19 de maio de 2016

O NOSSO CÓDIGO

Foto: DAQUI


Amigos...

Um código de trânsito como o CTB, publicado como lei em 1997, tem várias falhas quando se observa as relações entre as quantidade de veículos, e os diversos modais de hoje. Tudo bem que estabelece uma ordem de prioridades de força para proteger os mais fracos e exige que os motoristas respeitem pedestres e ciclistas. Mas as punições são brandas, as finas educativas continuam, e quem pedala ou anda continua sofrendo.  Um fino em um ciclista pode custar a vida dele, mas a multa não chega a R$ 100. É pouco para obrigar os motoristas a respeitarem pedestres e ciclistas.

Mas a questão aqui é que precisamos ter um código de conduta nosso. Não algo que imponha a nossa visão ao do motorista, mas que nós passemos a seguir e a divulgar, para evitar causar problemas a nós mesmos.  Não entendi! Dá um exemplo? Você está pedalando em uma avenida cheia de carros. Está se aproveitando do corredor do canto, na boa. O espaço fica muito restrito, e de repente, vira outro ciclista na contramão e de frente para você!  Este é um exemplo de um ciclista atrapalhando outro. Pior se quem está na contramão insistir em pedalar por dentro, "empurrando" você para o meio do tráfego!

O CÓDIGO DE CONDUTA DO CICLISTA URBANO precisaria atentar para essas situações e definir um protocolo, uma forma aceitável de resolver cada situação.  Poderia ser colocado que o ciclista na mão deve ficar por dentro, junto a calçada, porque não controla o que vem atrás dele.  O ciclista na contramão deve parar no cantinho ou ir por fora, se o tráfego permitir, porque ele tem como ver o que os carros estão fazendo atrás do primeiro ciclista.  Várias outras situações do dia a dia poderiam ser incluídas, com sugestões eficientes e pensadas por ciclistas, para resolve-las da melhor forma.

Esse CÓDIGO poderia virar uma cartilha das organizações, distribuídas com o máximo de ciclistas da cidade, entregue nas escolas, apresentada nos eventos.  Um modelo para isso poderia ser a CARTILHA DO CICLISTA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, mas focada nas situações e soluções. Outro, que tal a página de COMO PEDALAR NA HOLANDA (em inglês!). Seria uma forma simples de educar quem nem sempre teve oportunidade de aprender como se comportar ao pedalar.

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Original ROGÉRIO LEITE @ 2010