2 de dezembro de 2014

CALOR, FRIO, ROUPAS, PROBLEMAS...


EM BREVE, NUMA PRAIA PERTO DE VC!
Via ECOUTERRE

Amigos...

Eu assisti MAD MAX, o primeiro e original, e lembro de uma cena onde uma pessoa estava totalmente lambuzada da cabeça aos pés de creme azul e opaco, na praia. Para proteção contra radiação do futuro hipotético descrito no filme de 1979!  Já passamos desta fase!

Acompanho muitos blogs que analisam novidades em roupas e equipamentos para ciclistas. A maioria em países de clima frio ou com invernos muito frios.  Existe solução para todos estes climas, desde roupas térmicas para usar por baixo, até roupas aquecidas, casacos de todos os tipos, calças de todo tipo, etc... Para o frio, vc se protege.

Por outro lado, e para o sol e calor, que fazemos?

Observo muitos usando blusas com proteção UV-50, de poliéster e mangas compridas. É verdade que o câncer de pele tem sido um grande problema do homem atual. Mas fico espantado como alguns conseguem pedalar em pleno dia de sol completamente vestidos, totalmente lacrados.  Evita a radiação UV, mas desidrata, pode pegar uma insolação, e ter um "piripaque" por desidratação.  A roupa escura e fechada no sol quente, eu não acho uma boa opção.

Não seria melhor continuar apenas no protetor solar? Numa versão transparente!?


Comentem!

29 de novembro de 2014

NÃO É SÓ AQUI...

O touro na loja chinesa...
você é o "prato" no trânsito com muitos "touros" soltos!

Amigos...

Não é só aqui no Recife ou mesmo no Brasil que as campanhas de "educação" no trânsito são pensadas para que pedestres e ciclistas tomem cuidado com os carros. Muitos comentaristas e jornalistas, ao fazerem matérias sobre o assunto perigo nas ruas, jogam para os pedestres e ciclistas o ônus da atenção, do cuidado, e muitas vezes, da culpa por haverem sido atropelados.  O condutor do carro age como o "touro na loja chinesa", guiando ou agindo de forma descuidada.  A situação exige cuidado, mas o responsável agiu de forma brusca, não cuidadosa.  Assim, o verdadeiro responsável pelo problema é mantido de fora da questão, como se fosse um agente independente, que não tivesse culpa, e até mesmo nem existisse como condutor, e que portanto, não teria participação na morte. Quantas vezes não dizemos ou lemos..."O CARRO ATROPELOU...!"  E o motorista onde estava? Em casa ou atrás do volante dele?

Dois exemplos, um na cidade de Colônia, Alemanha e outro na cidade de Frederiksberg, Dinamarca, mostram que a carrocracia está muito arraigada na população mundial.  Até em "Mecas" da mobilidade sustentável, países com alto nível educacional, com alto nível de responsabilidade social, ainda tem administradores carrocratas fazendo coisas assim.   Em Colônia, em nome da segurança, adotam a ridicularização das ações dos pedestres.  Em Frederiksberg, críticas as pessoas distraídas com seus celulares que atravessam sem olhar para os carros. Os links estão em inglês, mas são bem esclarecedores de como a sociedade humana endeusa o carro a ponto de considera-lo AVATAR do motorista, que na hora do aperto, some e transfere a culpa a vítima! 

Lembram o Recife ou não?

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24 de novembro de 2014

CAIXA PRETA PARA CICLISTA...




Amigos...

Este modelo de câmera registra em 170º e em loop contínuo.  Também tem sensores que registram os movimentos do ciclista e dos carros ao redor, sendo portanto, capaz de fornecer mais provas quando um ciclista é bruscamente interrompido no ato prazeiroso de pedalar nas ruas. 

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16 de novembro de 2014

NÃO SOU HARRY PORTER, MAS "DESAPARATEI"...

Pedalando sem capacete, com os "meus 4 fios de cabelo ao vento",
era o próprio CEBOLINHA! KKKK

Amigos...

Não sei se é coincidência ou erro de tradução, mas de qq forma, hoje resolvi que ia fazer meu rolê ciclofotográfico sem os tais APARATOS de segurança, capacete, luvas, etc... DESAPARATEI...Cresci pedalando sem isto, rodava a cidade toda, ninguém falava de usar capacete que aliás não existia, e se existisse, eu não tinha grana para comprar mesmo!  Então, resolvi deixar o capacete e as luvas em casa, e sentir a suave brisa da manhã esticando meus quatro fios de cabelo... qual CEBOLINHA!!! kkk...

Interessante a nossa cultura atual. Claro que não vivemos mais numa cidade provinciana como era o Recife uns 40 anos atrás.  A cidade cresceu e se complicou.  As ruas não são mais planas, sem tantos desníveis, não sei se a qualidade do asfalto baixou ou se foi o excesso de carros (mais provável!).  Mas existem tantos desníveis perto das valas, tantas árvores que não são podadas deixando seus galhos na altura dos olhos dos ciclistas. Falta manutenção, como se a cidade tivesse crescido mas a PCR não tivesse acompanhado este crescimento, e assim, não dá conta mais de mantê-la. Manter uma cidade deste tamanho não é fácil, mas não se entende que outras cidades até maiores conseguem, porque o Recife não.  Enfim, pedalar na ciclofaixa móvel e claro, em todas as ciclovias protegidas, não exige estes equipamentos.  Ainda mais se como eu, você pedalar devagar, "passo holandês" aproveitando a brisa, o sol do verão e trocando gentilezas ao pedalar!   Realmente se a cidade contasse com uma rede de ciclovias e ciclofaixas, e com alguma compreensão dos motoristas e motociclistas, pedalar não exigiria capacete nem luvas. 

Foi um ótimo passeio, com belas fotos para meu calendário 2015, HABITANTES DO CAPIBARIBE.

Vamos pedalando!

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3 de novembro de 2014

BICICLETA COMO VEÍCULO: ESTAMOS EVOLUINDO?

Exemplo de vestuário normal, mas com adaptações úteis a quem vai para o trabalho de bicicleta.
Via WALL STREET JOURNAL.

Amigos...

Costumo pensar que para qualquer coisa só existem dois caminhos: ou vai para cima, ou vai para baixo.  Não existem situações de completa e eterna estabilidade. Pode ser até que pareça que está estável, equilibrado, mas se não cresce apesar do trabalho colocado, está indo para baixo.  Penso isto de empresas, segmentos de mercado e até na vida pessoal.  Algo precisa estar sendo construído, os lucros devem existir e serem crescentes, não porque eu seja capitalista, mas porque com o passar do tempo, o dinheiro, os valores, as coisas que você já tem, estão se desvalorizando, perdendo impacto, presença, decaindo naturalmente. Então se ao final de um período, está tudo na mesma em relação ao começo, todo crescimento apenas compensou a degradação natural do sistema, seja isto um negócio, um segmento de mercado ou sua vida particular.  Ao final do ano, esperamos estar melhores que no começo, parece ser uma lei vital ainda não nominada!

Bem... observo alguns blogs americanos crescerem, se desenvolverem, irem para a frente. Lá, onde a recuperação econômica parece estar andando afinal, a atividade econômica em torno da bicicleta como veículo parece estar avançando, a julgar pelo número de anunciantes, pequenos negócios virando médios, em torno da bicicleta para o dia a dia, das roupas e acessórios para quem pedala como modal de transporte e não apenas esporte. Se você se interessar, pode dar uma passada em alguns na minha lista BLOGS ON BIKE, e  ver a quantidade de anúncios que existem.  Por outro lado, também percebo que como segmento, os blogs tem saído de linha, muitos estão desativando, ficando em standby, talvez sufocados por outras formas de conexão social.  A pensar...  Voltando, o crescimento dos anunciantes e a grande variedade de produtos e serviços para os comutadores mostra um crescimento do segmento de mercado bicicletas como modal.  Por outro lado, depois de um boom no Recife e creio que também em muitas capitais do Brasil, com a bicicleta sendo introduzida como modal via atividade recreativa, com ciclofaixas de lazer dominical, o crescimento e a evolução pararam.  O boom levou ao aparecimento de grande número de negociantes de oportunidade, que enxergaram na bicicleta como lazer uma fonte de lucros rápidos. Claro, que sem esforço ou trabalho, este segmento tende a uma certa estagnação, com a quantidade de bicicletas e acessórios ainda crescente, mas já sem aquela vontade inicial.  Evolução para a bicicleta como modal pode manter e salvar muitos destes novos negócios. 

Recife é uma cidade plana, de temperatura agradável quase todo o ano.  Mesmo em dias muito quentes, com sol a pino, a temperatura sobre o corpo é bem menor pedalando do que dentro de um ônibus comum.  Tem espaço para que o poder público vença o poder das empresas de ônibus através da formalização das rotas de bicicleta. Haddad, prefeito de São Paulo mostrou isto. Aracaju e Sorocaba também investiram nesse modal e só tiveram a ganhar! Resta saber quando os demais prefeitos do país vão deixar de lado os preconceitos e vão peitar a evolução necessária para transformar a bicicleta em um modal sério.

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27 de outubro de 2014

GOSTEI DESSA...


VOCÊ NÃO É FEITO DE AÇÚCAR...
NÃO VAI DERRETER NA CHUVA!
Via BIKE HUGGER

22 de outubro de 2014

TAMBÉM QUERO O RECIFE PARA MIM...



Amigos...

Costumam achar que uma cidade grande como o Recife, algumas vezes maior que Zurique a cidade onde este filme acima passa, não poderia adotar soluções similares. Zurique acha que no centro da cidade, pessoas são bem vindas, carros não. Dotada de um bom sistema de bondes elétricos, ônibus, e até barcos, e usando uma enorme variedade de sensores que monitoram a quantidade de carros dentro da cidade evitando engarrafamentos, a cidade foi transformada para as pessoas.

Quem quiser ler mais, em inglês, pode acessar o link da Streetfilms.

Tem um tempo que sonho com o dia em que o Recife será todo fechado ao tráfego de carros, começando na Rua da Aurora. Guararapes, Dantas Barreto, e cercanias da Praça da República, tudo fechado. Marco Zero já ensaia isto. Tudo feito apenas para pedestres, ciclistas, quem sabe um VLT ou mesmo belos bondes elétricos como Zurique! Uma cidade para as pessoas, e não para os carros!

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22 de setembro de 2014

PARA RESPEITAR, PRECISA PINTAR!



Amigos...

Eu tenho observado que o Recife tem alguns problemas que são causados pela própria prefeitura. Um desses é a falta de respeito dos motoristas com as faixas de pedestres.  Eu sou pedestre, costumo fazer muita coisa andando, academia, supermercado, banco, etc, tenho sorte e moro perto de tudo.  E assim percebo que a PCR não dá o mesmo tratamento as faixas de pedestres de toda a cidade.  Alguns locais, recebem a faixa quando a PCR obedece a lei que obriga depois de recapear ou asfaltar uma nova rua. Mas NUNCA mais aparece ninguém. Não tem manutenção.  Enquanto isso, outras ruas, recebem seguidas mãos de pintura, e estão sempre pintadas.  Não precisa dizer em que bairros estão esses dois casos, porque é lógico.

E com essa carência, muitos motoristas se aproveitam e param em cima das faixas inexistentes ou quase invisíveis, alegando que não viram! Muitos pedestres são agredidos por eles, que jogam o carro por cima, ou se atravessam de forma que o pedestre não tem por onde seguir exceto pelo meio das faixas de rolagem, por exemplo. 

A PCR faz "campanhas educativas" e posta equipamentos eletrônicos automáticos para pegar os infratores, mas divulga o local, alegando que não está "industrializando" as multas! Os locais amplamente divulgados, são evitados ou ali, os motoristas se comportam, até recebem "selinhos de respeito ao pedestre" (ou melhor, respeito a multa!). No resto, mata que pedestre é o alvo!

Ao invés de selinho, que tal a PCR gastar dinheiro com tinta e mais desses guardas eletrônicos, muitos mais, um em cada cruzamento da cidade, e sem divulgar nada!  E multar sim, uma, duas, três vezes... quantas vezes forem necessárias para o sujeito lembrar das aulas da autoescola sobre respeito ao pedestre e ao ciclistas, elos mais fracos da corrente do trânsito!

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13 de setembro de 2014

23 MILHÕES DE VIAGENS COM ZERO MORTES!

BIKE PE - Estação da Praça da Independência, centro do Recife.
Modelo de bicicleta de cruzeiro, com cesta, paralamas e lanterna traseira.  Nas vezes que usei, a bicicleta se mostrou mais dura, pesada, lenta.  Realmente difícil não ve-la de longe. Ponto para o artigo!


Amigos...

Flanando nas minhas fontes, deparei com um artigo na TREEHUGGER analisando um interessante fenômeno no mundo das bicicletas.  O autor se pergunta porque dentre 23 milhões de viagens em bicicletas compartilhadas nos EUA desde 2007, NINGUÉM sofreu algum acidente mortal?!! NINGUÉM!  ZERO!!!!! É um fato registrado, e que chamou a atenção dele e minha, claro!  Bicicletas compartilhadas são os sistemas similares ao nosso BIKE PE, bicicletas que se aluga por um tempo limitado.  A informação é muito interessante e a análise que segue, também.  Ele começa tentando entender as mortes de ciclistas.  Segundo ele, muitas senão a maioria são causadas por erro do motoristas mais que do ciclista e por uma falta de infraestrutura de transporte e desenho urbano. Mas ele se pergunta se com zero mortes nos sistemas compartilhados, se essas bicicletas não seriam mais seguras e analisa então algumas alternativas que podem ser seguidas por todos os ciclistas.

  1. Primeiro que as bicicletas compartilhadas são modelos de cruzeiro, feitas para encorajar as pessoas a pedalar no que ele chama de "passo holandês".   Ou seja, devagar!  Quando se pedala devagar é mais fácil não perder de vista um motorista mais descontrolado e não ser surpreendido por ele. E se mesmo assim não for possível evitar, vc estará a uma velocidade menor, portanto, talvez tenha mais tempo para evitar um dano maior.  Existem várias razões pelo qual os holandeses e dinamarqueses tem muito menos acidentes graves e mortes em bicicleta/per capita que na América, e ainda menos se considerarmos que eles usam muito menos capacetes.  E uma dessas razões nem sempre discutida é o passo no qual esses povos pedalam.
  2. A segunda ideia é a visibilidade. Quanto mais ciclistas nas ruas, menos acidentes ocorrem, porque os motoristas ficam mais alertas e tomam mais cuidado.
  3. A terceira idéia é que os ciclistas se tornam mais cuidadosos ao pedalar em locais que não estão acostumados. O uso de bicicletas compartilhadas nem sempre é na porta de casa ou na vizinhança imediata. Então, sem familiaridade com as ruas, mais cuidadoso ele se torna.
  4. A quarta idéia é que essas bicicletas são pesadas e lentas, não adequadas a quem faz besteira como se soltar feito criança no parque ao pedalar no meio do tráfego!
  5. Um quinto motivo é que as bicicletas desse tipo possuem iluminação ou pelo menos refletores, na frente e atrás, se tornando visíveis. E isso melhora a forma como os motoristas reagem a presença deles.
  6. Mais uma sexta possibilidade é que essas bicicletas exigem algum tipo de cartão de crédito para serem retiradas, o que indica usuários de mais idade e responsabilidade.
  7. E para finalizar, a sétima idéia é que esses sistemas são implantados em bairros de classe média onde o tráfego é mais lento

Todos essas ideias podem ser mais ou menos responsáveis. Considerando a cidade onde pedalamos, a falta de qualidade tanto dos motoristas e da infraestrutura, percebemos que se pudermos pedalar mais devagar, sem pressa, sempre com iluminação e buscando visibilidade, estaremos mimetizando os modelos mais seguros existentes no planeta e quem sabe, evitando passar para o outro plano da existência muito cedo.

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5 de setembro de 2014

NEM TANTO, NEM TÃO POUCO...


TWEED RUN em Londres.  Fonte: TREEHUGGER

Amigos...

Pelo mundo, vemos vários movimentos de estímulo a bicicleta, com variadas motivações.

As NAKED RUN, ou Pedalada Pelada, sugere o mínimo ou nenhuma roupa, como forma de mostrar que o ciclista está desprotegido no tráfego, que sua roupa e nada é a mesma coisa.

As TWEED RUN, um tipo de pedalada com gente vestida como no final do século XIX, por outro lado, exagera no estilo, com homens e mulheres vestidos com elaborados trajes de época, bigodes e penteados em cima, e usando bicicletas estilosas.

As CRITICAL MASS, ou Bicicletadas no Brasil, não têm um código de vestuário, mas se concentram em roupas do dia a dia, bem sobre a ideia de que a bicicleta é um veículo de uso diário, e portanto, não precisa de roupas especiais para seu uso.

Esse último conceito da não necessidade de roupas especiais para o pedal diário tem muitos adeptos. Em alguma medida estão certos, DESDE QUE, se mantenham visíveis.  Em uma estrutura completamente pró-carro, sem segregação, e com a qualidade de nossas vias e de nossa iluminação pública, acredito que uma lanterna piscando, alguns piscas vermelhos na traseira e refletivos sejam sempre necessários.  Seja na mochila, seja na bicicleta, ser visto visto é fundamental para evitar acidentes. 

SEGURANÇA exige atenção de todos.

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21 de agosto de 2014

GEJUUUUUU, CADÊ VC...


INAUGURAÇÃO DA CICLOPASSARELA EM SÃO PAULO.

Amigos...

Depois de um tempo, posto essa INAUGURAÇÃO DE UMA CICLOPASSARELA EM SAMPA... eu não sou petista, e também os prefeitos petista do Recife fizeram pouco pelo ciclista, mais o João Paulo do que o muito menos que João da Costa (eu falei COSTA?! É, deixa! kkk) fez.  Aqui nesse vídeo, o HADDAD prefeito de São Paulo e ciclista, mostra que quem tem peito (não era bem peito, mas deixa!) faz... quem não tem ENRROLA COM ESTUDOS QUE NUNCA TERMINAM...

GEJUUUUUUU, cadê vc meu filho!  Eu apostei um ano em você esperando que o discurso virasse realidade.  Passou um ano, já vai quase no final do segundo, e as realizações para o ciclista estão ainda ABAIXO DO NÍVEL de JOÃO PAULO!  Cadê as ciclovias e ciclofaixas exclusivas. Cadê o decreto para obrigar a instalação de bicicletários em órgãos do governo? Cadê as fiscalizações nas calçadas para torna-las melhor aos pedestres?!  Cadê que a CTTU se importa com quem não usa carro???

Assim fica difícil de acreditar.  Então o programa da ciclofaixa móvel foi esquema de "marqueteiro de político" para os primeiros seis meses, e vc vai deixar o resto para as vésperas da campanha de reeleição?!?! Vai pensando assim que vc vai voltar para o TCE rapidinho!

QUEREMOS AÇÃO!

Comenta ai...

27 de junho de 2014

COMO MUDAR UMA CIDADE...




Amigos...

Mais um vídeo excelente da Streetfilms mostrando como mudou NOVA YORK ao longo dos últimos anos, se voltando para as pessoas.  Um detalhe importante a observar.  As transformações aconteceram ao longo de 4, 5 até 8 anos, e isso indica que o processo deve ter começado pelo menos uns 5 a 6 anos antes.  O processo deve ter começado a partir de grupos da sociedade civil, como a Bicicletada ou o OcupeEstelita, mostrando um redirecionamento dessa sociedade para uma cidade mais humana, mais vivenciável.  Esse tipo de transformação também ocorreu em outras cidades do mundo, talvez impulsionado por uma sociedade em crise econômica e desemprego.  Ou talvez pelo aumento desenfreado de carros, como no Recife, levando a engarrafamentos impossíveis de se conviver.  Seja pelo motivo que for, pode ser feito.  Basta acreditar, lutar e escolher seus gestores com mais sabedoria.

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4 de junho de 2014

JÁ ERA...

Desde o começo achei que esse projeto não ia dá certo...
basta uma simples conta de quantos eles vão conseguir colocar 
nas estações e nos ônibus, para ver que vai dar m....
Como sempre a PCR e o GOVERNO DO ESTADO "optam" pela solução
menos incômoda (AOS COMERCIANTES, AOS DONOS DE CARROS,
AOS DONOS DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS, ETC...), ao invés da MAIS EFICIENTE!


Amigos...

Carrocratas (deprimidos ou AINDA NÃO!), UNI-VOS!  Apesar de ainda não termos visto a cor das tintas na ciclofaixa da Caxangá, os bur(r)ocratas que projetaram a "nova " Caxangá JÁ acabaram com um dos "títulos" de Pernambuco.  Já foi a maior avenida "em linha reta" do mundo!  Agora está cheia de CHICANAS... em cada parada do BRT, tem uma!  Se a m... podia ficar mais mal feita, comeram as calçadas "tentando" compensar os carros!...Quando o lençol é curto, meu pé primeiro!  E como essas pestes não tem coragem de "peitar" o "status quo" carrocrático e dos donos das empresas de busu, só fazendo muita m...


Weeeeelllll, tem uma vantagem (tinha de ter!).  Vai todo mundo trafegar mais devagar, porque com tanta chicana, o tráfego que já era ruim, vai ficar uma desgraça. Da forma que tá, com metade dos carros indo reto, metade fazendo as curvas, a coisa vai feder... porque por enquanto eles só se importaram de pintar a faixa para o BRT para fazer "bonito" na tal Copa!  Aliás, outra merda, porque as "tartarugas" não ISOLAM realmente a faixa para o ônibus e o fluxo 'tá uma doideira para todo mundo! 

Querem um conselho, EVITEM até uns seis meses DEPOIS DE INAUGURADO REALMENTE O BRT... julho ou agosto de 2018... antes disso, vai tá uma desgraça.  Depois disso, vão começar a reformar de novo, então não se anime muito!

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22 de maio de 2014

E SE...



Amigos...


O vídeo acima mostra um teste de como seria se os motoristas dirigissem seus carrinhos de compra como dirigem seus carros na NORUEGA, onde 70% dos ciclistas já foram agredidos pelos motoristas! SETENTA PORCENTO!

E no Recife, como seria?

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16 de maio de 2014

SERÁ QUE RESOLVERIA?

Fica esquisito, mas protege o pescoço e a cabeça.  Outros modelos, protegem também as costas.

Inflado durante a avalanche ele aumenta o volume do esquiador e o protege do impacto, fazendo com que ele "boie" sobre a neve em movimento!


Amigos...

Ouvindo um podcast sobre avalanches nos EUA, descobri que existe um AIRBAG para esquiadores e outros usuários das montanhas nevadas.  Fiquei curioso e perguntei ao "Pai Google" por uma inspiração.  Rolou dúzias de imagens de um aparato que vai numa mochila nas costas do esquiador e quando a coisa aperta, o esquiador puxa uma cordinha e ele infla, garantindo uma proteção para a coluna, pescoço e cabeça do cabra!  Ele vira uma "bola", aumentando de tamanho, e isso ajuda a diminuir significativamente o número de mortes em avalanches.  É muito usado na Europa já tem algum tempo, mas faz pouco que chegou aos EUA.  O preço beira os U$ 1.000 ainda bem salgado, mas afinal, vida é vida. 

Do jeito que a coisa tá no tráfego do Recife, será que um desses que disparasse automaticamente em caso de batida, não viraria equipamento padrão para as mochilas do pedal?

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21 de abril de 2014

MUDANDO...

Amigos...

Estive em João Pessoa no feriadão.  Como sempre, uma profusão de superbikes toma a orla todas as manhãs, malhinhas colant, farejando competição na praia!  João Pessoa não tem o perfil plano do Recife, ideal para a bicicleta no dia a dia, mas péssimo para treinos de competição. Lá é justamente o contrário.  A cidade é cheia de ladeiras e algumas estradas são excelentes para o treino de ciclistas de competição.  Isso explica a grande quantidade de lojas e o tanto de ciclistas esportivos.  Uma grande maioria, chega de carro com as bikes no transbike. 
Mas a cidade aspira o uso da bicicleta no dia a dia, hoje já entupido mesmo nos feriadões.  Agora eles tem também a Ciclofaixa de Lazer, indo da praia de Tambaú a Lagoa, no centro da cidade.  Parte do entorno da Lagoa foi fechado ao tráfego, e até picnic vi gente fazendo.  Uma boa opção para os domingos e (acho) feriados!  Ela é uma ciclofaixa unidirecional que ocupa uma faixa em cada via, uma indo, outra voltando.  Bem mais larga que a nossa.  Além do mais, os orientadores não ficam no sol o dia todo, mas protegidos embaixo de um guarda sol e sentados em um banquinho.  Mais humano, creio eu! O que pega, pelo menos para os peso-pesados como eu, é a danada da subida da Epitácio Pessoa.  O MapMyRide me diz que são cerca de 50 metros de desnível, mas parece uma eternidade.

Tinha saido de carro para fotografar dentro de um projeto que estou fazendo. Mas observei que a subida é apreciável. Espero poder faze-la de bike em uma próxima viagem, se descobrir onde alugar uma.  Aqui algumas fotos para compararmos...

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16 de abril de 2014

GENESES...

Amigos...

Fiquei pensando hoje em uma ideia sobre o crescimento ou desenvolvimento orgânico que acontece diante dos nossos olhos com coisas do tipo camelôs e ciclistas comutadores.  Coisas aparentemente tão díspares, que até dá para se perguntar que danado é GÊNESES?!

Gênese é a origem, a forma como se dá o aparecimento de qualquer coisa.  No Recife, desde que me entendo por gente, temos um processo sócio-urbanístico que origina CAMELÔS.  Volta e meia o poder público se enfeza e tira todos, alocando em "shoppings populares", "mercadões" e "camelódromos". O povo mais antigo lembra que o tal camelódromo da Dantas Barreto surgiu para por fim nos camelôs de rua.  Não adiantou claro, porque a gênese continua a toda.  Tiram um, aparecem dez.   Começam com um carrinho de mão que logo ganha um guarda-sol, depois um tijolo na roda, dois tijolos, cimento, e quando se pisca o olho, está lá o cara pedindo "usucapião" da calçada.  E tome briga, pneu queimado, passeata, para colocarem eles em um outro "shopping popular". Sistema orgânico de crescimento!

Com os ciclistas comutadores também é assim. O sujeito começa a se enfezar com o tráfego, vendo os ciclistas passarem, e o calor comendo o juízo do cabra com farofa, vai moendo as ideia dele!   Aí surge a luz: a ciclofaixa de turismo e lazer.  Por recomendação médica ou por simples vontade de relaxar, o cabra compra uma bicicleta e começa a usar a tal ciclofaixa.  Usa, usa, começa a participar de passeios, faz amizades, o bucho diminui, o cara começa a se sentir feliz.  Daí para querer usar a bicicleta todo dia, um pulinho!  Ele experimenta, vai descobrindo as manhas, usar as ruas menos movimentadas, fazer até o caminho maior e cada dia mais feliz.  Toma uns tombos, umas fechadas, manda muito motorista par'aquele lugar, mas no final do dia, todo endorfinado, se sente no paraíso.   Sistema orgânico de crescimento!

Interessante como isso tem acontecido muito esses dois crescimentos.  Cada dia vejo mais gente pedalando mesmo considerando a falta de retorno da prefeitura. Camelô então!?!?


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7 de abril de 2014

FUI DE OUTRO TEMPO...

Essa paisagem vai sumir. Querem remover parte do manguezal à esquerda para por mais um viaduto. Porque não um sistema de transporte público decente e uma área verde com parques, ciclovias e cafés?

Amigos...

Fui de um tempo em que as margens do Capibaribe eram horríveis, sem vegetação, carecas.  Os prédios ficavam em destaque, e bom era andar junto ao rio.  Claro que era fétido, ainda mais do que é hoje, imundíssimo.  Um nojo.  Um rio morto de tanta porcaria que recebia ao longo de seu curso e ainda mais porque não dispunha de seu sistema de limpeza, removido pelo homem para dar "vistas" aos moradores de prédios em seu curso.

Passei 20 anos fora da cidade, e só vinha uma ou duas vezes por ano aqui.  Quando voltei a morar no Recife, foi que percebi mesmo como a cidade ficava mais bonita com seu rio emoldurado pelo manguezal.  Como a cidade demonstrou seu apreço a isso, mantendo o manguezal, protegendo ele como berçário natural, atraindo pássaros, peixes e insetos para ele. Um ecossistema recuperado.  Recife não é uma das cidades que mais ame as árvores e o estado de Pernambuco é dos que menos gasta com meio ambiente. Por isso a surpresa. Recife e sua população extremamente viciada em usar o carro, quer espaço para mais e mais carros.  Para isso, espreme, não cuida, derruba, não planta e nem cobra a preservação de suas áreas verdes, abrindo sempre mais e mais espaço para a sanha automotiva.

Agora, essa sanha chegou ao rio.  Querem botar abaixo um pedaço do manguezal para construir um viaduto por cima do rio para implantar o trecho da Beira Rio entre a Ponte da Torre e da Capunga.  A mesma "maluquice" da via Mangue, em Boa Viagem.  Espaço que poderia ser dedicada a uma nova forma de ver a cidade, para as pessoas que ali moram, virando mais um engarrafamento diário. Mais calor, ruído, segregação, agonia.

E ainda tirando meu cartão postal da cidade!

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2 de abril de 2014

...E VAI FALTAR PEDRA!


Amigos...

A falta de compostura e respeito no trânsito do Recife está atingindo um ponto de explosão.  Em algum momento, em breve, algo irá ocorrer que irá saturar, atingir aquele momento em que o cordial brasileiro vira um bicho do mato.  A coisa está de "voar pedra" nos carros, e se começar, vai faltar pedra!

São carros, ônibus e motos avançando sobre o pedestre e o ciclista, até nas faixas de pedestres.  Ninguém respeita mais esse espaço, culpa da falta de fiscalização da CTTU em geral, mas muito também pela falta de manutenção da sinalização pela PCR.  Porém, se aproveitando disso, motoristas tem ignorado e alegado ignorância sobre a existência e posicionamento das faixas. Faltar tinta para pintar besteira na cidade não falta, mas as faixas nos cruzamentos, nunca tem.

Claro que muitos motoristas respeitam quem está no meio da travessia, como manda a lei.  Mas muitos se mostram irracionais e jogam por cima, ameaçando o pedestre e infringindo a lei.  O CTB é claro, é infração gravíssima ameaçar ciclista ou pedestre com o carro. Mas quem liga.  Sem "XERIFE" a cidade é "TERRA SEM LEI", faroeste caboclo tupiniquim.  Qualquer dia desses vai sobrar uma bala para um motorista, ou no mínimo uma pedrada no vidro do carro ou ônibus. E se começar, vai ser difícil parar.

Mas o que esperar de uma pessoa que está sendo agredida com toneladas de ferro?  Qual a reação que ela deve ter? Reclamar não adianta. Câmeras de segurança da SDS não resolvem.  Às vezes, nem o tal guardinha municipal chamando atenção, os doidos não respeitam.

Aviso novamente, vai rolar baixaria qualquer dia desses...é só esperar para ver!

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23 de março de 2014

PARA CONVIVER BEM...

CICLOFAIXA DE LAZER E TURISMO, o primeiro passo na direção do bom convívio entre as partes, agora pintadas. Mesmo que ainda não estejam totalmente usáveis durante a semana, vamos chegar lá!

Amigos...

Muitos criticam o modelo de implantação das ciclofaixas que a PCR adotou para o Recife. Acreditam que o mais correto seria a imposição, retomada, redivisão do espaço, seja o nome que for dado, feita de cima para baixo. Imposta pelo poder público de qualquer forma.
Cada dia que passa tenho mais certeza que o modelo adotado nessa administração tem uma sensibilidade enorme entendendo que é preciso mudar primeiro a cabeça de quem anda na cidade, e a mudança na cidade poderá ser feita com muito menos atrito e divergências. Em um primeiro momento, ciclofaixas de lazer, aos domingos e feriados, cortam a cidade e mostram a população que se pode ver a cidade por outros ângulos, além de acostumar os motoristas a verem os ciclistas nas ruas.  Vemos o resultado disso claramente na mídia que publica matérias sobre a bicicleta quase toda semana, nos carros que passaram a respeitar mais os ciclistas nas ruas, no aumento do número das lojas, etc.

Que ainda temos "antas" dirigindo, claro. Mas nesse aspecto, vamos melhorando.

Agora a PCR marcou onde ficam as ciclofaixas móveis nas ruas, ainda mantendo os cones e o uso delas nos domingos e feriados.  Mesmo sem proibidas de usar,  essas faixas vão ficar ali, lembrando aos motoristas que existe vida fora do carro dele, que tem bicicletas, que tem gente pedalando.  Acredito que depois disso, o próximo passo deve ser a pintura das bicicletas nas faixas e a colocação de placas e taxões indicando que ali é uma ciclofaixa PERMANENTE.

Parece que a estratégia é no primeiro momento é uma sensibilização dos motoristas quanto a existência dos ciclistas, depois implantar gradativamente as primeiras ciclofaixas permanentes na cidade, enquanto entra com algumas ciclovias em locais mais complicados.  Quem sabe chegamos ao final com uma rede de cicloinfraestrutura na cidade, tornando o Recife uma cidade melhors. 

Sempre achei que era importante ter essa infraestrutura para um bom convívio entre as partes. Mas realmente nunca havia pensado como é importante trabalhar a cabeça das pessoas para desenvolver esse convívio de forma permanente.  É como deve ser processada a introdução da bicicleta na vida da cidade. 

Não é uma coisa fácil, mas parece que estamos fazendo!

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10 de março de 2014

O DIREITO IMPÕE DEVERES...

Amigos...

Não é de hoje que discuto a falta de respeito dos motoristas com quem opta por usar a bicicleta como meio de transporte, aqui ou fora. É um comportamento recorrente, que atinge não só a esses mas também aos pedestres, muito aos motociclistas e aos próprios motoristas. A solução, infelizmente, é de longo prazo: educação. Não se muda comportamentos assim sem educar a sociedade para viver em sociedade. Mas como isso demora muito, mais ainda em cidades maiores, sobra apenas o bolso, mecanismo altamente eficiente em botar ordem na casa. Fiscalizar e multar, até aprender.

Mas esse post não tem por alvo esses motoristas, só a falta de respeito. Coletivamente, nós ciclistas também temos uma parcela de culpa, muitas vezes quebrando o código de trânsito a nosso favor e critério. Que se diga que é uma reação ao "ataque" motorizado, ou a falta de interesse e investimentos em infraestrutura, causadora de toda essa agressividade que alguns usuários de bicicleta tem sobre o tráfego. Mas, em resumo, é desrespeito ao outro. Muitas vezes, quem está na bicicleta agride o pedestre, sempre o elo mais fraco na mobilidade. Quantas vezes já vi pessoas pedalando na calçada, não respeita faixa de pedestres, pedala pela contramão, ou furando sinais vermelhos. Queremos que a bicicleta seja respeitada como veículo que é, mas muitos, em cima dela se transformam, esquecem as regras de trânsito a que também estamos sujeitos. Queremos o direito reconhecido de usar a bicicleta, mas muitos esquecem que esse direito nos impõe deveres.  E porque aqueles AINDA não são respeitados, não podemos cair na armadilha de não cumprir esses.

Esse post (e o autor) reconhece todos os direitos que as pessoas têm de escolher sua forma de mobilidade, e claro, a lei que rege a todos - o CTB! Portanto, se você optou pela bicicleta e sabendo que ninguém gosta de ser imprensado por bicicleta na calçada, encontrar outra bicicleta na contramão, ou ver um ciclista furando sinal, tenha em mente que essas atitudes só pioram a sensação global da falta de respeito, lei, ordem e fiscalização. E se a gente não pode mudar o comportamento dos "porcos" motorizados, podemos pelo menos não chafurdar na lama que eles criaram!

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23 de fevereiro de 2014

VIXE! LÁ VEM AS VIRGENS DO APS...

Amigos...

Sai hoje para relaxar. pedalando é claro.  Queria fotografar mas estava sem inspiração! Mas é carnaval!  Vixe! Lá vem as VIRGENS DO APS - AMIGOS PARA SEMPRE, desfilando no domingo que antecede o carnaval.  Olha as fotos!!!



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17 de fevereiro de 2014

CICLOVIAS SIGNIFICAM DINHEIRO!

Traduzindo... CICLOVIAS SIGNIFICAM NEGÓCIOS!


Amigos...

Muitos empresários temem a implantação de ciclovias e ciclofaixas na frente de seus negócios, especialmente em grandes avenidas.  Mas nos Estados Unidos, um relatório da PeopleForBikes e da Alliance for Biking & Walking, e elaborado com apoio e suporte de empresários e líderes de negócios das maiores cidades americanas demonstrou porque ciclovias significaram grandes benefícios para suas companhias.  O relatório combina também uma visão dos últimos dados acadêmicos e de pesquisa técnica para esclarecer as mudanças em termos de 4 grandes tendências que estão acontecendo por lá.

1.  Os AMERICANOS - especialmente os jovens - estão dirigindo menos e pedalando mais.  Enquanto o número de ciclistas jovens cresceu em 24%, o de donos de carros caiu em 23%!

2 . Os AMERICANOS estão migrando para as grandes cidades e demandando mais soluções do mercado que aumentem o fluxo das pessoas, sem aumentar os engarrafamentos! Imóveis próximos a ciclovias tem aumentado de valor de forma consistente.

3. Os AMERICANOS tem custos cada vez maiores com saúde, e assim, as empresas estão escolhendo trabalhadores que se exercitam regularmente. Empregados que se exercitam são mais baratos para manter no seguro saúde.

4. Os AMERICANOS que utilizam bicicleta para ir até um negócio qualquer gastam menos 30% que os que usam o carro, mas são clientes mais frequentes, e assim, o gasto total mensal é maior que o do usuário motorizado (20%).  O resultado é similar em várias cidades.

Em muitas coisas, trocamos ou usamos os americanos como comparação. Se trocarmos em breve a palavra AMERICANOS por BRASILEIROS ou até RECIFENSES, não vou me espantar em nada!  Basta ver o número crescente de ciclistas jovens indo para seu trabalho ou universidade de bike todos os dias!

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14 de fevereiro de 2014

DÁ PARA PEDALAR DE JEANS?

Calças para pedalar e trabalhar, sem precisar de banho e TOSA! kkkk
Foto de SUBURBAN ASSAULT

Amigos...

Estou espelhando uma matéria na SUBURBAN ASSAULT sobre um teste de calça para ciclistas...magros!  Digo esse detalhe porque fui no site do fabricante e só vi calças tamanhos pequenos.  De qq forma, a parte mais interessante é pedalar com calças.

Claro que desde garoto pedalo com bermudas comuns, bermudas acolchoadas,  calções esportivos, e até algumas vezes, com bermudas jeans.  Exceto os calções esportivos e as bermudas acolchoadas, as demais são superincomodas.  Os tecidos mais grossos chegam a ralar joelhos e nos fundilhos, ruim demais.

Tenho pensado no equilíbrio comodidade x resistência dos tecidos para uso comum.  Preciso, por obrigação profissional, usar uma calça resistente, porque não se pode trabalhar em laboratório químico sem uma. Mesmo que muitos ignorem a norma na universidade, eu não sou um deles.  Para ir de bike, preciso então de duas roupas, mochila, equipamento de banho, etc...e isso não é prático. Suando muito, o banho é inevitável.

Por outro lado, queria ir de calças, descer da bike e já estar pronto para trabalhar, como faço de carro ou ônibus. Infelizmente, as indústrias da moda no Brasil só lidam com roupas para pedalar ESPORTIVAMENTE (quem dera sermos competidores tão fortes assim em alguma modalidade com bicicleta?!). Não existe nem disponibilidade quanto mais variedade de modelos e tamanhos. Sim, para os pesos pesados, portas de armários e contrapesos de guindaste, se já é difícil encontrar uma calça comum, que dirá as especiais para pedalar.   Ainda temos de evoluir muito...

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12 de fevereiro de 2014

KKK...OLHA A CÂMERA!!!

11 de fevereiro de 2014

DE OLHOS BEM ABERTOS...

Via fonte: BIKE COMMUTERS

Amigos...

Traduzindo...
  • Mais de 4000 bicicletas roubadas em 2012.
  • 11 bicicletas roubadas por dia em 2012.
  • 3 vezes mais bicicletas roubadas que smartphones em São Francisco 2012.
  • 75.000 ciclistas diariamente nas ruas.
  • 70% de aumento nos roubos de bicicleta em São Francisco desde 2006.
  • 1 bicicleta a cada três horas é roubada em São Francisco.
Pelo visto não é só no Recife que existem "almas sebosas" de olho nas bicicletas dos outros... O caso é que lá eles estão se mexendo para criar uma forma de se proteger, de associar a identidade do dono da bicicleta com cada bicicleta. Acho meio difícil ser realmente efetivo. Se não for para levar a bicicleta toda, vai ser para desmontar (meia hora), depenando a bike e vendendo as peças roubadas.  Ademais os tipos de crimes são diferentes. Lá é furto, a bicicleta é levada de bicicletários ou apartamentos.  Aqui é assalto, às vezes, com arma e tudo.  Aqui ou lá, o mais correto é ficar atento, evitar pontos quentes, trocar informações sobre lugares perigosos, e se tiver de passar por eles, sempre em grupos. Não é querendo assustar. Mas a bicicleta é um patrimônio como qualquer outro. Se você não deixa de sair com seu celular ou tênis, outros "mimos" que os "sebosos" adoram, também não vai deixar de pedalar.

Mas sempre de olhos BEM ABERTOS!

EM TEMPO... a gente podia ter um REGISTRO NACIONAL DE BICICLETAS, como esse americano. Fica a idéia!  Os caras cobram 10 dólares por 10 anos de registro, no mais barato. Acessível, creio eu!

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5 de fevereiro de 2014

CADA UM TEM O QUE LUTA PARA CONSEGUIR...

ORIGINAL DAQUI

Amigos...

Inegável que temos a sociedade do Recife, e creio eu de todas as demais grandes cidades do Brasil, não tem interesse AINDA em investir na bicicleta como forma de mobilidade individual.  Ontem mesmo, com a volta às aulas nas escolas particulares, o que se viu foram filas triplas de carros para deixar as crianças nas escolas.  O modelo civilizado passa longe nessas horas!

Estava observando fotos de uma cidade civilizada, Gröningen na Holanda.  Observem as ciclovias, cicloavenidas protegidas, a pouca quantidade de carros. 

Groningen é uma cidade de 360 mil habitantes em toda a região metropolitana e cerca de 217 mil apenas na área urbana, concentrada numa área de pouco mais de 84 km2, dados do Wikipédia.  Recife, como comparação tem uma área de 218 km2, com uma população de 1,5 milhões de pessoas no município, mais de 3,7 milhões na sua zona metropolitana.  A densidade populacional do Recife é quase 3 vezes maior que Groningen.

Esses dados mostram o tamanho do nosso problema. 

Que todos sabem que a educação do nosso povo é muito pior que a educação do holandês médio, e que temos problemas em uma escala muito maior que a deles.  E isso não se reverte da noite para o dia.  São precisos muitos e muitos anos de trabalho, focado em resolver o problema da educação, da cultura da massa, do respeito ao próximo.   Por essas e por outras, quando em 5 anos saímos da quase total nulidade em ciclistas para o trabalho para uma certa presença matinal nas ruas, até em dias de chuva, eu comemoro.

Fora isso, eu espero...sentado!

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4 de fevereiro de 2014

USE SEMPRE CAMISINHA...

Nunca se sabe...


Fonte: TRUST THY LEGS

26 de janeiro de 2014

ROLEZINHO CICLÍSTICO



Amigos...

Hoje fui fazer fotos do grande ROLEZINHO CICLÍSTICO promovido pela Secretaria das Cidades do Governo do Estado, e antes que "comam o meu fígado" por isso, eu fui apenas fotografar.  O passeio teve apoio do povo do APS e de outros grupos, muitos ciclistas conhecidos passaram na organização.  Alguns percalços no começo com um trio elétrico grande demais não impediu a participação. Não era o galo mas o povo devia ter ficado mais animado. 

Eu fiz um lote de fotos, mas deletei algumas por engano. Resgatei apenas algumas. Pena. Está ai em cima, no slideshow...

Um fato interessante vale comentar.  Não foi meu primeiro passeio desse porte, já atuei em 2 na organização como ala.  Mas foi o primeiro onde ouvi a reclamação sistemática sobre a velocidade tão lenta do passeio.   Eu costumo pedalar devagar, curtindo.  Devagar significa 12 -14 km/h, sem pressa, marcha realmente lenta, porque estou procurando o que fotografar quando pedalo.   Esses passeios exigem 5 a 6 km/h.  É tão lento que cansa.  Cansa até mais do que correndo. Foi um dos meus motivos de deixar de sair neles, mesmo na organização.  Hoje vi muitos ciclistas reclamando da velocidade baixa demais. E o que isso significa? Que tem mais gente pedalando em velocidades maiores e começam a não gostar mais de um passeio "devagar quase parando"!  São pessoas que antes tiravam a poeira das bicicletas  uma a duas vezes por ano, e agora saem todos os finais de semana. Bom isso de crescer!

Ainda não sei os detalhes do tal plano que lançaram na praça da República.  Volto em breve com mais detalhes!

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19 de janeiro de 2014

EM BREVE, A CHUVA...


Amigos...

O verão está bombando, o calor abafado de HellCife torrando os miolos ávidos de sol dos pedalantes, pedaladores, pedalocos de plantão, secos por um pedal chuvoso para amainar! Well... quando Hellcife virar Raincife, vamos precisar de um item que acabo de ver... o filminho acima explica como ter um par de paralamas portáteis FLYING FENDER... achei fantástico, pela praticidade, pela leveza e efetividade. Belo design!

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17 de janeiro de 2014

10 PERGUNTAS SOBRE BICICLETÁRIOS

Qualifique os bicicletários de seu uso comum, atribuindo 1 ponto a cada resposta SIM. Isso irá atribuir notas comparáveis (entre 0 e 10) e facilitará a qualificação do seu bicicletário!

SEU BICICLETÁRIO...
1 - é separado dos carros?
2 - tem um guarda de segurança na entrada controlando quem entra e sai?
3 - tem um guarda que anota seus dados e da bicicleta?
4 - tem um guarda que lhe dá algum tipo de comprovante numerado e descritivo?
5 - tem câmeras de vigilância?
6 - é coberto e protegido do sol e chuva?
7 - tem acesso seguro, por vias exclusivas?
8 - tem suportes em U invertido ou similar que não danifiquem a bicicleta?
9 - tem notificações ou outros avisos sobre furtos, roubos ou assaltos a ciclistas nas cercanias?
10 - é acessível com você pedalando ou você precisa descer e empurrar a bicicleta até lá?

Com a palavra os usuários!  Agradeceria se vcs comentassem os resultados com o endereço ou uma referência qualquer, especialmente no Recife e região metropolitana.

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15 de janeiro de 2014

ATÉ NA CAXANGÁ!


Amigos...

Com um traje desses bem cheio e um bom capacete, estamos prontos para pedalar até na Caxangá! kkkk...

Sério, porque como estão consertando o canteiro central com pedras portuguesas e sem nenhum sinal de que ali vai ter ciclovia, depreendo que só assim para voltarmos a avenida!

Geraaaaalllllldddddddoooooooo, cadê minha ciclovia!!?!?

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9 de janeiro de 2014

O QUE É SEGURO?

foto: DAQUI

Amigos...

Vejo o crescente número de acidentes (#nãofoiacidente!) envolvendo PESSOAS QUE USAM BICICLETAS, com grande preocupação.  Vivemos em um mundo em que procuramos a segurança a qualquer custo.  Muitos chegam até a abdicar do que gostam de fazer para ter um emprego seguro.  A busca da segurança acima de tudo e durante todas as fases da vida virou um estilo de vida, contrapondo aqueles que levam a vida como quem anda de bicicleta: se parar cai!  Os "instáveis", aqueles que não tem nenhum anseio pelo seguro em tudo, seguro na velhice, seguro, seguro, seguro, são vistos como aberrações, incertos membros de uma sociedade de medo e apólices de seguro!   E isso aparece na mobilidade.

Pessoas que usam a bicicleta em contraponto a pessoas que usam o carro, são tidas como loucas, ou no mínimo como muito corajosas.  Pessoas que além de usar a bicicleta, o fazem sem capacete, sem retrovisor, ou ainda, pedalando entre os carros, "arriscando" a vida, são tidas como completamente malucas. Muitos confessam que gostariam de fazer algo assim, poucos se arriscam, presos a vida do seguro, ao modelo matrix, construída em torno de uma sociedade temerosa e onde a coragem de arriscar não é nem entendida, nem bem aceita.

O mundo, por outro lado, é probabilístico.  Um estatístico descreveria qualquer coisa como sendo uma probabilidade de ocorrência.  E isso contrapõe de forma total o "mundo seguro".  Não existe algo 100% seguro.  Existe algo com baixíssima probabilidade de ocorrer.  Você ficar sempre em casa não é 100% garantido que você vá viver, porque existe a probabilidade de um avião cair no seu prédio, um assalto mal sucedido, uma bala perdida te acertar enquanto você está na janela, um acidente doméstico, ou tantas e tantas outras possibilidades de que você morra ali, na sua sala de estar.  Drástico? Não! Probabilístico! Todas essas coisas são pouco prováveis que aconteçam, mas não são completamente improváveis.

Assim é uma pessoa que use a bicicleta para o trabalho.  Existem probabilidades de acontecerem acidentes, como existem de não acontecer.  Alguns fatores como obras nas vias, horários de pico, muitas linhas de ônibus, etc, podem aumentar ou diminuir esses fatores, mas eles existem.  Só que se a pessoa usar um carro, isso não garante que um ônibus não o destrua, um buraco se abra na via e o carro caia dentro, ou ainda, que uma alma sebosa o assalte em um sinal.  Realmente nada é 100% seguro.

Sendo assim, você pode argumentar que usar a bicicleta para se mover tem riscos de acidentes, que podem ser minorados, mas em contraposição, traz muito mais benefícios à saúde física e mental do usuário, gera menos poluição, desperdício, etc, aspectos que contrabalançam qualquer risco gerenciável.  Será então que a busca desenfreada por coisas seguras não é algo de sua cabeça?  Será que optar pela bicicleta evitando o estresse dos inúmeros engarrafamentos, as despesas crescentes com a manutenção de um carro, e o impacto que deixamos no planeta não são algo que nos faça sermos muito mais seguros do que a pretensa segurança que você tem com seu carro?! Pense e...

COMENTE!!! E experimente pedalar um pouco para pensar e decidir antes! kkk

DE OLHO NA BIKE



Click nas imagens e veja as fotos ampliadas no PICASA NA WEB!
Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010