Página do BIKE RIO. |
Amigos...
Sempre tive a impressão que cada cidade do Brasil tem um espelho, ou no Rio, ou em São Paulo. Salvador tem uma cara de Rio, Recife de São Paulo. Uma sempre achando que na outra não se trabalha ou só se trabalha, uma mais ordem, outra mais caos. Uma mais seriedade, outra mais malandragem. Estilos ou estereótipos a parte, cada uma tem seu jeito, seus rumos, suas coisas boas e suas coisas ruins.
Ali do Rio, vem a ótima idéia (PERNAMBUCANA, COMO TERIA DE SER UMA GRANDE IDÉIA!!!), do Bike Rio. Sim, porque a Serttel que movimenta o sistema é de Recife. Pena, que a idéia não pegou por aqui. Dizem que a Prefeitura não acha viável.
Quando falamos de bicicleta, ouvimos uns "parvos" dizerem que Recife é quente, que os motoristas do Recife são isso ou aquilo, que os ônibus aqui são ruins, jogam por cima mesmo! Pergunto então QUAL A FAMA DO RIO? Quente e úmido, com certeza e numa boa parte do ano. Motoristas ruins? Não, lá são todos pilotos de fórmula 1. Sai da frente que tô passando! Pegar um taxi por lá é rezar da hora que se entra a hora que se sai, se sair! Ônibus?! KKK, se os motoristas de carros são pilotos de F1, os de ônibus são os da fórmula TRUCK! Pisam fundo, jogam os passageiros de um lado para o outro. Uma loucura.
E mesmo assim, o programa BIKE RIO (veja o mapa no site) é um sucesso, as pessoas pedalam pelas ruas de grande parte da cidade. E porque isso? Ora, porque os gestores colaboraram. Se ligaram no problema DAR MOBILIDADE A TODOS OS CIDADÃOS, e não apenas aqueles que tem carro. Os carros continuam ainda dominando a mobilidade, mas pelo menos já existe uma luz ao fim desse túnel!
Cultura se muda, desde que se invista na mudança e ela seja para melhor. Cultura não se muda sem ações que forcem o cidadão noutra direção e que sem que essa direção seja melhor que a alternativa anterior. Foi isso que o Rio fez. Sem incentivo as pessoas não saem sozinhas da inércia de pegar ônibus cheio ou dirigir estressado até o trabalho. É preciso que o poder público aprenda a gerir a cidade em função da cidade toda e não apenas em função daquilo que já existe, que foi definido em outra condição, com menos carros. É preciso lidar com o problema da mobilidade como ele está hoje. E se as soluções não funcionam mais, é preciso mudar. É preciso trabalhar para isso com o foco da mobilidade!
Enquanto isso no Recife...
COMENTEM!!!
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