AINDA PRECISA EVOLUIR?

Bicicleta de modelo holandês, Gazzele, feita para uso urbano: paralamas, cobre corrente, bagageiro de série, farois, posição elevada e conforto no selim de molas. Isso não temos no Brasil!

Amigos...

Outro dia lendo os blogs que assino, vi matéria sobre uma bike e-assistida da TREK, modelo TURBO. Uma bicicleta com bateria para dar uma força no pedal, em alguns momentos mais duros ou para pessoas com problemas de joelho, na hora de subidas. 

Isso me fez pensar se a bicicleta já teria chegado naquele ponto culminante do estado-da-técnica, onde os desenvolvimentos são pequenos demais para serem notados.  Na minha modesta opinião, as últimas invenções marcantes no setor foram os novos materiais para os quadros e acessórios, tornando-as mais leves, e alguns detalhes de geração de energia, como a BIKE COPENHAGEN do MIT, que ainda não pegaram substancialmente. 
Entenda gerar energia como aproveitamento da energia cinética da bicicleta para lanternas, faróis e outros itens. Mas para ir de um lado a outro, as fixas e as velhissimas Caloi Barraforte, mostraram que nesse aspecto o estado da técnica já foi alcançado e faz tempo.

Observo que pelo mundo a fora, crescem as empresas desenvolvendo acessórios, bolsas, roupas, alforges, etc, mas os desenvolvimentos no veículo, esses já estão no limiar máximo possível.  A bicicleta como o carro e a moto, estão em um momento de máximo, e realmente são poucos os desenvolvimentos que justificam a idéia de que existe uma evolução.

Interessante que mesmo tendo atingido a maturidade, não tenhamos adotado a bicicleta ostensivamente. Continua sendo um veículo intimamente relacionado ao lazer.  Se pensa em dar uma volta em um domingo de sol, mas nunca ir ao trabalho com ela.  Em parte acho que o problema é a falta de investimentos em bicicletas urbanas, em bons bagageiros, e estrutura para alforges, sem falar em alforges bons e baratos, que ajudem a transportar bolsas, roupas e outros itens. Observa-se um boom nos Estados Unidos e Europa quanto a esse tipo de equipamento, juntamente com bicicletas urbanas mais simples, confortáveis e baratas.

Quem sabe um dia, as empresas brasileiras entendam e produzam algo assim. Público, eu acredito, que já existe!

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