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A GOOD Transparency estranhou que, neste verão americano, existe muita gente nas ruas andando e pedalando. Mas isto não se deve apenas ao bom tempo. Relacionando dados, ela apresentou um novo infográfico muito interessante onde relaciona os gastos do Departamento de Transportes americano entre 1995 e 2009 com projetos de incentivo para os pedestres e ciclistas, e o aumento no número de viagens feitas desta forma.
Um resumo dos dados está abaixo. O gráfico está aqui.
ANO | ORÇAMENTO US$ | VIAGENS A PÉ | VIAGENS DE BIKE |
1990 | 6 MILHÕES | 18 BILHÕES | 1.7 BILHÕES |
1995 | 178.6 MILHÕES | 20.3 BILHÕES | 3.3 BILHÕES |
2001 | 339 MILHÕES | 35.3 BILHÕES | 3.3 BILHÕES |
2009 | 1.2 BILHÕES | 42.5 BILHÕES | 4 BILHÕES |
Além de se observar que os dados estão realmente relacionados, observo que o gasto de 1,2 BILHÕES DE DÓLARES com programas de estímulo ao pedestre e ao ciclista, em um país famoso por sua indústria automobilistica, um verdadeiro ícone americano, mostra uma real mudança de mentalidade deles. E comparando com o Brasil, que elege o PRÉ-SAL como prioridade do país, mostra que de novo estamos na contramão da história. Vamos atrás do que realmente não precisaríamos, gastando o que se tem e o que se não tem, para satisfazer egos políticos. E isto para que? Para ter mais gasolina e diesel, para movimentar carros poluentes e cargas. Enquanto o mundo vira para as energias limpas, nossos líderes continuam a pensar como outros pensavam na segunda grande guerra, quando os alemães invadiram a Rússia atrás de suas reservas de petróleo para movimentar sua máquina de guerra.
Se o Brasil quer reduzir a dependência de petróleo, então deixe de gastar tanto com carros. Quer economizar, invista em transporte de cargas por trens, em transporte público elétrico e de qualidade. Quer o país mais desenvolvido e saudável, estimule a bicicleta e as caminhadas. Seria interessante se o Brasil investisse tudo em PRÉ-SAL e quando o petróleo saísse delá, o mundo não estivesse mais tão interessado nele, mas muito interessado em cobrar os empréstimos por nós para retira-lo das profundezas. As gerações futuras é que vão pagar o pato!
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