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Amigos...
Vida em sociedade exige regras, para definir aonde termina o meu direito e onde começa o seu. Regras que o Estado precisa definir, divulgar para todos, fazer cumprir e punir a quem não cumpre. O Estado não é ruim, não é cúmplice, não é parcial (ou não deve ser, em todos os casos!). Quando o Estado é presente e a sociedade sente sua presença, as regras se tornam claras e o respeito se torna automático. Eu não entro na contramão dirigindo porque sei das consequências. Ele não estaciona em local proibido, porque sabe que vai doer no bolso.
Quando o Estado está ausente ou não marca sua presença, sinalizando as ruas, dispondo seus representantes em locais chave ou circulando de forma a coibir as transgressões, aliada a falta de uma política educacional que fomente o respeito em todos os níveis, temos uma cidade caótica. No momento, o Recife está assim. Acéfala. O Estado neste caso é a Prefeitura da Cidade do Recife.
Enquanto os Joões se digladiam para saber o que vai rolar em 2012, o atual esquece da cidade. Não é meramente uma questão de exercer opções administrativa por parte do nosso atual alcaide. É uma questão de incompetência administrativa mesmo junto com a incapacidade de administrar a cidade para a maioria. De fazer opções voltadas para quem precisa, para quem se espreme todos os dias em ônibus apertados, cheios, quentes; para quem pedala porque nem o dinheiro da passagem tem para o ônibus. E não acredite que alguém que realmente esteja nesta maioria vá aparecer numa CONSULTA POPULAR para cobrar ações de um que eles acham ser poderoso. Esta é uma maioria calada, insegura, receosa de manifestar seu pensamento frente aos poderosos. Quem vai nestas consultas "representando" populares em geral está tão perto dos "poderosos" que já perdeu o medo!
Mas na eleição UNIVERSAL e SECRETA a que o atual alcaide terá de ser submetido em 2012, o medo não tem lugar junto aos eleitores. E não vai ter partido que consiga repor tamanha incompetência no gerenciamento da cidade, por melhor que seja a campanha de marketing que seja realizada. Não vão ser seis meses tentando fazer obras de última hora, que apague 3 anos de inércia e inapetência!
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