu coloquei neste mapa do GOOGLE MAPS. Não parece muito, mas percebe-se um espírito de integrar. A pergunta a se fazer com os usuários de bicicletas em cidades do nordeste é quem será mais beneficiado com as ciclovias? O usuário médio a que se destinam estas obras não é um grupo de ciclistas de final de semana ou apenas um lote de turistas que visitam a cidade. O real beneficiário destas ciclovias é aquele que todo dia desloca-se de sua casa nos bairros da periferia para trabalhar nos bairros mais ricos das cidades. E faz isto de bike para não gastar dinheiro nem vales transporte com o ônibus. Assim, ciclovias bem construídas, integradas e bem colocadas no mapa social da cidade tem um papel de distribuição de renda e benefícios a sociedade. Vejam o mapa!


Click no mapa CICLOVIAS DE JOÃO PESSOA para vê-lo no Google Maps, em tamanho maior


São estes usuários que precisam de mais apoio e interesse do poder público, e aqueles que menos recebem atenção porque simplemente não existe interesse por eles na mídia. Os esquecidos da cidade pedem atenção, e os gestores de João Pessoa parecem estar mais atentos a eles que os de Recife!

Nossa luta por ciclovias integradas e bem postas em Recife precisa ter este objetivo. Favorecer aqueles que não tem voz junto a mídia, os esquecidos que pedalada a pedalada, enchem a cidade com suas bicicletas. De vez em quando aparece um político bem intencionado em colocar a bicicleta no seu lugar. Infelizmente, interesses nada interessantes gastam parte do tempo, da verba e do interesse deles, em obras perdidas como a CICLOFAIXA DA CAXANGÁ e logo abandonadas, às vezes, pela metade, como a CICLOVIA DA PE15.

Como em São Paulo, que está simplesmente ignorando o seus ciclistas e aquilo que as cidades do seu entorno estão fazendo, como Sorocaba, Recife está ignorando o que seus vizinhos fazem. Fecha os olhos para uma grande oportunidade de melhorar seu trânsito, favorecer seus esquecidos e se alinhar com as melhores cidades do mundo para se viver. Em troca, ganhamos mais avenidas, pontes e espaços para os carros logo entupirem novamente. Até quando seremos ignorados?!!?

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27 de junho de 2010

ACORDA RECIFE!!!

Amigos...

Primeiro foi Aracaju que investiu e continua investindo pesado na bicicleta como forma de promover a mobilidade individual, com a implantação de 70km de ciclovias e ciclofaixas, e agora com bicicletários e paraciclos. Neste final de semana, descobri que JOÃO PESSOA, também está investindo em mobilidade com as magrelas.

Havia estado em JP em fevereiro passado e nada havia visto de novidade. Como se brotasse do solo em Maio passado, a prefeitura instalou uma ciclovia na Orla da cidade, entre a Ponta do Seixas e o Hotel Tambaú, e abriu espaço para a disponibilização de um sistema de aluguel de bicicletas pelo celular, nas praias. As primeiras 3 estações já estão em funcionamento, e em apenas 2 meses de funcionamento, cerca de 600 pessoas estão já cadastradas no sistema, e nos finais de semana, faltam bicicletas para quem quiser! A diária custa R$ 5,00 e o passe mensal, R$ 15,00. Tudo funciona pelo celular e com o cartão de crédito.

É um derivado do sistema SAMBA, projetado pela SERTEL, empresa PERNAMBUCANA! Um verdadeiro "CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU"! Temos a empresa, desenvolvemos a tecnologia, mas continuamos a vender para o outros, sem acreditar nele em nossa própria cidade!
E não é por falta de interesse da empresa, creio eu! Mas resultado de uma burocracia entravante e desmedida! Para mais detalhes, vejam as fotos!


Aproveitei a oportunidade e girei pela cidade de João Pessoa, "farejando" estruturas cicloviárias. Não consegui determinar quantos quilômetros de ciclovias existem, mas duas características me chamaram a atençao: as ciclovias são funcionais e integradas. A partir da ciclovia da Orla, fui ver a ciclovia Mangabeira-Seixas e a de Manaíra, que juntas com a da Orla, vão compor um sistema integrado que só vai favorecer os pedalistas. A cidade já conhecida pelos muitos ciclistas e equipes de ciclismo, passa a mostrar sua face pedalista, com gente indo e vindo do trabalho usando a bicicleta nas ciclovias, via mais segura para o tráfego do trabalhador! Para fazer isto, a prefeitura reduziu as vagas de estacionamento para automóveis e abriu espaço urbano para a maioria da população que não tem carro!

Nossos vizinhos estão fazendo mais do que apenas colocar bicicletas para alugar! Eles estão abrindo caminhos! ACORDA RECIFE! VALEU JAMPA!!!

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24 de junho de 2010

FERIADOS JUNINOS...

Amigos...

Estou aproveitando os feriados Juninos em uma pequena viagem fora do estado. Dia 27 estou de volta! Aproveitem e pedalem bastante! QQ coisa importante, tentem mandar email ou me contatar no celular.

An arrriêêêê, An avantoououuu... Brasil!

23 de junho de 2010

ESTAMOS FAZENDO SOMBRA...

Foto: EcoVelo!

Amigos...

Tenho percebido alguns sinais inequívocos de que de alguma forma a bicicleta está começando a incomodar a indústria dos motorizados leves. Vamos a eles:
  • Primeiro, percebo um aumento elevado na quantidade de blogs, sites e outros pontos de contato virtual ao redor do mundo, dedicados a magrela.
  • Depois, noto uma elevação da quantidade de pessoas que estão sempre ligadas ao que ocorre no mundo, tipo marketeiros, publicitários, nerds, geeks, etc, que passam a pedalar muito, ou em passeios organizados ou para todos os lugares e todas as horas.
  • Também observo a grande quantidade de bicicletas e e-bikes desenvolvidas como "solução de transporte complementar" por fabricantes de carros, que de uma hora para outra perceberam que "precisam" oferecer isto para o seu mercado. Não parece estranho isto?
  • E finalmente, começo a farejar que alguns destes antenados, defendendo quem os alimenta - a indústria dos motorizados leves - começam a criar campanhas publicitárias e peças de marketing, se opondo a bicicleta, às vezes de forma sutil, às vezes de forma bem óbvia, para não "prenderem o rabo" no futuro.
Sinais dos tempos? Posso estar enganado, mas me parecem sinais de que de uma forma ou de outra a magrela está fazendo sombra sobre os desejos e vontades dos fabricantes de carros e motos, que para garantir sua posição estratégica na mobilidade mundial futura, está tentando formar a opinião das pessoas na direção da opinião deles, enquanto investe em formar uma mentalidade de intermodalidade que garanta seu espaço no futuro, que eles julgam líquido e certo.

Certamente, não seria o caso de pensarmos que estes fabricantes, movidos a lucros fantásticos com um faturamento de milhões, quisessem entregar tudo isto de bandeja para outros fabricantes de veículos leves, que não faturam tanto, mas que são mesmo a solução para os excessos cometidos contra a natureza e no uso do espaço público cada vez mais reduzido. E com tantos recursos, as agências de publicidade, onde estão muitos usuários das bikes - os antenados - viram reféns do lucro imediato, produzindo peças nas quais "vendem" a idéia do carro em cima do bem ou mal da bicicleta, sem se sujarem muito, porque elas mesmo perceberam que o futuro está fazendo sombra dentro de casa. E não tem como qualquer um escapar dela!

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22 de junho de 2010

ESTÁ NA MODA!

Amigos...

E se você tiver alguma dúvida sobre se a bicicleta está ou não na moda, por favor, assista a este vídeo do desfile da marca masculina MONCLER no velódromo de Milão, onde os modelos são ciclistas e toda a coleção é inspirada nos ciclistas do passado, ou como dizem, VINTAGE.

Moncler Gamme Bleu Spring/Summer 2011 Runway from LAT Videos on Vimeo. Via RIDING PRETTY

E ainda temos dificuldade para encontrar uma simples bermuda de ciclista GG na cidade?! O uso da bicicleta como meio de transporte no futuro é uma coisa certa. Mais e mais cidades estão aderindo, mais e mais negócios estão sendo criados em torno da bicicleta, e é apenas questão de tempo que isto se torne uma coisa normal. Passaremos a ver pessoas pedalando nas novelas da Globo, gente indo de bike nos seriados que passam nos canais pagos, mais e mais notícias sobre a bicicleta na mídia.

Só os nossos políticos ainda não viram nisto uma grande oportunidade de se revelarem contemporâneos da modernidade que a "magrela" está trazendo para o mundo! Se liga Prefeitura do Recife! Se liga Governo do Estado!

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ALIVIANTES

Amigos...

Se faltar grana para comprar um capacete, aproveite a idéia abaixo!
Foto via BIKE HUGGER / DE Cliff Nordman’s flickr

Pelo menos deve ser mais fresquinho que os de poliuretano ou isopor!

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21 de junho de 2010

PALMARES PRECISA DE AJUDA

Amigos...

A cidade de Palmares foi severamente atingida pelas cheias ontem e antes de ontem. A devastação foi enorme.

Nossa colega de pedal, TIÇA PROTA, está recolhendo roupas e lençoes para tentar ajudar as pessoas de lá. Quem puder colaborar, entrar em contato via email (rp3@dejure.com.br) para que ela providencie buscar as doações, até quarta feira que vem 23 de junho!

O que estiver sobrando na sua casa, pode fazer a diferença para quem nada tem nestas horas!

AQUELA ERA MINHA RUA...

Amigos...

Nasci e cresci em Recife, morei desde criança no Prado, quase Bongi. Era uma rua de barro, hoje asfalto, transversal à Estrada do Bongi, cheia de crianças brincando. Quase todas as casas tinham um carro, e a maioria das crianças, bicicleta. Ganhei a minha primeira ali, uma Monark Galaxy, vermelha e branca. Era uma bicicleta semi-utilitária e não criava sonhos agressivos em quem usava, como as Caloi Tigrão de um vizinho! Foi comprada por meu pai, acho eu, para estimular a pedalada! Foi com ela que aprendi a pedalar ali, e gostei muito dela. Só não lembro o que aconteceu, onde foi parar!

Alguns anos depois, estava maior, e ganhei uma Monark Monareta Azul metálica, aquela que foi minha companheira por um bom tempo, participando dos primeiros passeios ciclísticos da Primavera. Era uma companhia, sem grandes investimentos, um veículo que nunca foi considerado como tal. Apesar de que naquele tempo muita gente já usava as Barrafortes da Caloi ou as Barracirculares da Monark para ir ao trabalho, a minha era um objeto de lazer. E eu gostava muito!

A cidade cresceu, a rua em que morei, aquela que era a minha rua, saiu de mim, fui para longe, e troquei de bicicleta. Já grande comprei minha primeira Monark 10. Não gosto de mudar de time, a Monark sempre foi a que eu tive, era o que tinha de ter. Com ela rodei bastante, sempre nos finais de semana, sózinho ou com um ou outro amigo. Não existiam grupos, a gente não usava lycra, capacete, luvas! Foi um tempo bom, de tranquilidade no tráfego. Não se ouvia falar de acidentes, de fechadas de ônibus, de atropelamentos!

O tempo passou, a Monark 10 também. Fui morar fora, e arrisquei comprar uma Caloi Altus. Mas Salvador não é uma cidade tão ciclável quanto Recife. Para onde me virava, uma ladeira, intransponível! Ainda tentei por dois anos, mas depois, a encostada foi passada adiante. Gostava dela. Mas não gostava das teias de aranha e da maresia que se acumulavam nela.

Voltei Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço, e as bicicletas que me reapresentaram a cidade. Mas a minha rua não é mais aquela. Calçada, mas vazia, só carros passando de vez em quando, faltam os gritos da criançada, ninguém mais brinca na rua hoje em dia. Como eu, a rua envelheceu. Mudaram ela e eu. Restaram alguns amigos, o nome da rua, e as lembranças das primeiras pedaladas por ela. Ali aprendi a pedalar e a viver, mas a vida anda para frente e se pararmos de pedalar, a gente cai.

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18 de junho de 2010

ESTIMULATIVOS

Amigos...

Quando a preguiça bater, quando a ladeira parecer intransponível, lembre-se deste vídeo.



Ela está fazendo a RACE ACROSS AMERICA 2010 (RAAM 2010), uma TRAVESSIA dos Estados Unidos, de costa a costa, de bike movida pelos braços! Mais de 5.000 km! Você ainda acha que subir a ladeira de Aldeia é muito?

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A BICICLETA, O CARRO E A CHUVA...

Amigos...

Sem querer ser mais chato do que já sou, bato aqui pela milionésima vez na necessidade de pensarmos direitinho o uso dos nossos carros. Esta semana e ontem em especial, a chuva castigou Recife, alagou tudo, encharcou o solo, derrubou barreiras, matou! Grande parte do problema decorre do aquecimento global. O clima está maluco, maio quase sem chuva, e toda ela em um único dia!

O carro gera problemas variados:
ESPAÇO - Ele ocupa de 6 a 8x o espaço nas ruas, piorando o tráfego, aumentando o consumo de combustível e a poluição, piorando o problema do clima!
CONSUMO - Ele consome combustível FÓSSIL que, na grande maioria das situações, não é justificável: o motorista está sozinho indo ao trabalho, ou rodando para perto de casa, ou ainda para algum local que dá para ir de ônibus. E isto afeta o clima!
CONGESTIONAMENTO - O espaço não dá para tantos carros. O resultado, engarrafa tudo. E nisto o transporte público fica ainda mais prejudicado. O que seria solução passa a problema, já que o díesel também polui e muito o meio ambiente.

Então deixe seu carro em casa sempre que puder. Pense e repense se não vale a pena pegar um ônibus para seu trabalho, levar os filhos a escola ou ir ao mercado. Cada vez que vc pensar em sair de casa, avalie se o que vc vai fazer justifica MESMO o uso do carro. Se cada um usar o carro com consciência, isto não vai resolver o problema ambiental, mas vai fazer a vida na cidade mais tranquila e mais suave!

E cadê a bicicleta? Ela está passando ao seu lado, sem você nota-la. Ela já deixou você preso um tempão no tráfego enquanto ela já chegou ao destino. Pedalar é uma solução excelente para o Recife. Só precisamos experimentar um mês. O vício pega logo, e nunca mais pensamos em dirigir como única alternativa!

E não esqueça, continua a campanha CICLOVIAS JÁ! Em breve, teremos um abaixo-assinado para você se sentir responsável pela qualidade de vida na nossa cidade! Fique atento!

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17 de junho de 2010

BICICLETÁRIOS DECENTES!

Amigos...

Uma das coisas que me faz desistir de ir de bicicleta é saber que ao chegar ao meu destino, terei de deixar a "Viúva Negra" largada em qualquer lugar, amarrada mas não totalmente segura. Para ir e vir, nossa luta por ciclovias e ciclofaixas é essencial, mas para o crescimento do uso da bike como meio de transporte, bons bicicletários são fundamentais! Normalmente, ficamos esperando que o poder público crie estes espaços, a preços módicos. Americanos que são mais do tipo "deixa que eu faço e faturo", resolvem isto em dois tempos! Olhem o vídeo abaixo, e babem. Está em inglês, mas só de ver já dá água na boca, nem precisa entender. Atenção a tal tabela de preços!



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NOSSO PAPEL NESTE LATIFÚNDIO...

A REUNIÃO DO GTCM

Amigos...

Ontem estivemos na reunião com o Grupo de Trabalho das Ciclovias Metropolitanas (GTCM), que apesar da chuva recebeu a atenção de umas 10 pessoas de diversos grupos de ciclistas e outros ciclistas independentemente organizados!

Depois de um papo sobre o que foi feito neste período de 1 mês desde a última reunião, e depois de ouvirmos um breve relato sobre os trabalhos do GTCM neste período e sobre Aracaju e seus 61 km de ciclovias, entramos na apresentação da sistemática de contagem de ciclistas por fotos, como proposto no Manual editado pela Associação Transporte Ativo. E chegamos aquilo que considerei como melhor resultado da reunião: a definição dos papéis corretos desta participação nossa.

A sensação inicial de todos quando fomos convidados era de que seríamos parte do GTCM efetivo que está elaborando as propostas. Na verdade, somos "a voz das ruas". O GTCM existe sem nós congregando vários órgãos articulados pela Secretaria das Cidades (SECID) com o Marcelo Bione à frente. Nós somos os representantes da massa ciclistica, pessoas que usam a bicicleta em passeios, mas também aqueles que o fazem para o trabalho e para deslocar-se para qualquer outra atividade. Nós somos a sociedade civil.

Nestas reuniões, nosso papel é de trazer as demandas da sociedade, por ciclovias, por melhores condições de tráfego, por educação dos ciclistas e motoristas, por solicitações para que o órgãos envolvidos no GTCM sejam alertados para problemas que afetem aos ciclistas, para propor rotas, esquemas, cobrar soluções corretas. Lá, nossa voz é consultiva. E lá, o GTCM apresenta o que está sendo estudado para ouvir nossa opinião, nossas alterações, nossas sugestões.

Trabalho ativo? É e continua sendo responsabilidade dos órgãos envolvidos, articulados pelo GTCM rumo a uma sociedade em que a bicicleta esteja plena e seguramente inserida!

E só isto?! Então não faremos nada ativamente?

NOSSA PRIMEIRA AÇÃO

Errado! Nossa parte ativa tem outro foco, não vamos definir diretamente qual via tem de ter uma ciclovia, por exemplo. Mas cobrar a necessidade de ciclovia para quem trafega entre duas áreas da cidade. E cobrar com números, com assinaturas, com registro do risco corrido, com o número de ciclistas que passam entre as áreas! Resumindo, com nossa mobilização é que o GTCM irá ter motivos para ser 'empurrados' na direção que queremos e gerar uma ciclovia que atenda a situação.

E como temos vários executivos, nossa primeira ação já foi definida: um abaixo-assinado entre ciclistas e usuários, coordenado pelo Vereador Alexandre Lacerda, para reunir assinaturas dentro dos grupos de ciclistas, para ser colocado nas lojas, ser levado a todas as reuniões, para conseguirmos umas 3.000 assinaturas e mostrar ao GTCM que precisamos de CICLOVIAS JÁ!

Não queremos perder o momento: COPA DE 2014 com diversos investimentos na área de mobilidade, Via Mangue, Corredor Norte-Sul, todos estes projetos precisam ter ciclovias decentes amarradas a eles. E outras virão.

Aguardem, então, colegas do pedal! O abaixo-assinado das CICLOVIAS JÁ vai rodar em todos os grupos em breve!

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16 de junho de 2010

INICIATIVAS CICLISTICAS INDEPENDENTES...


Amigos...

O P&O relata com certa frequência a inclusão da bicicleta no dia a dia, em cidades pelo mundo a fora. Os gestores destas cidades começaram a perceber que os carros, como solução de mobilidade individual, deixaram de ser a grande alternativa em suas cidades. É impossível simplesmente achar espaço para que cada indivíduo tenha 6 a 8x mais espaço que sua própria sombra! As cidades precisariam crescer de dentro para fora, triplicando a largura das avenidas e quadruplicando as distâncias entre qualquer coisa para poderem acomodar os carros que já rodam hoje! Ou então, a gente teria de encolher, como os personagem de "A Chave do Tamanho" de Monteiro Lobato!

Acontece que muitos gestores ainda não acordaram para esta necessidade. Seja por que não enxergam, seja porque pen$am demai$ em $i me$mo! E na brecha deixada por administrações municipais assim, surgiram o que chamo de movimentos ciclísticos independentes ou MCI! Ciclistas e cicloativistas que resolveram "fazer ciclovias com as próprias mãos e recursos, como forma de 'acordar' o poder público para uma necessidade da sociedade". Movimentos assim têm aparecido em São Paulo, com "ciclofaixas clandestinas" como as descreve a mídia. Ou em placas espalhadas pelo trânsito pedindo respeito ao ciclista. Também são representativos destes movimentos a própria BICICLETADA e a PEDALADA PELADA, movimentos de quem não aguenta mais discurso, e quer ver ação, e para tal, arregaça as mangas (ou tira a roupa) para chamar atenção para a necessidade de implementar políticas voltadas para o uso da bicicleta como meio de transporte!

O poder público tenta se mexer, mas não faz muita força. Em Recife até tem um Grupo de Trabalho para as Ciclovias Metropolitanas tentando dar um rosto público aos cicloativistas e definir ações efetivas para a inclusão da bicicleta como meio de transporte. Mas a iniciativa ainda é muito incipiente, e vai demorar a produzir resultados práticos. O certo é que só vamos ver alguma coisa no dia em que o sr. prefeito do Recife se dignar a subir em uma bicicleta e pedalar de sua casa até a Prefeitura em um dia de semana, no horário de trabalho, para sentir na pele que tudo que queremos é respeito! Ou quando elegermos um ciclista para prefeito!

Queremos que a prefeitura se lembre da gente, que atue deixando claro aos demais usuários das vias públicas que o espaço público deve ser compartilhado. Ou ele faz sua parte, criando e pintando ciclofaixas e colocando sinalização adequada na cidade, ou vai ter de gastar os mesmos recursos para limpar a sinalização "clandestina" e a esconder as ciclofaixas "improvisadas"! Ele tem opção, mas teria peito?!

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15 de junho de 2010

ENTUSIASMO HEXACICLISTICO!


para aliviar...hehehehe

Amigos...

Hoje no Caderno C do Jornal do Commércio, o Arnaldo Jabor fez um interessante paralelo sobre os resultados do Brasil nas Copas anteriores e o desenvolvimento do país. De forma saudosista, lembrou que a Copa perdida de 1950 no Maracanã para o Uruguai, marcou de forma negativa o povo brasileiro. E se houvessemos ganho aquela fatídica partida, teríamos um outro país! Pode ser. É terreno do "E se" e isto dá pano para muita manga!

O que tenho certeza, já tendo vivido para ver 10 Copas, é que o País tem mesmo um momento de grandeza, de orgulho de si, quando ganha uma Copa do Mundo. Neste momento, TODOS esquecemos a miséria que ainda crassa em alguns rincões, as filas nos hospitais, a baixa qualidade da educação, a roubalheira e os desmandos dos políticos (um perigo, porque o povo fica cego, mas os políticos ganham olho$ extra$!), e os problemas do tráfego, e no dia a dia caótico, sanguinário, violento. Neste momento, podemos tudo!

Hoje começa mais uma caminhada para um destes momentos ou para um daqueles de 1950, não temos como saber qual! Só podemos torcer. Torcer para ganhar, mesmo não jogando o futebol arte que nos fez famosos. Torcer para que ganhando, as pessoas apliquem esta onda de energia e entusiamo na construção de um país melhor, com mais justiça, com mais empenho e honestidade. Que este entusiasmo "baixe um caboclo" da honestidade nos políticos, que parem de pensar nos seus bolsos e pensem mesmo nas pessoas e nas suas reais necessidades. E naquilo que conseguirão ser se um dia o Brasil deixar de ser o PAÍS DO FUTURO, para ser a potência que pode ser!

Mas se não forem, vamos continuar de olho, viu galera! De olho no $... Para que a Copa de 2014 não vire a dívida até 2114!

E vamos PEDALANDO, OLHANDO & TOCANDO nossas vuvuzelas rumo ao Hexa!

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14 de junho de 2010

ÔNIBUS, PARA QUE TE QUERO?!


Amigos...

O foco da mobilidade em todo o País sempre foi o transporte motorizado, e cada indivíduo com seu carro, o sonho da mediocridade nacional, da falta de visão coletiva a falta do mínimo juízo!

O carro ocupa um espaço em torno de 5-10 m2 das vias públicas ao se deslocarem. Observem que a VIA É PÚBLICA mas o deslocamento do carro leva apenas um ou dois indivíduos que passam a ocupar entre 5 e 10m2 de área de todos nas ruas. Por outro lado, os ônibus são veículos que ocupam o espaço de 2 a 3 carros, mas podem levar cerca de 40 pessoas sentadas e mais um tanto em pé, onde cada um passa a ocupar um espaço muito menor que o ocupado pelos carrocratas. Sim, uma "casta" superior dotada de motor e rodas, soltando CO2 e outros resíduos ambientais, desloca-se com seu espaço amplo, "acima" dos demais. A soberba e a arrogância ficam por minha conta!

Devo porém ser solidário com estas almas perdidas, incapazes de deixar suas 5 rodas em casa (4 pneus e um volante, afinal a maioria não tem um "Jaimes" para guiar seu possante!). Sou solidário porque já vi o que é chamado de ônibus em grande parte do Brasil e também porque já vi o que é possível neste setor, pelo mundo à fora. Ônibus no Brasil está longe de ser chamado de confortável. Na maior parte das frotas só podemos chamar eles de m... mesmo!

Primeiro, são altos, muito altos! Os fabricantes parecem ser "filhos de chocadeira", não se lembram da mãe e do pai, idosos. Ou talvez nem precisem, porque devem ter carros para eles tb! Mas e todos os demais idosos do país? E os cegos que ficam nas paradas a mercê de qualquer um que lhe informe qual ônibus parou ali na frente dele!? E os paraplégicos, que precisam implorar a boa-vontade do cobrador, esta figura tão fora do tempo, que se digne a descer o elevador para transporta-lo?! E isto, se tiver elevador! Aqui vale dizer que os ônibus são altos para poder andar nas nossas "avenidas", entre aspas porque, no máximo, ironia é o que se pode usar para descrever tamanha coleção de remendos, buracos, desníveis, e toda a sorte de "tronchuras" mantidas pelos gestores da cidade!

Depois, faz tempo que se sabe que Recife é quente. Aqui até no inverno, faz 28-30oC e não só no Recife. O Brasil todo tem picos de temperatura em ambos os extremos. Eu sei que AR CONDICIONADO representa duas despesas: o gasto adicional de diesel e a manutenção do aparelho. Mas somos um dos povos mais criativos do planeta e continuamos fazendo ônibus em cima de plataforma de caminhão, como qualquer MARINETE, e com um péssimo sistema condicionamento ambiental?!! Os ônibus são sem excessão: quentes demais no verão e ainda mais no inverno, trafegando todos fechados com as chuvas!

Que os fabricantes botem designers DECENTES para projetar sistemas de ventilação naturais, usando passagems de ar com chicanas ou qualquer outra forma, para garantir um deslocamento ventilado em qualquer temperatura ambiente mantendo usn 25oC em seu interior. Inclua no projeto que ele estará a uma altura suficiente do chão para que qualquer pessoa possa usá-lo sem incomodos e que possua sistemas de acessibilidade que atendam a CEGOS, SURDOS, MUDOS e DEFICIENTES MOTORES. Isto sim seria "O ÔNIBUS"! E não precisa gastar nem mais diesel nem manutenção para isto. Basta deixar de pensar com a carteira!

Querer que as pessoas usem o transporte coletivo, suando as bicas, torrando o miolo, sendo sacudidos de um lado pelo outro por suspensões destinadas a transportar boi para o matadouro é apenas querer manter um sistema falho e de fachada, servindo apenas ao lucro, sem dar qualidade de vida ao cidadão.

Sendo assim, só de bike!

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13 de junho de 2010

ESTACIONAMENTO PÚBLICO ZERO!

AMIGOS...

Tweetando com meu follower @claudiocabral, saiu um pequeno conto utópico sobre o fim possível dos problemas de tráfego de Recife, por uma idéia simples já adotada em Bogotá, Paris e outras cidades pelo mundo a fora, que é o fim dos loteamento do espaço público para ser usado como estacionamento público por parte da população em detrimento da grande maioria que não tem carro! É um conto em frases de 140 caracteres, que eu copiei e colei aqui, apenas corrigindo eventuais erros de digitação. Vamos a ele.
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O FIM DO ESTACIONAMENTO PÚBLICO

Vamos analisar uma medida de cada vez. Um belo dia, JOÃO DA COSTA EMITE UM DECRETO ACABANDO COM TODA A ZONA AZUL E TODOS O ESTACIONAMENTOS PÚBLICOS! Objetivo, limpar as ruas da cidade e "facilitar os fluxos". No primeiro dia, os demais locais privados de estacionamento da cidade lotarão! Muitos não encontrarão vagas e tentarão estacionar nas ruas mesmo: serão multados! Nos dias que se seguirão, a imprensa vai bater forte. Mas a medida se revela interessante nos hábitos da cidade. Táxis rodam mais, ônibus andam mais cheios, e clama-se por mais ônibus. O tráfego sente um impacto violento, começa a fluir. A bike é redescoberta. O SAMU, os Bombeiros e a Polícia ganham tempo e agilidade! Postos de gasolina e oficinas sentem a pancada, com redução de faturamento e desemprego. Empresas de ônibus empregam mais! A cidade passa a fluir e a cobrar melhores ônibus e bicicletários, ciclovias, paraciclos. A vida se normaliza. Quem realmente puder e quiser, usa o carro com motorista particular. Ele leva, deixa e volta para buscar depois. ZERO ESTACIONAMENTO PÚBLICO! Outro belo dia, JOÃO DA COSTA, carrega no ISS e no IPTU para estacionamentos. E baixa o IPTU para estabelecimentos com bicicletários! UTOPIAS são criadas pela coragem dos gestores dispostos a governar para todos e não para aqueles que financiem suas campanhas!

O resto é desculpa!

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JOGO SEM CARRO!

Amigos...

Ir assistir os jogos da copa na CIDADE DO CABO, AFRICA DO SUL, sem usar o carro! Só não entendi qualé a da Volkswagen de patrocinar algo assim! Deve ser estratégia pra não perder mercado para sua BLUE MOTION! hehehe.


Dica do EUVOUDEBIKE.COM

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12 de junho de 2010

ALIVIANTES

Amigos...

E tem tanta gente com medo de usar uma bike! Só precisamos sentir o mesmo prazer que sentíamos quando eramos criança! Alivie vendo este vídeo.

"Scream With Me" // PeaPod Pilot from Nate Byerley on Vimeo.



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VISIBILIDADE... FAÇA SUA PARTE


Amigos...

Tenho observado que muitas pessoas pedalam à noite sem se preocupar com a visibilidade que devem oferecer aos carros e demais usuários das vias públicas. São pessoas com camisas escuras, sem refletivos, sem iluminação ou faroletes de qualquer espécie.

Primeiro, lembro a todos que somos umas das partes frágeis que usa a via. E andamos mais lentos que os carros e ônibus. É nossa obrigação estarmos visíveis, nos fazermos ser vistos e de bem longe. Para isto, é indispensável as fontes de luz ativas, faroletes, lanternas, piscas, etc. Estas fontes aumentam o raio de alcance da nossa visibilidade e advertem os demais de nossa passagem. Os motoristas podem vê-las de longe, SE ESTIVEREM ATENTOS. Acontece que as lanternas traseiras especificamente, são muito pequenas e sua luz fraca se comparado aos demais veículos. Se muitos motoristas nem enxergam as laternas de outros carros quando estes freiam a sua frente, o que dirá das pequeninas laternas vermelhas das nossas bikes!

É aí que entram os refletivos. Estes são equipamntos (olhos de gato) e materiais (fitas e faixas), feitos com tintas especiais ou construídos de forma especial para oferecerem uma visibilidade passiva, não gerando luz própria mas refletindo a luz dos próprios carros. Faixas refletivas podem ser adquiridas por R$ 2,50/metro no comércio local e costuradas nas roupas. Elas oferecem uma visibilidade muito grande do ciclista (vide foto acima, tomada em um passeio noturno!). Outras alternativas são faixas plásticas da 3M semi-rígidas, usadas em caminhões que podem ser cortadas e coladas em capacete e no corpo da bike, servido de alerta adicional.

Uma postura de precaução do ciclistas também é necessária. As bicicletas de corrida, speeds, deixam o perfil do ciclista muito baixo, e isto reduz sua visibilidade. Ciclistas de corrida que trafeguem a noite, precisam investir em sinalização e refletivos para aumentar sua visibilidade. Já os demais que usam montain-bikes ou urbanas, devem evitar o uso de roupas escuras, preferindo cores vivas e claras, para serem visíveis mesmo sem os refletivos.

Não se trata de facilitar a vida dos motoristas. Se trata ajudar a preservar a nossa!

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11 de junho de 2010

PEDAL CHIQUE


Amigos...

Quando observamos os usuários de bike em Recife, e ouvindo pessoas de diversos setores da sociedade local, percebemos que existe um 'travo' azedo sobre a idéia de pedalar para o trabalho, lazer ou no dia a dia. Afora o fato de que nossa infraestrutura é dedicada ao carro, com praticamente nada para o ciclista na cidade, nem ciclovias, nem ciclofaixas, nem paraciclos ou bicicletários, é mais forte o preconceito que a bicicleta sofre a medida que passamos da classe E para as demais.

Muito do que precisamos mudar advém disto. Vivemos um dilema "OVO-GALINHA, O QUE VEIO PRIMEIRO". Não pedalamos porque não temos "condições especiais" e não as temos porque não pedalamos. E isto acontece aqui enquanto o mundo já passou para a próxima fase além do pedalar: o pedalar com elegância. Pululam na internet iniciativas CYCLE CHIC, a começar por quem deu origem ao fenômeno, o COPENHAGEN CYCLE CHIC. O CCC é um blog dedicado ao registro e divulgação de iniciativas sobre moda e comportamento com o uso da bicicleta. Filho do COPENHAGENIZE.COM, ele disseminou a idéia que também defendo de que é importante que todos entendamos que a bicicleta é um veículo que pode e deve ser usado amplamente no dia a dia, e não apenas um instrumento de lazer nos finais de semana ou em passeios especiais.

Tanto sucesso o CCC fez que hoje conta com uma legião de blogs da mesma natureza ao redor do mundo, que podem ser acessados em uma lista nele. E claro, que também no Brasil, em Curitiba e São Paulo, cidades brasileiras com pessoas mais antenadas com o que rola pelo mundo, também surgiu gente que está registrando e mostrando para o mundo que pedalar é muito chique! Portanto, o PEDALANDO & OLHANDO, como pretende ser um espaço dedicado a ciclocultura para todos, do ativista de rua fazendo ciclopasseatas até a senhora elegante pedalando para o shopping, inclui agora uma nova lista de blogs dedicados ao pedal chique. Está ai embaixo, abaixos dos posts! Participe e envie seu blog, foto ou idéia sobre o que é ciclocultura chic! Quem sabe assim arrancamos Recife do provincianismo e levamos nossa sociedade para o século XXI! E vamos pedalando com elegância , para ver se conseguimos empurrar nossa mentalidade colonial para o mundo moderno!!

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ALIVIANTES

Amigos...

Uma boa solução para Recife! Se alguém gostar, eu produzo baratinho! hehehe



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10 de junho de 2010

CAMISA DA COPA P&O: RESULTADO!

Amigos...

Alguns visitantes participaram da promoção da camisa da copa P&O. As idéias foram boas, mas no final não aproveitei nenhuma no texto da camisa. Como foi prometido, realizei um sorteio atribuindo números aos participantes e escolhendo uma forma aleatória de seleção. Para tanto, entrei agora no site da Caixa, e peguei o resultado da MegaSena concurso 1186, com os números * 07 * 08 * 12 * 13 * 15 * 41 e verifiquei que o algarismo 1 foi o primeiro a ser sorteado da lista. O algarismo está associado ao MARCOS E GISELE, que deixaram uma mensagem nos comentários do post do concurso. Portanto, um deles é o ganhador da camisa da copa P&O.


Email já foi enviado ao ganhador para providenciar endereço de envio e tamanho da camisa! A camisa é POLO, amarela com gola verde e também debruada de verde, com a marca P&O (em azul) e o escudo do Brasil na frente, e com a ilustração acima nas costas também em azul! Durante a Copa, estará disponível para quem quiser adquiri-la. Depois da Copa, a camiseta amarela BÁSICA com esta estampa na frente e a marca da P&O nas costas, a substituirá!

Obrigados aos participantes!
E rumo ao HEXA! COMENTEM!!!

QUESTÃO DE CULTURA...

Amigos...

A foto acima é do Príncipe Frederik da Dinamarca. Ele e seu irmão, o Príncipe Joachin, são ambos adeptos do uso da bicicleta. Observem que estamos falando do PRÍNCIPE REAL e futuro governante do país.

Segundo o site COPENHAGENIZE.COM, e no próprio site do Príncipe, sua alteza real é uma pessoa muito simples, e foi bem preparado para ser líder de seu país. Mas o que significa esta apologia toda aqui no Pedalando & Olhando? É um exemplo. Um exemplo de pessoa que pode, de quem se poderia inclusive cobrar o uso de um carro oficial sempre, mas que não o faz. Mesmo em visita oficial a Washigton, deu preferência a usar a bicicleta. E todos os dias leva os filhos para a escola numa bicicleta cargueira [foto abaixo].


Algumas mentes tupiniquins poderiam pensar "Ah, o país dele é minúsculo, ele deve ser pobre, coitado, se vira fazendo bico de porteiro no próprio palácio dele, que não deve ser lá grande coisa". Questão de cultura, alguns sabem! Porque com certeza ele não é pobre e não usa a bicicleta só porque não tem recursos para usar um carro ou pagar um ônibus.

Questão para pensar: "Ter um carro só é sinal de riqueza onde todos são pobres de espírito!"

Você é pobre?

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9 de junho de 2010

ALIVIANTES

Amigos...

Alguns dias são da caça...



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APENAS UMA QUESTÃO ESTÉTICA...E SONHO!

Amigos...

Eu sou fã das bicicletas. Deixo logo claro para que este post não traga nenhum comentário do tipo "ah, vc não gosta de bike!". Aqui quem está postando hoje é o designer que mora em mim.

A bicicleta é o cúmulo da simplicidade. Mas é tão simples que chega a ser pobre, alguns diriam uma pobreza elegante, chic mesmo! Não é de hoje que gostaria que a minha bike tivesse aquele cabeamento todo bem escondido no seu ventre de alumínio meio esquálido, mas ainda possível. Pena que modelos assim são raros.

E isto para nem falar em toda aquela enorme profusão de "penduricalhos" que tentam suprir deficiências formais do processo de criação: laterninhas, piscas, espelhos, bolsinhas de todo tipo, campainhas e buzinas, ciclocomputador, correntes e cadeados. Tudo pendurado, tudo agregado e quase tudo removível e também, furtável! E toda vez que você para em algum local, tem de ter uma bolsa para sair guardando tudo que pode ser levado, amarrar a bike, capacete, etc.

E não pense feito um "terceiromundista" qualquer achando que furto só acontece no Recife. No mundo inteiro, a gente tem de "desmontar o circo" e remontar na hora de usar de novo para não ser roubado. Facilite em Amsterdam para vc ver o que encontra quando voltar!?

Sonho com uma bicicleta com tudo embutido, com uma carenagem resistente onde farol, ciclocomputador e espaço para guardar chaves mais usadas com segurança. Sonho com um sistema de trava da bike como nas motocicletas, bloqueando o eixo central e ambas as rodas, e com um sistema simples e seguro para prende-lo nos bicicletários. Sonho com uma bicicleta elegante, simples mas com tudo aquilo que a gente precisa nela, sem precisar botar mais nada ou tirar para não ser furtado. Sonho que ela tenha um painel fotovoltaico que recarregue a bateria das lanternas, farol e buzina, sem que precisemos ficar fazendo isto a cada passeio. E tudo bem levinho, para não pesar nas´pernas!

Por enquanto, apenas sonho!

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8 de junho de 2010

PUTZ!!!

Amigos...

Este vídeo não é para gente mole! Esteja preparado porque você foi avisado!

Ciclovias JÁ!

COMENTEM, SE PUDEREM!!!

TRÂNSITO EM RECIFE...


Amigos...

Venho acompanhando uma série de matérias sobre o trânsito no Recife, meio-técnicas, meio-tendenciosas, que o Diário de Pernambuco fez sobre o assunto. Elas estão nos links abaixo e em ordem:
Todas juntas representam uma análise razoável do problema do trânsito da cidade. Separei algumas pérolas que apontam as soluções!
  • De manhã a velocidade na Rui Barbosa é de 9,4 km/h. A situação piora na Rosa e Silva, no fim da tarde e nas primeiras horas da noite, com 8,7 km/h.
  • Quase sempre o carro segue a passos de tartaruga no fim da tarde e começo da noite na Conde da Boa Vista, quando a sua velocidade média é de 8,8 km/h.
  • Para ele quase não existe horário bom para trafegar pela Conde da Boa Vista. À noite, é um sufoco. O pior trecho fica entre as ruas da Soledade e Dom Bosco. ... no sentido subúrbio-cidade, a fila normalmente é extensa. E a velocidade média, como atestou o levantamento do Diario de Pernambuco, inferior aos 20 km/h.
  • Por extensão, a velocidade é mínima na Rua Governador Carlos de Lima Cavalcanti, na Praça do Derby e a na ponte de acesso à Praça Euclides da Cunha. Nesse trecho, com cerca de um quilômetro, os carros disputam cada metro livre.
  • Antes de aportar ao destino final, na ponte da Várzea, o motorista precisa exercitar as pernas, às vezes, na Rua Joaquim Osório e sempre no cruzamento da Caxangá com a BR-101. Seja de manhã ou fim de tarde, as primeira e segunda marchas são indispensáveis.
  • (Agamenon) Nos horários de pico, as velocidades médias são de 20,6 km/h (manhã) e de 16,3 km/ (noite).
  • Do início da PE-15 ao Shopping Tacaruna, de manhã, podem ser feitas viagens a uma média de 30,6 km/h. Mesmo à noite, com o tráfego intenso, o percurso no sentido contrário ficou em 28,7 km/h.
E o povo ainda quer usar o carro?! Observem que as velocidades são tão baixas que qualquer um pedalando anda tão ou mais rápido quanto os carros.

Agora minha análise do porque são matérias meio-tendenciosas: eles apontam todos os problemas, a solução está ali mesmo na ponta da língua deles, mas eles não dizem! É preciso retirar carros nas ruas. Simples. É impossível para a Prefeitura do Recife e para o Governo do Estado, desapropriarem casas e mais casas, prédios e mais prédios para poderem alargar as vias públicas e aumentar a fluidez. Temos aqui um problema simples de engenharia: tem mais carga (carros) do que os tubos (ruas e avenidas) podem transportar. Qualquer pessoa com o mínimo de raciocínio e percepção sabe o que acontece nestes casos: o tubo entope e para de fluir!

A solução é bem simples mesmo e tem 3 medidas simples e altamente eficazes.
  1. Acabem com os estacionamentos da prefeitura, e aumentem o ISS dos estacionamentos pagos: Sem ter onde parar ou pagando bem caro para isto, o carro fica em casa ou toma multa todos os dias.
  2. Sem carros, os ônibus vão fluir mais, e seu número e frequência pode ser aumentado para acomodar as pessoas que precisam se mover. Melhores e mais ônibus, quem vai precisar de carro?
  3. Oficializem a bicicleta para o transporte individual: pintem ciclofaixas na cidade, obriguem a instalação imediata de paraciclos e bicicletários, e botem a CTTU para fiscalizar ambos!
Para nós, ciclistas, está ótimo assim, com o trânsito parado. Toda sexta à tarde, no horário de pico, eu passo pela Rosa e Silva, vendo os enlatados sonharem com a minha flexibilidade e fluidez, ...de bike! Enquanto eles, esperam o apocalipse motorizado que está se armando para 2012, nós ciclistas estamos preparados e prontos para continuar fluindo, apesar deles!

Flagrante de ciclista improvisando uma ciclovia entre as duas mãos da Av.Abdias de Carvalho, altura da Sede do Sport!


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ERRADOS! SERÁ?

Amigos...

Aqui em casa assinamos o JC. Leio todos os dias inclusive a seção de cartas. Tem uma certa frequência de pessoas que reclamam dos ciclistas que usam o calçadão de Olinda para pedalar. Muitos pedestres clamam que a polícia e a guarda municipal da cidade deveriam retirar os ciclistas, e algumas vezes isto já foi tentado, segundo alguns usuários. A ciclofaixa de Olinda parece boa, mas tem erros estruturais enormes. A começar por estar entre as faixas de rolamento e os estacionamentos de carros da Orla. Isto por si só já gera um conflito, quando carros querem sair dos estacionamentos mas não observam os ciclistas. Depois o próprio tráfego da avenida é louco. Não existe separação física entre carros e bicicletas, logo os carros jogam em cima das bicicletas sem dó nem piedade. Como seguir na ciclofaixa sem correr riscos de vida?

Vejam um exemplo.


E acontece a todo momento! Quem tirou o corpo fora fui eu, que estava pedalando corretamente dentro da ciclofaixa. O ônibus da ZEZO PRODUÇÕES foi jogado por cima da faixa para ultrapassar um carro. Enviei reclamação para o email da empresa, mas até agora nenhuma resposta!

Para que a guarda municipal e a polícia atuem elas precisam fazê-lo para todos. Se os ciclistas são ameaçados na ciclofaixa, é dever destas corporações protegê-los. E ai sim, exigir que nós andemos na ciclofaixa. É isto ou estas organizações estão agindo de forma irresponsável "jogando os ciclistas as feras"! Ou atuam para ambos, ciclistas e pedestres, ou "botam o rabo entre as pernas" e admitem que são incapazes de administrar o trânsito e a segurança de todos!

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7 de junho de 2010

CICLO CAFÉS! A NOVA ONDA LONDRINA

Amigos...

Não tem nem dois meses comentei com colegas que se tivesse recursos iria montar uma rede de serviços especializados nos terminais de integração, congregando um BICICLETÁRIO, um CAFÉ, uma OFICINA e um LAVA-BIKES. Bem, Londres saiu na frente! Leiam...
Londres lança a moda dos cycle cafés
Publicado em 06.06.2010, às 13h12

Estacionar não leva mais do que dois minutos ao chegar de bicicleta ao Look Mum No Hands!, o mais novo cycle café de Londres, aberto há um mês. Encontrar um lugar para se sentar também não é motivo de estresse, pois o galpão de 1.500 metros quadrados em Old Street tem mesas compridas onde ninguém se importa em dividi-las.

A decoração, quase 100% de móveis e materiais recicláveis, traduz a filosofia do lugar, onde reaproveitar é um dos lemas. “Os copos são diferentes uns dos outros, pois compramos todos de segunda mão”, diz Matthew Harper, dono do café.

A ideia era criar um espaço onde os aficionados pudessem fazer lanches enquanto vissem competições de ciclismo. Mas Harper resolveu agregar ao local uma oficina para pequenos reparos e alguns extras. “A gente promove workshops, vende livros e divulga eventos”, diz. Enquanto espera pelo conserto da bike, o cliente pode escolher opções como saladas de quinua e torteletas de cogumelo. O público de cerca de 300 pessoas por dia superou as expectativas.

Na capital da Inglaterra, ter bicicleta nunca pareceu tão em alta quanto em 2010, declarado ano do ciclismo pelo prefeito Boris Johnson, que é sempre visto em passeios de bicicleta pela cidade. Segundo a prefeitura, meio milhão de viagens são feitas de bicicleta por dia e, até 2026, a estimativa é que o número de ciclistas aumente 400%.

De olho nesse público, os cycle cafés surgem em lugares inusitados, como o Container Café, situado em meio às construções do Parque Olímpico, em uma zona afastada do centro. Além de aluguéis de bikes nos fins de semana e dos serviços de oficina que custam entre 12 e 20 libras (R$ 32 e R$ 54), um dos atrativos é a vista privilegiada para o futuro Estádio da Olimpíada de 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado / VIA JCONLINE.
Quando será que a prefeitura da cidade do Recife acordará para o que já acontece no resto do mundo? Quando será que teremos um prefeito que pedale na cidade? Que entenda que Recife é uma das melhores cidades para se pedalar no país!?! Quando teremos investimentos decentes para os ciclistas. A eleição de prefeito é em 2012. A gente tem sempre a oportunidade de questionar os candidatos qual a política de mobilidade que ele está querendo para a cidade. Avenidas, pontes, viadutos e outras obras voltadas para os usuários dos carros estão em baixa em todo o mundo. Precisamos ter pessoas que pensem com criatividade, com ousadia sobre as necessidades da cidade e que não fiquem presos as soluções ultrapassadas!

Pensem e COMENTEM!!!

6 de junho de 2010

CARRO, VC PRECISA MESMO DE UM?

Amigos...

Vamos pensar juntos. Moramos em uma grande cidade, plana em 95% dos trajetos, cheia de ônibus e táxis. Recife. Sabemos que ter um carro implica em despesas variadas, problemas com tráfego, estacionamento, despesas com combustível, manutenção, impostos e taxas, etc.

Então porque QUEREMOS tanto TER um carro?

A cidade do Recife parece grande, mas se vc colocar em um mapa sua casa, seu local de trabalho e seus locais de lazer preferidos, com 95% de chance, eles ficam a cerca de 7km em média um do outro. Em alguns casos, 10km. Ou seja, se você fixar um compasso exatamente onde fica a sua casa em cima de um mapa do Recife, e traçar um círculo com 7km de raio, com 95% de chance, você terá todos ou a grande maioria dos locais que costuma frequentar! E 7km é uma distância ótima para a bicicleta percorrer, em menos tempo que qualquer outro veículo.

Admitindo que você está na situação acima, então o carro te serve para que?
  • Para fazer uma feira grande no supermercado? Um taxi semanal resolve e o custo é muito mais baixo!
  • Para ir ao cinema com sua namorada e um casal de amigos? Sim, ônibus e taxis podem ficar caros demais se implicasse em se reunirem na sua casa para seguirem ao cinema juntos. Por outro lado, cada um poderia ir independente diretamente ao cinema usando ônibus ou bicicleta, ou ainda andando, e isto seria muito mais em conta.
  • Para ir no Motel com sua companheira no dia dos Namorados? Claro! Nem eu sou tão radical! Mas isto acontece uma vez por ano! (tá bom, 2x! :)) E é legal pedalar até o Motel?! hahahah
  • Para ir ao trabalho no Centro do Recife todo dia? Impensável, com os custos de estacionamento no centro altíssimos e o tráfego impossível. Trocar a segurança da sua garagem pelo estacionamento no meio da rua e deixar seu adorado carrinho ao relento? Um ônibus custa apenas R$ 3,80, ida e volta, e dependendo da hora, andam vazios! Vá de ônibus!
  • Ah, mais eu preciso ir em 3 ou 4 lugares todos os dias, levar criança na escola, passar na casa de minha mãe para vê-la, etc! Ok, vc precisa de um carro!
Resumindo, seu carro é necessário:
  • porque você procura CONFORTO;
  • você tem uma PREGUIÇA 'geradora de bucho' de alto nível;
  • acha que ele te dá STATUS, mas que os financiamentoa que existem hoje é algo altamente duvidoso;
  • ou em pequeno percentual, serve PARA PESSOAS QUE NECESSITAM IR EM VÁRIOS DESTINOS pelo menos 3x por semana, ou tem crianças pequenas ou familiares idosos!

O custo compensa? A sua necessidade é real? Você usa seu carro RACIONALMENTE?

Usar o carro racionamente é só tirá-lo da garagem se for imprescidível. Veja se o gasto para mantê-lo não é maior que o custo de usar um taxi, fique atento se o conforto é mesmo imprescidível! Contribua com a redução da poluição, com a economia dos recursos. Vale mesmo a pena ser "orgulhoso" de um objeto achando que ele está te diferenciando da maioria não motorizada? Acha mesmo que vale a pena deixar esta barriga enorme ai na tua frente só por preguiça? Venha pedalar e descubra que o cerne dos seus problemas mora na sua garagem!

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5 de junho de 2010

PRÓS E CONTRAS... MAS AINDA VALE A PENA!

Amigos...

Tenho levantado a bola do impacto da redução do uso dos carros na economia, assim meio enrrolado em outros posts. Vamos pensar um pouco e listar alguns em destaque:
  • OS FABRICANTES DE AUTOMÓVEIS E AUTOPEÇAS: Uma redução nas vendas iria reduzir os empregos neste setor que emprega bastante gente em todo o país. Deslocar parte de força produtiva para o setor de ônibus e trens urbanos, reduziria este impacto.
  • A COMERCIALIZAÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS: Outro segmento que seria bem afetado, com fechamento de negócios e demissões. Também poderia sentir menos se parte fosse transferido para os ônibus, caminhões e bicicletas.
  • O CICLO DO COMBUSTÍVEL: desde a exploração, produção e comercialização de gasolina e álcool. A indústria de álcool poderia retornar a produção de açucar, até uma certa quantidade, mas também haveria demissões e redução de investimentos. A produção de cana poderia ser readaptada para a de outros produtos agrícolas com o tempo. Já a indústria do petróleo sofreria mais com a redução do número de veículos movidos à combustível fóssil. Parte dela poderia ser convertida para produção de subprodutos da indústria petroquímica, mas ainda sim, representaria um grande corte de pessoal. Postos de gasolina também seriam brutalmente atingidos pela redução do consumo, cortando postos de trabalho também.
  • A COMERCIALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CARROS: Outro segmento muito afetado com cortes de pessoal pouco qualificado. Os carros demandam uma enorme quantidade de tipos especializados de manutenção, e este pessoal precisaria simplesmente ser requalificado para o mercado.
  • A CONSTRUÇÃO CIVIL: emprega muita gente na construção de avenidas, pontes e viadutos. Parte seria reaproveitada em construção de vias expressas de ônibus, terminais de integração e ciclovias. E parte deslocada para a construção de estradas onde veículos maiores, carros, ônibus e caminhões ainda iriam trafegar ostensivamente.
  • OUTROS SETORES: Sinalização de ruas e avenidas, limpeza e conservação dos carros, sonorização e customização de veículos, etc.
Por outro lado, vários aspectos sociais melhorariam com a adoção da bicicleta:
  • AS DESPESAS PÚBLICAS E PARTICULARES COM SAÚDE: Redução da obesidade, melhora na condição física, redução das despesas pessoais e públicas com saúde. Menos stress. Menos violência no trânsito e nas cidades.
  • O MEIO AMBIENTE: Com grande parte dos poluentes ambientais decorrentes do uso dos combustíveis fósseis sendo reduzido, o meio ambiente teria mais condições de se recuperar.
  • O ESPAÇO URBANO: Seria o fim dos engarrafamentos contínuos, do desperdício de combustíveis com redução da poluição, de redução do stress do tráfego levando a melhoras na saúde de todos. Menos carros, mais espaços para parques, jardins, praças. Maior sociabilização, menos despesas de conservação de prédios e monumentos.
  • A QUALIDADE DE VIDA: Com mais saúde e espaço, a sociedade melhoraria suas relações entre as pessoas, aumentando a felicidade social.
  • E O TEMPO ÚTIL DE CADA UM: Com mais qualidade de vida e menos perda de tempo em engarrafamentos e em tratamentos médicos, as pessoas teriam mais tempo para cuidar de si e de seus filhos, realimentando sua qualidade de vida!
Agora você já sabe porque é difícil implantar uma política decente de uso da bicicleta e do transporte público integrado de qualidade: porque afeta tanto o bolso e o emprego de tantas pessoas. E agora você também sabe que é possível, que vale a pena lutar por isto, que os mercados se ajustarão a nova realidade, e que a sociedade vai ser um lugar melhor para se viver. Afinal, em qual sociedade você quer viver? Pense e...

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4 de junho de 2010

SEM CONTAR COM A GENTE...

Amigos...

Não é desconhecido da maioria de vocês que o trânsito mata. Dados preliminares publicados no Jornal do Commércio* mostram que 1.395 pessoas perderam a vida no trânsito de Pernambuco em 2009. Os números ainda não foram consolidados mas mostram que por si só, carros, ônibus, caminhões e motocicletas estão sendo guiados por pessoas com sérios problemas de sociabilização. Mesmo que admitamos que existe um percentual de acidentes mesmo, daqueles causados por falha mecânica ou motivos naturais, ainda morre gente demais por irresponsabilidade dos motoristas.

O que pensar então da relação destes com os ciclistas e pedestres?

A sociedade do automóvel não os considera válidos. Ciclistas e pedestres são "pedras" no caminho dos poderosos motorizados! Para os pedestres a coisa está ruim demais! E nisto estou citando os que podem andar com desenvoltura, e também os que não podem, como cadeirantes e idosos. A situação das calçadas é muito ruim. Existe a lei que exige que proprietários mantenham suas calçadas, mas a prefeitura não cobra, não multa, não exige a manutenção. E quem sofre é a parte mais fraca da sociedade, que não tem carro ou moto, ou quem precisa usar a cadeira de rodas ou as muletas. Para os usuários das calçadas, a cidade é uma assassina. Muitas vezes, elas estão tão danificadas os obrigam a andar pelas ruas, correndo um risco ainda maior. Os membros da Prefeitura da Cidade do Recife parecem que não têm mãe ou pai de idade, ou pensam que serão jovens e ágeis para sempre!? A idade vai mostrar para eles que deveriam ter feito o dever de casa quando puderam! Pena que até lá, mais e mais pessoas irão sofrer com isto!

Para nós, ciclistas, ainda dá para parar, esperar o trânsito amainar e passar. E mesmo pedalando com extrema consciência, seguindo todas as regras, se protegendo ao máximo, ainda nos deparamos com a falta de consciência e educação dos demais. Concordo com a Jornalista Márcia Parente que escreve a coluna que originou este post: precisamos endurecer a lei. Se um motorista atropelar um pedestre ou ciclista, ou se atropelar um idoso ou um cadeirante, era para nunca mais dirigir, caçar a carteira para sempre e obrigar o motorista a sustentar os mesmos ou seus dependentes para o resto da vida! É preciso que a lei se lembre quem é o mais fraco, quem é que realmente precisa usar a cidade, E QUEM OS ELEGE! Sim, porque somos nós, a grande maioria de pedestres, ciclistas, usuários de transporte público e calçadas que os elegemos. Somos nós que podemos escolher quem vai fazer obras, educar os "poderosos motorizados", e cobrar dos demais o respeito para todos, fazendo da sociedade "carrocrática" atual uma real democracia!

Chega de defender a cidade para os carros. Eu também moro em Recife e quero respeito!

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*Coluna JC nas Ruas, Caderno Cidades, sexta 04/06/2010.

O EXEMPLO COLOMBIANO

Amigos...

Costumamos associar a Colômbia apenas como origem do tráfico de drogas na América Latina. Mas sua Capital é também a terra de Enrique Penalosa, um político sério e socialmente responsável, que atuou de forma corajosa para resolver o problema da mobilidade na cidade. Aqui alguns de seus conceitos extraídos de uma entrevista que ele deu em São Paulo.
"O estacionamento não é um direito constitucional em nenhum país do mundo. Se existem carros estacionados nas ruas, o governo pode tirar estes carros e fazer uma ciclovia. E se os cidadãos vão ao governo e lhe pergunta 'E agora, aonde estaciono?', a resposta é 'este não é um problema público e o governo não tem de resolvê-lo.'", explica Penalosa, ex-prefeito de Bogotá e responsável por uma política pública de mobilidade que elevou de 0 para mais de 300km de ciclovias e ciclofaixas, interligou a capital Colombiana de ponta a ponta com um eficiente sistema de transporte público e retirou das ruas centenas de carros, melhorando o tráfego e a vida na cidade.

O resultado desta política segundo o ex-Prefeito foi que a criminalidade baixou de 82 homicídios/100 mil habitantes para 16 homicídios /100 mil habitantes em 10 anos! "As calçadas e as ciclofaixas mostram respeito pelo cidadão mais pobre, e que o Estado está se preocupando em construir igualdade e legitimidade. E quando há mais legitimidade e organização social, as pessoas cumprem mais as normas.", diz ele.

"Se os prefeitos fazem vias para carros, ninguém os agradece, e tudo é esquecido muito rápido. No entanto, os espaços para pedestres têm um impacto muito maior politicamente, assim como os parques, as quadras de esportes, as calçadas, as ciclofaixas. É muito difícil no começo, nunca foi fácil, mas o resultado final é muito positivo politicamente", explica Enrique Penalosa.
O que nos faz falta é coragem para tomar medidas que são aparentemente suicidas politicamente em prol de toda a sociedade. O resto é recheio!

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3 de junho de 2010

ALIVIANTES

Amigos...

Para quem não consegue abrir mão de uma latinha, que tal uma latinha da Porsche?

Ecologicamente correta! Acho que todo babaca que "se acha" quando está no volante, devia ser obrigado a dirigir um destes por um ano! Caçavam a carteira e trocavam de "carro"!

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OS CUSTOS OCULTOS DO TRANSPORTE

Amigos...

A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE SAÚDE PÚBLICA publicou um novo relatório entitulado "Os Custos Ocultos da Saúde devido aos Transportes" [em inglês]. O relatório inclui uma estimativa de que a dependência americana do automóvel pode custar várias centenas de bilhões de dólares por ano. Acidentes de automoóveis têm um custo estimado de U$ 180 bilhões, a conta da obesidade é estimada em U$142 bilhões e a poluição causada pelo tráfego é estimada entre U$50 e U$80 bilhões, anualmente.

Como está descrito lá (grifos são meus!):
"Nossa dependência dos automóveis e das estradas tem profundos impactos NEGATIVOS na saúde humana: reduz as oportunidades de atividade física, aumenta a exposição a poluição ambiental e o número de acidentes de trânsito. Os custos de saúde associados a estes impacto, incluem os custos associados com a perda de dias de trabalho e salários, dores e sofrimentos, e morte prematura, e podem ser maiores que vários BILHÕES DE DOLÁRES."
Uma coisa podemos dizer dos americanos: eles pisam na bola, mas não têm medo de mostrar a pisada e de tentar consertar seus erros, haja visto o enorme crescimento do uso das bicicletas em várias cidades americanas. Não sei se existe estudo similar sobre estes impactos aqui no Brasil. Costumamos só resolver as coisas quando se tornam insuportáveis, deixando tudo para a última hora, por isto acho que não existe, e se existe, é mantido a sete chaves. Sim porque reduzir estes impactos exigiria a redução da fabricação de carros poluentes que "garantem empregos", estímulo ao transporte públicos e limpos com menos consumo de gasolina do pré-sal e menos valor das ações da Petrobrás, ou mesmo para não precisarem melhorar os sistema de saúde pública brasileiro (eu disse melhorar? corrijam, implantar um!).

A sociedade tem um bom momento para escolher os seus representantes para que pensem no futuro e no meio ambiente. Esta é a semana do Meio Ambiente, e devemos pelo menos PENSAR no mundo que deiaremos para os nossos filhos, sobrinhos e netos. O mundo vai ser deles daqui a algum tempo, e nós só seremos lembrados como a geração que destruiu ou deixou destruir a Terra! Se você pensa no planeta, comece pensando em sua cidade!

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Parte inicial, tradução deste artigo da EcoVelo.

2 de junho de 2010

AVENTURA NA VEIA!

Amigos...

Nosso colega de pedal, ISAAC HELENO, partirá para uma aventura daquelas no próximo dia 3 de julho. Percorrer 1.540 km indo e voltando a Petrolina. É o PERNAMBUCO NA HORIZONTAL E VERTICAL, como ele chamou, inspirado no que contei a ele que o português Pedro Alves fez por lá, o Portugal na Vertical. O Pedro já fez duas vezes o percurso de alto a baixo de Portugal. Diferente dele, Isaac vai percorrer o dobro da distância, em percursos de mais de 200km a cada dia de pedal. Ele vai com duas bicicletas de estrada, terá companhia que ainda está sendo definido e carro de apoio durante o trajeto. Abaixo o mapa da rota pretendida e a tabela de quilometragem que ele pretende fazer [click no mapa para amplia-lo].


O PEDALANDO & OLHANDO estará lá vendo a partida dele e espera vê-lo na chegada, inteiro!
CHUTA!

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E SE O ÔNIBUS TE PEGA???

Amigos...

Não é de hoje que reclamamos sobre a forma como alguns motoristas de ônibus jogam contra os ciclistas nas vias públicas. E também não é de hoje que vocês sabem que sou concurseiro, e que Direito Administrativo faz parte do rol de matérias que um dia me levarão aos mai$ alto$ pico$ de $atisfação, quando aprovado for!

Bem, estudando o tal ramo do Direito, cai em um assunto que nos diz respeito: a responsabilidade dos delegatários de serviços públicos contra terceiros, usuários ou não. Traduzindo para o português: se o ônibus te pegar enquanto pedala e te matar ou ferir, cabe a empresa te indenizar?

A resposta é SIM!

Segundo o STF, em caso similar (RE 591874/MS):
"Responsabilidade Civil Objetiva e Terceiro Não-Usuário do Serviço - 1 Enfatizando a mudança da jurisprudência sobre a matéria, o Tribunal, por maioria, ... Na espécie, empresa de transporte coletivo fora condenada a indenizar danos decorrentes de acidente que envolvera ônibus de sua proprieda e ciclista, o qual falecera.... 2 No mérito, salientando não ter ficado evidenciado, nas instâncias ordinárias, que o acidente fatal que vitimara o ciclista ocorrera por culpa exclusiva deste ou em razão de força maior, reputou-se comprovado o nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, e julgou-se tal condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado, nos termos do art. 37, § 6º, da CF. RE 591874/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 26.8.2009. (RE-591874) Em síntese, pela posição atual da Corte a responsabilidade objetiva dos delegatários alcança as ações de seus agentes praticadas na prestação do serviço público, atinjam usuários ou não-usuários do mesmo. "
Traduzindo para o português: No caso, não ficou comprovado nas diversas fases jurídicas do processo, que a culpa do acidente deveu-se ao ciclista nem foi causado por motivos de força maior, seja lá o que seja isto! Então, SIM, uma empresa de ônibus vai ter de indenizar os danos causados pelo seu motorista, como agente de um serviço público, em caso de acidente.

Portanto, pedalar direito e seguir as regras já é um bom motivo para em caso de acidente você possa reinvidicar seus direitos.

Estudar para concurso também é ciclocultura!

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1 de junho de 2010

CAMISA DA COPA P&O... GANHE UMA!

Amigos...

Eu estou com um problema criativo. Dizem que é bloqueio, mas acho que é falta de uso mesmo! Só de estudo, sem criar nada, enferrujei!

Estou querendo fazer uma camiseta para mim, com o tema COPA e BICICLETA! A idéia é associar os dois conceitos de forma que passando a copa do mundo, a camiseta ainda fique usável, ganhe ou perca a seleção do Dunga! Quero usar uma frase forte, alguma idéia para ilustrar, mas está difícil encontrar uma chamada forte. As cores não estão escolhidas, mas vcs sabem que vai ter de ser amarelo/verde ou azul/amarelo. Então...

CONCURSO!

Portanto, instituo um concurso entre os que quiserem participar!
  • Envie uma idéia (visual) ou frase que una o futebol, a copa, o mundial, etc, com pedaladas, bicicletas, ciclismo, etc, e apresente nos comentários ou no twitter do blog, @Pedalar_Olhando como o hash #camisetacopapeo.
  • A frase utilizada total ou parcialmente por mim, ganha uma camiseta de algodão do tamanho desejado com a arte final aplicada! Não vale citar a frase que eu bolei (e já falei para alguns), DE BICICLETA E PEDALADAS O BRASIL ENTENDE, que está boa, mas que é grande demais!!! Esta eu já criei!
  • Prazo final, dia 06 de junho de 2010!
  • Se eu não usar nenhuma idéia, irei sortear a camisa antes da primeira partida da copa entre os inscritos!
Participe! Crie! COMENTE!!!

DE OLHO NA BIKE



Click nas imagens e veja as fotos ampliadas no PICASA NA WEB!
Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010