17 de julho de 2012

CARRO X BUXO X SAÚDE

Amigos...

O texto a seguir foi extraído e adaptado do TREEHUGGER  e versa sobre meu problema atual. Aliás, meu e de meio mundo de gente: o vício do carro na mobilidade.   Se trocassemos GRÃ-BRETANHA por BRASIL, teríamos o mesmo retrato.  Pior se considerarmos que o custo disso pesa no INSS, no SUS, na qualidade da saúde do brasileiro, além da conta.  Não inventei o vício, mas percebo-o. Leia e veja se estou errado?!  Grifei umas partes em vermelho, só para enfatizar!
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CARRO MATA AO NOS DEIXAR GORDOS, diz Relatório Britânico.

A British Medical Association atualizou um relatório de 1997 sobre transporte saudável, e a notícia não é nada boa.  Desde o primeiro relato, "Transporte Saudável, Vida Saudável",  só aumentaram na Grã-Bretanha, o tráfego, a posse de carros e seu uso, os efeitos negativos de um estilo de vida mais sedentário, além da exposição a poluição sonora e do ar.

A razão de que mais pessoas estão dirigindo mais do que nunca, diz o relatório, é que o preço do automóvel e de seu uso na Grã-Bretanha caiu muito ao longo da última década. Além disso, os preços mais altos dos transportes públicos com cada vez mais baixa qualidade, e menos atenção para a segurança e facilidade de uso da bicicleta e do caminhar a pé, também contribuiram para a tendência do uso do carro na mobilidade. Escritores do relatório reconhecem que há um benefício do uso do carro que é uma maior capacidade de chegar onde você está indo mais rápido. O relatório também observa que houve uma diminuição global de longo prazo em usuários mortos ou feridos graves.  No entanto, a versão 2012 do novo relatório resume o efeito de todos os carros novos e condutores nas estradas como "desnecessariamente prejudicial" e "uma importante causa de morbidade e mortalidade."

Todo o aumento no uso dos carros na mobilidade é fazer as pessoas mais gordas e menos saudável, diz o relatório.  

"A consequência involuntária da utilização do automóvel é que reduzimos os níveis do uso do caminhar e do pedalar. A redução da quantidade de viagens ativas está associado a níveis mais altos de inatividade física e sedentarismo. Esta por sua vez, pode contribuir para maiores níveis de morbidade e mortalidade por meio de um aumento do risco de doenças clínicas, como doenças cardiovasculares, sobrepeso e obesidade, desordens metabólicas, e alguns tipos de câncer. "

Mas qual é o antídoto? Os órgãos públicos trabalharem e muito para levar as pessoas a andarem ou usarem a bicicleta de novo.
Infelizmente, os autores do relatório parecem perceber a dificuldade em conseguir que as pessoas larguem seus carros.   "Um forte compromissos e liderança do governo" é necessário, dizem eles, para inverter a tendência do carro, e isso é exatamente o que não parece existir.  Pelo lado positivo, o ciclismo está aumentando em lugares como Londres, onde colocar ciclovias novas é muito mais barato do que construir novas estradas e rodovias.   Espera-se também que talvez as próprias pessoas decidam que fazer uso do carro para tudo é supervaloriza-lo. Muitos relatórios têm apontado para o fato de que os jovens não veem a posse de automóvel tão desejável como, por exemplo, um telefone inteligente.   Se isso é o suficiente para chegar a todos nós para reduzir nossa dependência do automóvel é uma questão em aberto.
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Entendamos, sem que o poder público queira trabalhar em prol da bicicleta e do caminhar como promotores da redução dos gastos em saúde, e na qualidade de vida da população, o uso do carro que é viciante, não se resolve.

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