Amigos...
Sai para uma volta hoje estreando a nova cesta que instalei para levar a câmera nos passeios de bike! A cesta funcionou as maravilhas, depois vou postar um passo-a-passo de como fazer uma... Mas voltemos a Ciclofaixa móvel.
Bem, peguei a ciclofaixa na Rua Amélia. Tinha pensado em ver como ela ficou toda, mas minha idéia era de fazer o papel de uma pessoa comum usando a ciclofaixa pela primeira vez, talvez pedalando para o Centro pela primeira vez. O trajeto da Rua Amélia até a via lateral da Agamenon é conhecido. Em seguida o que julguei um erro, a travessia e seguindo no contrafluxo pela Leopoldo Lins até a Mario Melo. Essa travessia é dependente de CTTU em dois locais, na Agamenon e na travessia da João de Barros, nesse último em um local sem faixa. Se tirar o guarda não se passa! Outro aspecto interessante, ao chegar no final da Mario Melo, ao invés de pegar a ciclofaixa de lazer do centro na Aurora, usando o sinal e a faixa que já existem, quebram para a rua da Saudade, beiram o 13 de Maio e saem na maravilha da Princesa Isabel para subir a Ponte de Santa Isabel e seguindo pela ciclofaixa de lazer em frente ao Palácio. Roteiro doido porque depois da Praça da República tem de pegar a ponte Buarque de Macedo, e vários ciclistas descendo em velocidade enquanto outros subindo devagar, em um cruzamento apertado de carros. Ponto de acidentes em potencial!
Bem, a chegada no Marco Zero fica para outra oportunidade. Hoje era o dia da Corrida das Pontes, e a PCR resolveu também lançar a Área de Lazer do Centro Histórico hoje. Três eventos de grande quantidade de gente, deixou o centro impraticável. Cortei por dentro e fui observar o começo do segundo braço da ciclofaixa móvel. Ele segue pelo porto até subir o viaduto de 5 pontas. Fui até ali e voltei por dentro. O braço sul fica para uma próxima oportunidade.
Em linhas gerais, esse conceito de ciclofaixa apenas nos domingos e feriados realmente não é a solução que resolva os problemas de quem pedala no Recife, mas já é um começo... quem sabe se mostrando a que veio, desenvolve na PCR e na sociedade do Recife a idéia de como é legal usar a bike todo os dias para ir ao trabalho, e no futuro, uma rede delas fique permanentemente disponível na cidade. Vamos ter fé!
COMENTEM!!!
Não pedalei neste primeiro dia de ciclofaixa móvel, aliás, não é muito minha praia pedalar dentro da cidade. NO ENTANTO, gostei muito da iniciativa da prefeitura e vou pedalar numa próxima oportunidade, pois é preciso fazer número! Político parece que só entende a linguagem dos números! Por isso, precisamos nos mostrar cada vez mais. Alguns conhecidos meus tecem críticas a certos passeios cíclisticos, etc... eu entendo as críticas, principalmente as que são dirigidas aos governantes. Entretanto, se um evento for organizado e o número de cíclistas participantes for muito abaixo do esperado, servirá como desculpas para não realizar ações em prol do uso da bicicleta. Pessoas como você Rogério, estão um passo adiante... usam a bike para lazer (em algumas oportunidades), mas estão sempre pensando que é um desperdício enorme não poder usá-la durante a semana, no vai e vem do trabalho, da escola, faculdade, etc. Eu também penso assim. Eu particularmente quero acreditar que a brincadeira vai virar coisa séria no futuro!!! Como algumas bandas de músicas, por exemplo, que começam só por diversão (lazer) e depois a diversão ganha proporções gigantescas que fogem do rótulo LAZER!
ResponderExcluirAbraços Rogério!
É, eu gostaria de usar mais a minha, especialmente no lugar do péssimo sistema público. Uma ciclovia da Madalena a UFPE faria a viagem mais segura. Agora que a UFPE abriu um portão de entrada pelos fundos, sem ser preciso passar pela ROTATÒRIA DA MORTE, bastaria ter um trânsito seguro na Caxangá. Eu suspendi o uso porque os ônibus na Caxangá estão correndo pelo lugar onde antes eu pedalava, e com a mentalidade dos motoristas é um risco muito grande. Quem sabe quando terminarem o BRT com a ciclofaixa instalada, eu possa pensar em retornar... quem sabe!
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