Amigos...
Já houve um tempo em ser negro era doença e a polícia nunca os levava a sério contra um branco. Em que uma mulher espancada que fosse a uma delegacia era tratada como culpada e o marido com o direito de fazer aquilo. Só agora depois de séculos onde os gays são discriminados, achincalhados e até perseguidos, vemos o poder público começando a tomar uma posição de respeito a diversidade sexual.
De certa forma, nós ciclistas somos hoje uma minoria destratada, ridicularizada, desprezada pelo pode público. Quantas vezes não lemos sobre atropelamentos de ciclistas até com morte, e quantas vezes vemos o motorista ser preso, ser julgado por assassinato? Pior, na maior parte das vezes, somos tratados como culpados. Culpados por escolher uma forma diferente de mobilidade. Culpados por querer cuidar da saúde nossa e do planeta. Culpados por estar ali, na rua, simplesmente passando, enquanto um irresponsável resolve que é legal dar uma fina, jogar um ônibus por cima, matar um inocente.
Hoje, mesmo que a gente fotografe um desgraçado desses, filme o fdp xingando, ameaçando, jogando por cima, junte duas testemunhas oculares, arrume vídeos oficiais mostrando a violência, não recebemos o devido respeito na hora de fazer um BO, de ver um cabra desses pagar pela doidice dele. Somos vítimas diárias, mas quem devia dar apoio, mediar o conflito e punir a irresponsabilidade, tira o corpo fora, e se puder, ainda arranja para a gente ser colocado no banco dos réus. A vítima cabe o ônus da prova, mesmo quando é díficil prove-la e pior, mesmo quando o próprio poder público tem acesso a essas provas nas dúzias de câmeras da SDS e da CTTU da cidade.
Por isso, minoria, se junte e lute.
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25 de novembro de 2012
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DE OLHO NA BIKE
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No aguarde!
De uma forma geral, as vítimas do trânsito dificilmente veem seus algozes pagando pelo desrespeito e pelo crime, mas não é por isso que vamos desistir de gritar e denunciar. A luta é constante. Abçs
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