Amigos...
Governar não é uma tarefa fácil. Independente de qual esfera de governo estejamos falando, todas elas colocam alguém para decidir o destino de centenas, milhares, milhões de pessoas. É muita responsabilidade para alguém, por melhor que seja assessorado. E isto se os assessores prestarem!
Senão vejamos alguns pontos. A crise econômica veio, bateu feito "marola" e passou. Para contrabalançar o governo lançou um pacote anti-crise, que incluiu a redução de alguns impostos pontuais para algumas indústrias que tradicionamente empregam muita gente não demitirem, aka automobilistica! O IPI é um destes impostos. Integra o grupo dos impostos federais que podem ter suas aliquotas alteradas com efeito imediato justamente para este tipo de coisa, ajudar a controlar o mercado. Reduzi-lo aumenta as vendas. Economia básica!
Ora, acontece que ele também faz parte da receita que é repartida com estados e municípios. E naturalmente aconteceram perdas na repartição do bolo, a ponto de que muitos municípios pediram arrego, tendo de cortar cargos de confiança, reduzir investimentos, cortar despesas. Perda de postos de trabalho. Problema difuso, difícil de medir!
Além disto, a medida teve outras "marolices". O IPI dos carros baixou? Ótimo, vou trocar o meu! E pronto, centenas de carros novos entraram nas ruas. Se isto significasse destruição de velharias poluentes e perigosas, teria sido razoável. Mas não. Estas só mudaram de dono. No final das contas, aumentou mesmo o número de poluidores ambientais e, claro, crescimento do consumo de combustíveis fósseis. Mais carros, mais acidentes e mais perdas de vidas. Mais engarrafamentos, mais estresse, menos saúde, mais despesas para o SUS e planos de saúde, INSS pagando mais aposentadorias. Isto tudo movimenta a economia. Mas não para melhor!
Interessante é que as bicicletas não foram desoneradas. Nós que não gastamos combustíveis fósseis, cujos únicos efluentes gasosos são alguns flatos esporádicos e ainda melhoramos nossa saúde combatendo o estresse, continuamos pagando IPI em qualquer pecinha comprada. Pior, se contarmos que os muitos empregados das montadoras que foram "salvas" pela medida, assim como muitos e muitos trabalhadores de outros milhares de fábricas, comércios, e prestadores de serviço, usam a bicicleta para ir ao trabalho. Infelizmente, não elegemos um deles para presidente. Ou ele não lembra mais como era no tempo em que ainda tinha todos os dedos! Dois pesos, duas medidas e alguns assessores bem posicionados que realmente valem o salário que ganham para influenciar as pessoas certas.
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23 de outubro de 2009
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DE OLHO NA BIKE
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