Amigos...
Como todos, também preciso de uma pausa para respirar de vez em quando. Vou fazer uma pequena, até o Ano Novo!
Vão se divertir, e NÃO COMENTEM! kkkk
27 de dezembro de 2012
18 de dezembro de 2012
PORQUE VOCÊ PRECISA PENSAR!!!
Amigos
A coisa é dura! Esse vídeo mostra porque a gente tem de pensar, a cada momento, no que faz e no que fez...
COMENTEM!!!
16 de dezembro de 2012
12 de dezembro de 2012
RESOLVE ASSIM...
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Organização ineficiente das linhas de ônibus + excesso de carros nas ruas = ódio pelo transporte público! FOTO: ENGARRAFAMENTO DE ÔNIBUS, 19:00, AVENIDA GUARARAPES, CENTRO DE RECIFE! |
Amigos...
A gente fala, fala, fala, debate, discute, mas os gestores não tomam atitudes para resolver o problema da mobilidade no Recife. Apostam em viadutos, corredores exclusivos de ônibus e outras soluções que só aumentam o ódio que a população está sentindo com a virtual IMOBILIDADE. Na verdade não querem resolver, digam logo. Porque se quiserem...
A solução para resolver o problema é simples: DIGAM NÃO AO CARRO. Isso resume tudo que precisa ser feito.
Fazer isso é proibir que carros sejam estacionados em lugares públicos especialmente no centro da cidade, acabando com zona azul, áreas de estacionamento nas ruas públicas usadas por particulares. Sem lugar para estacionar, muitos terão de deixar o carro em casa, porque não terão recursos para estacionar nos estacionamentos pagos que imediatamente irão aumentar seus valores com a demanda explodindo na sua porta.
Por si só, fazer isso vai liberar espaço nas ruas favorecendo rapidamente o transporte público. Ônibus irão fluir mais rápido, diminuirá o tempo de espera, melhorará a pontualidade. Hora de também se cobrar da Grande Recife e dos empresários, ônibus melhores e mais eficiente, melhor organização das linhas, controle de fluxo pela internet, controle de pontualidade, integração geral.
Claro que não sou inocente. Isso só funciona se os gestores ficarem de olho para a "maldição do pisca-alerta", aqueles que teimarem em estacionar no centro, aqueles que quiserem dar uma de espertos. Basta cumprir a lei, multa em cima de multa. Depois de umas 3 ou 4, mesmo com o valor atualmente cobrado, a maioria vai deixar o carro em casa.
Com as ruas mais vazias, para que mais pontes e viadutos? Pega os recursos e começa um programa relâmpago para por ciclovias em cada grande avenida do Recife, e bicicletários classe A em cada terminal de integração e órgãos públicos, escolas, hospitais. Quando estiverem terminadas, começa o programa CICLOFAIXAS PARA TODOS, onde a cidade pintará uma ciclofaixa em toda a rua asfaltada, e fará uma ciclofaixa asfaltada em cada rua que não tiver asfalto. Com menos carros, para que asfaltar ruas em regiões mais carentes? Melhor investir em saneamento básico, eletrificação, e uma ciclofaixa asfaltada.
Agora, cadê o macho para fazer isso?!
COMENTEM!!!
9 de dezembro de 2012
INTERMODAL NA PRÁTICA...
Amigos...
O APS, que considero a melhor escola para alfabetização ciclistica da cidade, fez hoje um passeio integrando dois modais. Certo que foi um caso especial, mas aconteceu e isso levou os participantes a reflexão espontânea sobre a intermodalidade.
Intermodalidade é a possibilidade de juntar 2 ou mais modais de transporte no deslocamento urbano. Juntar ônibus e bike, carro e bike, carro e ônibus, metrô e bike, carro ou ônibus. Recife tem alguma intermodalidade ao combinar especialmente metro e ônibus nos terminais de integração.
Hoje, cerca de 120 ciclistas foram até a estação centro do Metrô, no bairro do Recife, e de lá, seguiram até a estação TIP, na Rodoviária. Apesar de serem vários quilômetros, o trecho de metrô foi feito em apenas 20 minutos. O atendimento do Metrô nesse caso foi exemplar. Claro que tudo combinado antecipadamente pela organização do APS.
Independente de ter sido uma ocasião especial, de ter sido um esquema arrumado, inegável que serviu de exemplo e provocou reflexões nos participantes que aproveitaram o trecho de trem para discutir as possibilidades de uso integrado dos meios de transporte, a intermodalidade.
Saindo da estação, cortamos caminho pelo Engenho São João da família Brennand, saindo na Várzea. Seguimos pela Morada Nova Caxangá, Volta ao mundo, Rural, Dois Irmãos e Apipucos. Entramos pelo Poço da Panela e saimos na Jaqueira.
Um passeio ótimo, cerca de 30 km com muito sol, alegria e saldo positivo! Abaixo algumas fotos captadas com meu celular!
COMENTEM!!!
O APS, que considero a melhor escola para alfabetização ciclistica da cidade, fez hoje um passeio integrando dois modais. Certo que foi um caso especial, mas aconteceu e isso levou os participantes a reflexão espontânea sobre a intermodalidade.
Intermodalidade é a possibilidade de juntar 2 ou mais modais de transporte no deslocamento urbano. Juntar ônibus e bike, carro e bike, carro e ônibus, metrô e bike, carro ou ônibus. Recife tem alguma intermodalidade ao combinar especialmente metro e ônibus nos terminais de integração.
Hoje, cerca de 120 ciclistas foram até a estação centro do Metrô, no bairro do Recife, e de lá, seguiram até a estação TIP, na Rodoviária. Apesar de serem vários quilômetros, o trecho de metrô foi feito em apenas 20 minutos. O atendimento do Metrô nesse caso foi exemplar. Claro que tudo combinado antecipadamente pela organização do APS.
Independente de ter sido uma ocasião especial, de ter sido um esquema arrumado, inegável que serviu de exemplo e provocou reflexões nos participantes que aproveitaram o trecho de trem para discutir as possibilidades de uso integrado dos meios de transporte, a intermodalidade.
Saindo da estação, cortamos caminho pelo Engenho São João da família Brennand, saindo na Várzea. Seguimos pela Morada Nova Caxangá, Volta ao mundo, Rural, Dois Irmãos e Apipucos. Entramos pelo Poço da Panela e saimos na Jaqueira.
Um passeio ótimo, cerca de 30 km com muito sol, alegria e saldo positivo! Abaixo algumas fotos captadas com meu celular!
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8 de dezembro de 2012
BARREIRAS REAIS E IMAGINÁRIAS...
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Foto: RICARDSON WILLIAMS / Pernambuco Foto Club |
Amigos...
A propósito de uma foto do Ricardson Williams postado no Pernambuco Foto Club, trouxe minha lembrança de quantas pessoas levantam barreiras ao ato de pedalar no Recife. Barreiras existem, algumas são reais e outras, a grande maioria, são imaginárias. Imaginárias usadas como desculpas, que soam sempre esfarrapadas para aquele que já usa a bicicleta no dia a dia.
Uma das mais ouvidas: AH, MAS O RECIFE É QUENTE DEMAIS, O SOL TORRA QUALQUER UM... e completa, ...E QUANDO NÃO QUEIMA TUDO, CHOVE DEMAIS!
Realmente o Recife é quente, o sol torra qualquer um, e quando não está assim, chove muito. Mas mesmo assim essas são barreiras imaginárias. Qualquer ciclista sabe que é muito mais quente dentro de um ônibus ou mesmo de um carro com ar condicionado do que pedalando ao sol. Porque a bicicleta está se movendo a 14-15 km/h e por si só isso equivale a uma pessoa parada com o vento de 14-15 km/h no rosto!?! DÂÂÂÂNNNN!
Ademais, sol forte é ruim se você for passar o dia todo pedalando. Mas você tem de trabalhar, tem de cuidar da sua vida. Então o tempo de pedalar vai ser um alívio da rotina, um respiro no seu dia. Meia hora, uma hora se muito. Um prazer quase que momentâneo, que você vai gostar tanto, que vai procurar um caminho mais longo para chegar
E se chover? Ora, a garota da foto já diz tudo! Claro que essa solução você também pode usar em dia de sol, fazendo sua vida ainda mais suave e tranquila, com qualquer tempo!
E aí, viu que essas desculpas são bem fraquinhas?!?!? Esfarrapadas, né não?!
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6 de dezembro de 2012
PORQUE VALE A PENA TROCAR...
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CLICK NA IMAGEM PARA AUMENTAR... |
Quem tiver dúvidas se deve trocar ou não o carro pela bicicleta pode dar uma olhada na figura acima, onde essas opções são bem comparadas. Click na imagem para aumenta-la. Esse infográfico tem dados mexicanos, mas comparação é comparação, seja qual for o lugar. Se for feito em reais, vai dar as mesmas proporções, sem falar que em termos de impostos, batemos o Mexico em quantidade e variedade. Assim, quando olhar os dados que envolvam dinheiro, se lembre que DISSO PARA MAIS!!!!...
E ai, motivou?
COMENTEM!!!
2 de dezembro de 2012
AINDA EXISTEM PEDESTRES?
Amigos...
Todo mundo quer um lugar melhor para se viver. Mas quantos de nós estamos dispostos a abrir mão de um conforto espúrio em nome de mais qualidade de vida? Pense nisso!
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1 de dezembro de 2012
PORQUE A RUA ME FOI TIRADA?
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Tem mais gente percebendo o espaço roubado... |
Amigos...
Acabo de ver o vídeo do Mikael Corville-Andersen do COPENHAGENIZE.COM, site que sigo desde o começo do Pedalando & Olhando, durante uma das conferências TEDx em Zurique, Suiça. O cara é fera.
Ele fala uma coisa importante. Por milênios as ruas eram das pessoas. Não apenas para ir de um local a outro, mas também para interagir com os vizinhos, ter a possibilidade de adquirir alguma coisa, ou simplesmente parar e ver os outros passarem. As ruas eram humadas, eram da nossa escala. Cavalos, carroças e carruagens eram usadas, mas sempre de forma respeitosa. Gradativamente isso foi mudando e abrindo espaço para os carros e veículos motorizados em geral. E as pessoas foram ao poucos acuadas, jogadas para as calçadas, perdendo o seu espaço e vendo o seu direito de ir e vir sendo controlado por equações e esquemas dos departamentos de controle e engenharia de tráfego.
Amplas calçadas arborizadas e com ruas estreitas, foram reduzidas, espremendo ou removendo as árvores, encurtando o espaço do homem, e alargando o espaço para o carro. Começou devagar, mas os motoristas eram cada vez em maior número, alimentados por políticas sem pé nem cabeça e pela falta de meios de transporte de massa de qualidade. Cada vez se associando mais a riqueza e a felicidade com ter um carro até chegarmos no ponto máximo: os dias atuais!
As ruas não comportam mais carros e não são de borracha para isso, desde que a frota aumenta em 10% ao ANO! A proxima etapa é remover as poucas árvores que ainda existem, encurtar ou remover o que resta de algumas calçadas em bairros antes nobres como o Espinheiro ou Parnamirim. Devem pensar que não precisamos de árvores, que tudo que queremos é passar com nossos carros. E o resto da população que se esprema dentro de velhos ônibus, quentes, impontuais e massacrantes. Árvores? Para que? Queremos a ordem do concreto, é o que devem pensar enquanto manejam as serras.
Até quando nossa sociedade vai continuar pensando no próprio umbigo? Até quando os gestores vão continuar trabalhando para eles e para os carrocratas empedernidos? Quando não existirem mais calçadas e árvores, quando os carros passarem rente aos muros das casas, vão por elas abaixo também? Uma cidade sem árvores é um bloco de concreto frio no inverno, e tórrido no verão. Como reclamar do calor no Recife se parecem querer que a cidade fique igual ao Parque Dona Lindu, concreto demais, matinho de menos?!?!
Será que um dia nossos gestores e nossa sociedade do Mal Perpétuo e Motorizado irão devolver as ruas que foram tiradas de mim e de toda as pessoas de bem do Recife??
COMENTEM!!!
25 de novembro de 2012
NEGROS, MULHERES, GAYS...E AGORA, OS CICLISTAS?!
Amigos...
Já houve um tempo em ser negro era doença e a polícia nunca os levava a sério contra um branco. Em que uma mulher espancada que fosse a uma delegacia era tratada como culpada e o marido com o direito de fazer aquilo. Só agora depois de séculos onde os gays são discriminados, achincalhados e até perseguidos, vemos o poder público começando a tomar uma posição de respeito a diversidade sexual.
De certa forma, nós ciclistas somos hoje uma minoria destratada, ridicularizada, desprezada pelo pode público. Quantas vezes não lemos sobre atropelamentos de ciclistas até com morte, e quantas vezes vemos o motorista ser preso, ser julgado por assassinato? Pior, na maior parte das vezes, somos tratados como culpados. Culpados por escolher uma forma diferente de mobilidade. Culpados por querer cuidar da saúde nossa e do planeta. Culpados por estar ali, na rua, simplesmente passando, enquanto um irresponsável resolve que é legal dar uma fina, jogar um ônibus por cima, matar um inocente.
Hoje, mesmo que a gente fotografe um desgraçado desses, filme o fdp xingando, ameaçando, jogando por cima, junte duas testemunhas oculares, arrume vídeos oficiais mostrando a violência, não recebemos o devido respeito na hora de fazer um BO, de ver um cabra desses pagar pela doidice dele. Somos vítimas diárias, mas quem devia dar apoio, mediar o conflito e punir a irresponsabilidade, tira o corpo fora, e se puder, ainda arranja para a gente ser colocado no banco dos réus. A vítima cabe o ônus da prova, mesmo quando é díficil prove-la e pior, mesmo quando o próprio poder público tem acesso a essas provas nas dúzias de câmeras da SDS e da CTTU da cidade.
Por isso, minoria, se junte e lute.
COMENTEM!!!
Já houve um tempo em ser negro era doença e a polícia nunca os levava a sério contra um branco. Em que uma mulher espancada que fosse a uma delegacia era tratada como culpada e o marido com o direito de fazer aquilo. Só agora depois de séculos onde os gays são discriminados, achincalhados e até perseguidos, vemos o poder público começando a tomar uma posição de respeito a diversidade sexual.
De certa forma, nós ciclistas somos hoje uma minoria destratada, ridicularizada, desprezada pelo pode público. Quantas vezes não lemos sobre atropelamentos de ciclistas até com morte, e quantas vezes vemos o motorista ser preso, ser julgado por assassinato? Pior, na maior parte das vezes, somos tratados como culpados. Culpados por escolher uma forma diferente de mobilidade. Culpados por querer cuidar da saúde nossa e do planeta. Culpados por estar ali, na rua, simplesmente passando, enquanto um irresponsável resolve que é legal dar uma fina, jogar um ônibus por cima, matar um inocente.
Hoje, mesmo que a gente fotografe um desgraçado desses, filme o fdp xingando, ameaçando, jogando por cima, junte duas testemunhas oculares, arrume vídeos oficiais mostrando a violência, não recebemos o devido respeito na hora de fazer um BO, de ver um cabra desses pagar pela doidice dele. Somos vítimas diárias, mas quem devia dar apoio, mediar o conflito e punir a irresponsabilidade, tira o corpo fora, e se puder, ainda arranja para a gente ser colocado no banco dos réus. A vítima cabe o ônus da prova, mesmo quando é díficil prove-la e pior, mesmo quando o próprio poder público tem acesso a essas provas nas dúzias de câmeras da SDS e da CTTU da cidade.
Por isso, minoria, se junte e lute.
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20 de novembro de 2012
DEGUSTE ESSE PRAZER...
Amigos...
Esse é um dos melhores vídeos pró-bike que já vi.
Simples, direto, bem feito!
Diga se vc não viaja naquela fita laranja!
Daqui...
COMENTEM!!!
10 de novembro de 2012
O ESPAÇO TAMBÉM É MEU...
Amigos...
Estava fazendo a "ronda" pelos blogs que assino e encontrei uma boa reflexão sobre a ocupação do espaço público, trabalho e mobilidade, no blog MENOS UM CARRO, do Antônio Cruz, de Portugal. O original está aqui: EU SUBSIDIO O TEU ESTACIONAMENTO.
Vamos resumir a idéia: quem usa o carro para ir ao trabalho e estaciona por conta da empresa, está recebendo um bônus extra para isso além do salário que não é pago a quem se espremer no ônibus ou for pedalando. Se for obrigado a ir de carro e pagar o estacionamento, isso é um prejuízo em relação a quem opta por outras formas de mobilidade.
E, acrescento, se estacionar na rua, as custas de algo como nossa Zona Azul, está tirando o espaço público para uso particular e pagando besteira.
De qualquer forma, é o espaço público loteado pelo poder público para uso de particulares ou o espaço privado sendo usado como bônus de uns, descontos de outros, para moderar as relações de trabalho. E cito tudo isso porque esse espaço público é de todos e não só de alguns. Ele é meu também, para ser usado enquanto eu ando, ou pedalo, ou até passo de carro.
Essas observações se tornam fatos mais complexos quando uma cidade investe no uso do carro, sem dar opções reais de utilização de outras formas de mobilidade. A inércia do poder público em forçar a migração para o transporte público e a bicicleta com o uso de penalizações para o carro como transporte individual só tende a piorar a situação atual de quase imobilidade. Recife poderia adotar a idéia de exigir das empresas que concedem estacionamento pagar um extra para quem deixa o carro em casa e vai de bike (de ônibus já tem o vale-transporte!), por exemplo, remunerando quem está mantendo o ar limpo e o espaço público desocupado para todos.
Sei bem o que dirão, que seria outro custo, etc. Também acho. E acho que isso também espantaria novos empreendimentos como estacionamentos, edifícios-garagem, etc. Mas afinal, o que é mesmo que a prefeitura quer? Mais carros?
Claro que algumas medidas inconvenientes vão ser necessárias em algum momento, vamos a algumas com eficiência comprovada:
- Deixar claro de INÍCIO e para TODOS que as ruas são públicas e que não serão usadas preferencialmente por alguns (donos de carros) em detrimento de outros (pedestres, ciclistas, transporte público).
- Oferecer um transporte público com conforto, qualidade e pontualidade.
- Retirar o máximo do espaço público usado para estacionamento e fiscalizar ativamente a medida.
- Por um pedágio urbano, cercando algumas áreas críticas como o Centro do Recife, inibindo o uso do carro para ir ao Centro por qq besteira.
- Abrir espaço real para a bicicleta como prioridade, com ciclofaixas e ciclovias.
- Legislar para obrigar as empresas a oferecer bicicletários e chuveiros aos seus funcionários, estimulando o uso da bike.
- Adotar uma postura de tolerância zero com quem estacionar em local proibido, multando pesadamente.
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8 de novembro de 2012
IR e................................AFINAL, CHEGAR!
Imagem & Conto: DAQUI Tradução livre: P&O
Amigos...
Observo que existe uma necessidade moderna de chegar a algum lugar quando se sai. E não existe mais o ato de viajar, na forma do viajante, aquele que experimenta algo novo a cada passo, a cada pedalada. Excetuando algumas pessoas que considero privilegiadas, o resto parece ser um tipo de transeunte transdimensional: por ele, sumia em casa e aparecia no trabalho, sumia e reaparecia no shopping, sumia de novo e já estava em casa. Sem meio do caminho, só ponto de partida e destino, qual metrô individual ou ficciosos sistemas de teletransporte!
Não sei se por ter feito Tai-Chi-Chuan e Yoga por um bom tempo, aprendi o valor do ir mas estando presente de corpo e mente durante o trajeto, de experimentar cada momento, cada respiração, saboreando o ato no momento em que ocorre, e não o fato de chegar ou não. Eu dirijo assim, observando, e daí porque esse blog se chama PEDALANDO & OLHANDO, antes ANDANDO & OLHANDO. Porque andando ou pedalando, estou sempre observando o que rola por ai, as transformações sociais, as mazelas e as boas idéias, mesmo que às vezes eu quisesse voltar a ser um cego social. Do jeito que está, qualquer um se assusta!
Então eu ando, pedalo e dirijo, mas eu gosto mesmo é de ir de ônibus, porque posso desligar do trajeto e só olhar. Claro que prefiro andar em ônibus que preste, coisa rara no Recife hoje. Mesmo assim, mellhor que dirigir com certeza é. E até de pedalar ou andar, porque o povo tá muito louco. Difícil ser um pedestre respeitado, ciclista então, nem se fala.
Resumindo, bom mesmo é ir... e quem sabe chegar um dia!
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3 de novembro de 2012
SÁBADO DE ENEM...
Amigos...
Saí para pedalar hoje, sábado 3/nov, dia do ENEM. Como era de esperar às 6h da matina, meio de feriadão e com ENEM sendo esquentado, a cidade estaria vazia. Como estou preparando outra saída fotográfica, fui pedalando até Dois Irmãos. A idéia era fazer uma saída fotográfica para captar mais umas aves em seu habitat, indo e voltando de bike. Mas o bcicletário do Zoo é fora, exposto ao clima e aos amigos do alheio. Acho que não vou de bike!
Bem, no caminho, cidade vazia. Vejam as duas primeiras fotos do álbum do passeio no picasa. Av.Visconde de Albuquerque, Madalena, completamente MINHA! Ninguém, nem carro, nem moto, nem ônibus. Ótimo.
Também pelo caminho, observei as obras do novo parque do Caiaça, acho eu que é esse o nome, em frente ao açude de Apipucos. Fiquei interessado porque vi uns quiosques, algo em torno de 10, dentro do parque. Vai ter feira ou lojas dentro? Vai virar bagunça! Bem pelo menos um paraciclo o parque tem. Não sei se será muito bom, porque as rodas não vão entrar naquilo. Realmente, os arquitetos e engenheiros que projetam para as prefeituras, e os próprios funcionários que deveriam saber como e porque tem um bicicletário, um paraciclo, o espaço para uma árvore crescer. As coitadas das árvores já tudo cercada de concreto, mal deixam espaço para receberem água. E os bicicletários, tudo mal feito. Mas vamos ver no que dá quando inaugurarem.
COMENTEM...
QUANDO FALTA GASOLINA E ESPAÇO...
Amigos...
Estamos cansados de ouvir que toda coisa ruim tem algum lado bom. E com o tal furacão SANDY, Nova York sofreu o pão amassado, dormido e gelado, sem ônibus, sem metrô e com racionamento de gasolina. Foi uma catástrofe com mais de 80 mortos e bilhões destruídos. Mas teve uma boa consequência. Apertados, os novaiorquinos apelaram para a... BIKE!
Ela já está sendo chamada de AS BARATAS DO TRANSPORTE, que aparece quando as catástrofes acontecem.
O vídeo abaixo mostra um pouco desse dia-a-dia doido que sucedeu a passagem do furacão, com a adoção da solução mais simples e prática.
Quem viver, verá...
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28 de outubro de 2012
FOTOPEDAL OU CICLOFOTO?
Amigos....
WEEEEEELLLLL... tem dias que a bicicleta é o objeto da foto. Tem dias que é apenas o meio para obter fotos. Hoje, a minha foi apenas veículo e me levou a Jaqueira para fazer um retreinamento em fotografia. Fazia tempo que não fotografava por fotografar, mas resolvi descansar a mente nesse final de semana e fui pedalando até o Parque da Jaqueira, fotografar.
Não sabia bem o que iria fotografar. Eu sempre saio com "missões", o que quero registrar, como vou faze-lo. Mas hoje, estava experimentando uma forma de carregar a câmera para esse tipo de saída. Levei duas lentes, bateria carregada e cartão vazio... fui "normal" para a Jaqueira, nada de roupas de ciclistas e isso foi muito estranho lá nos países baixos, não acostumados a ficar sacudindo em cima do selim! Mas deu para chegar. Da próxima vou usar minha cueca especial para ciclistas. Espero que funcione melhor.
Amarrei a bike e o capacete no bicicletário do Parque da Jaqueira, e sai, sem eira nem beira. Aí lembrei de umas fotos de pássaros que havia visto nesse grupo do Facebook de que faço parte. E resolvi ver se conseguia capturar algumas imagens. Acho que consegui e postei algumas no meu PICASA.
Passarei a usar mais a bike como veículo nesses ensaios. Só preciso melhorar a forma de transporte da câmera e dos demais aparatos.
AGUARDEM, MAS VÃO COMENTANDO!...
WEEEEEELLLLL... tem dias que a bicicleta é o objeto da foto. Tem dias que é apenas o meio para obter fotos. Hoje, a minha foi apenas veículo e me levou a Jaqueira para fazer um retreinamento em fotografia. Fazia tempo que não fotografava por fotografar, mas resolvi descansar a mente nesse final de semana e fui pedalando até o Parque da Jaqueira, fotografar.
Não sabia bem o que iria fotografar. Eu sempre saio com "missões", o que quero registrar, como vou faze-lo. Mas hoje, estava experimentando uma forma de carregar a câmera para esse tipo de saída. Levei duas lentes, bateria carregada e cartão vazio... fui "normal" para a Jaqueira, nada de roupas de ciclistas e isso foi muito estranho lá nos países baixos, não acostumados a ficar sacudindo em cima do selim! Mas deu para chegar. Da próxima vou usar minha cueca especial para ciclistas. Espero que funcione melhor.
Amarrei a bike e o capacete no bicicletário do Parque da Jaqueira, e sai, sem eira nem beira. Aí lembrei de umas fotos de pássaros que havia visto nesse grupo do Facebook de que faço parte. E resolvi ver se conseguia capturar algumas imagens. Acho que consegui e postei algumas no meu PICASA.
25 de outubro de 2012
É QUENTE... MAS ISSO NÃO É ÓTIMO?
Amigos...
Quem não pedala costuma alegar que Recife NUNCA IRÁ ADERIR A BICICLETA PORQUE É QUENTE DEMAIS!
Bem, experiência própria, é quente no ônibus, no carro (SEM AR, CLARO!) e até à pé! Mas de bike não! Acredite, você pedalando a 15 km/h, velocidade baixa para um ciclista comum, sem pressa, praticamente acrescentando apenas a pouca energia consumida no atrito das rodas, mas com o vento passando a 15 km/h também sobre você, ninguém sua, especialmente nas distâncias indicadas para os ciclistas. Ademais, se suar um pouco, isso não é ruim. Ruim é pedalar abaixo de zero°C, e Amsterdam ou Copenhagen são cidades cheias de ciclistas debaixo da neve.
Para comparar, preparei esse slide show com dados retirados do site, CLIMA MUNDIAL ONLINE...
RECIFE COM MAIS COR...
Via EU VOU DE BIKE
Amigos...
Lindo esse vídeo POR MI CIUDAD EN BICICLETA! Apesar de que cor não falta no Recife, cada vez a percebemos menos. Que tal trazermos de volta nossa cidade colorida???
COMENTEM!!!
24 de outubro de 2012
EXCLUÍDOS DA MOBILIDADE...
Amigos...
Postaram no Facebook uma foto de uma parada de ônibus posta em cima de uma ciclovia, em Londrina. Aparentemente é temporária, acho! Mas mesmo assim, é emblemática do principal problema que é enfrentado pelos ciclistas e pedestres no dia a dia: somos esquecidos pelos planejadores urbanos! Excluídos da equação onde o termo principal é o automóvel em primeiro lugar, e outros motorizados em segundo (ônibus, caminhões, motocicletas!)... Os projetos de ruas são apertados, não incluem vias para ônibus, não se pensa no pedestre e no ciclista, e aí saem essas "pérolas".
A legenda ainda diz...
"OS PONTOS, QUE AINDA NÃO FORAM FIXADOS NA CALÇADA, DEVEM SER INSTALADOS DEFINITIVAMENTE EM OUTRO LOCAL, AINDA NESTA SEMANA".
Observemos que:
1. Eu queria saber onde será esse novo local onde vão colocar o ponto definitivo, porque na frente tem a pista para o rei-carro; atrás tem uma calçada para os pobres-pedrestes! No meio, a ciclovia. Então, as paradas devem ficar pairando acima de todas! Só voando!
2. Esse é o mesmo problema da Avenida Norte, Recife. Esqueceram as paradas de ônibus no projeto, depois tiveram de fazer desvios na ciclovia, passando por trás, em alguns pontos onde era possível. Em outros trechos, a ciclovia simplesmente acaba de um lado e de outro. O ciclista tem de ir para a rua. Esse é um plano furado da PCR e CTTU de Recife.
3. Esse será o mesmo problema da ciclovia pelo canteiro central da Av.Caxangá, Recife, ladeado por duas mãos de canaleta exclusiva do BRT. E quando o ciclista vindo pela ciclovia chegar na parada do BRT, ele vai para onde? Sai voando por cima, entra pela terra abaixo ou em dispositivo de teletransporte e sai do outro lado? Essas seriam formas mais seguras do que o que provavelmente vai rolar: o ciclista que se vire no meio do tráfego ou perto dos ônibus! Mais um plano furado da SECID!
Resumindo tudo, aceite: você é um EXCLUÍDO da mobilidade. Para você resta a indignação ou participar da BICICLETADA RECIFE, protestando pela falta de espaço. È sexta, agora, 18h na Praça do Derby. Venha e abra seu verbo contra essa exclusão!
COMENTEM!!!
23 de outubro de 2012
PLANOS E MAIS PLANOS...
Amigos...
Vamos ser práticos: quero ver um plano relativo a bicicleta que tenha saído do papel de forma eficiente aqui nas terras de Cabral! Sabe, fazer planos é uma coisa fácil, junta um criativo de preferência bem imaginativo, uns dois ou três bons ilustradores, um cabra para organizar a zona visual em algo que PAREÇA ser coerente, e aí, manda para as redes sociais e para os jornais. Estou de volta ao Recife desde 2008 e aqui em casa se assina o JC. E como tenho esse blog dedicado a mobilidade e ciclocultura, estou sempre ligado no que se publica na cidade, nos tais "planos" que a prefeitura NÃO faz, mas que diz que está pensando em talvez vir a fazer. E isso se arrumar dinheiro!
Algumas loucuras que já vi anunciados como solução para a mobilidade no Recife:
O que precisamos não é mais planos. O que precisamos são ações coerentes. Precisamos de um governo que chegue lá na TV, na frente da câmera, com uma lente do tamanho do bonde enfiado nas fuças, e que diga: A PRIORIDADE É O TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO E A BICICLETA COMO TRANSPORTE PARTICULAR INDIVIDUAL.
E que essa afirmação, que contraria a grande maioria do "poder" da cidade, seja acompanhada de ações reais para melhorar o transporte público. Que as pessoas usem as bikes para ir de sua casa aos corredores, onde encontrarão bicicletários seguros e protegidos, onde deixarão suas bikes e integrarão com os ônibus SE QUISEREM, deixando seus carros de passeio apenas para isso mesmo: PASSEAR!
Enquanto não conseguirmos achar um governo assim, com coragem para peitar o problema real (O EXCESSO DE CARROS!), a mobilidade vai ficar apenas nos planos...imaginários!
COMENTEM!!!
Vamos ser práticos: quero ver um plano relativo a bicicleta que tenha saído do papel de forma eficiente aqui nas terras de Cabral! Sabe, fazer planos é uma coisa fácil, junta um criativo de preferência bem imaginativo, uns dois ou três bons ilustradores, um cabra para organizar a zona visual em algo que PAREÇA ser coerente, e aí, manda para as redes sociais e para os jornais. Estou de volta ao Recife desde 2008 e aqui em casa se assina o JC. E como tenho esse blog dedicado a mobilidade e ciclocultura, estou sempre ligado no que se publica na cidade, nos tais "planos" que a prefeitura NÃO faz, mas que diz que está pensando em talvez vir a fazer. E isso se arrumar dinheiro!
Algumas loucuras que já vi anunciados como solução para a mobilidade no Recife:
- Túnel na Agamenon ao lado do Derby, margeando o canal?!!
- Estação de integração no cruzamento da Agamenon com a Carlos de Lima Cavalcanti!?!?
- Viadutos ao longo do canal da Agamenon, para os ônibus tipo BRT, com estações elevadas?!
- Monotrilho em cima do canal da Agamenon?!!
- 600 km de ciclovias e ciclofaixas a fazer em 20 anos!!?!?!
O que precisamos não é mais planos. O que precisamos são ações coerentes. Precisamos de um governo que chegue lá na TV, na frente da câmera, com uma lente do tamanho do bonde enfiado nas fuças, e que diga: A PRIORIDADE É O TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO E A BICICLETA COMO TRANSPORTE PARTICULAR INDIVIDUAL.
E que essa afirmação, que contraria a grande maioria do "poder" da cidade, seja acompanhada de ações reais para melhorar o transporte público. Que as pessoas usem as bikes para ir de sua casa aos corredores, onde encontrarão bicicletários seguros e protegidos, onde deixarão suas bikes e integrarão com os ônibus SE QUISEREM, deixando seus carros de passeio apenas para isso mesmo: PASSEAR!
Enquanto não conseguirmos achar um governo assim, com coragem para peitar o problema real (O EXCESSO DE CARROS!), a mobilidade vai ficar apenas nos planos...imaginários!
COMENTEM!!!
16 de outubro de 2012
PEDALANDO COM O ABO-PE
Amigos...
O pessoal da ABO - Associação Brasileira de Odontologia, seção Pernambuco - está promovendo no próximo domingo 21/10, um passeio ciclístico com prêmios legais. Quem se interessar em participar, pode se inscrever na associação. As inscrições são gratuitas com a doação de apenas 2kg de alimentos não perecíveis. Haverá um
sorteio no final do evento de uma bicicleta e final de semana em Porto de Galinhas
com direito a acompanhante e mais brindes. Informações: Fone: 3441 0678 ou secretariascdp@abo-pe.org. As inscrições serão na
secretaria da ABO/PE (Apipucos) ou CRO/PE (Av. Norte).
Boas pedaladas!
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15 de outubro de 2012
BICICLETADA OUTUBRO 2012
Amigos...
Mais uma edição da BICICLETADA RECIFE, próximo dia 26/10, sexta feira. Concentração 18:30, saída...depois de juntar todo mundo! Coreto da Praça do Derby. Cheio de andar de carro? Cansado da baixa qualidade do busu? De saco cheio com o tempo perdido nos engarrafamentos, então, compre uma bike e venha pedalar! Saia do marasmo, arranque fora seu buxo, empurre a hipertensão e o diabetes p'ros quintos dos infernos! Compre uma bike, venha pedalar! Não pague IPVA, não pague gasolina, compre uma bike e venha pedalar!
A vida é curta. Venha curtir o que resta dela com a bicicletada.
E de quebra, proteste contra a falta de espaço para pedalar, de tanta obra só para carro, com ônibus ruins, sujos, atrasados e lotados! É um protesto divertido, mas sério. Um protesto que reune muita gente querendo exatamente o que você quer: poder escolher como ir de A até B, em todo momento e para todo lugar!
Quem sabe até as almas apareçam, montadas em bikes brancas...
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14 de outubro de 2012
Novo MARCO ZERO...
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Foto feita com o CELULAR!!! |
Amigos...
Ontem continuando a recuperação do pedalar, fui de bike ver o novo Centro de Artesanato do Recife, junto do Marco Zero. Pena não ter levado a câmera, mas estou sem uma bolsa adequada para transporta-la. Minha bolsa atual é gigantesca, cabe 3 câmeras, 5 lentes, e uma infinidade de equipamento da época em que fotografava profissionalmente. É impensável levar tudo isso de bike.
O novo Centro de Artesanato é parte de um enorme projeto de renovação em andamento na região do porto. É impressionante quando se deseja realmente fazer algo pela cidade como se conseguem bons resultados. Essa nova etapa vai criar um novo polo de empregos e mais uma enorme variedade de atrações para o turista. O passeio entre o Centro de Artesanato e o mar, no antigo cais, ficou perfeito. O acesso abre de imediato todo um novo ponto de vista para que o turista registre, renovando o espaço e o imaginário visual do Marco Zero.
Cá entre nós, ninguém aguentava mais ver aquele "obelisco" do Brennand sempre do mesmo point. Se tem de ver aquela "peça" que pelo menos possamos integra-la ao resto do posto. Fiz algumas fotos com o celular, apenas para registro. Em breve irei fazer coisa melhor, mais elaborada fotograficamente...
Mais algumas fotos...AQUI!
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12 de outubro de 2012
É 1000! DE VOLTA AO PEDAL...
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Amigos...
Hoje retornei ao pedal e quando vou relatar, descubro que esse é o MILÉSIMO POST do Pedalando & Olhando! Ótima data para voltar a pedalar!!!
Levei a bike para um mágico das ferramentas, Seu Januário, conhecido como Baixinho, mecânico de mão cheia para bicicletas de todo tipo. Baixinho lá na Jaqueira, atende a quem precisa e ainda faz mais do que se precisa. A "Viúva Negra" estava com um pneu furado. Um remendo mau colocado rompeu e abriu um rombo. Nem adiantava encher em "pneu vazio". Tentei em 2 postos, e nada! Troquei a câmara, botei a reserva, remendada mas segura. E não aguentei. Peguei a bike e dei uma pequena volta, para sentir se todo o trabalho que tenho tido com meus joelhos deram resultado!
E deram! Os joelhos estão ótimos. Claro que ainda sinto algo, umas pontadas aqui e ali, mas parecem ótimos! Foi uma pequena volta, mas tirei uma nova foto para por no Facebook! Amanhã tem mais!
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5 de outubro de 2012
TECNOLOGIA PARA AJUDAR!
Esse é um novo item a ser inserido em seu equipamento básico de ciclista: um sensor de choque que conectado a um APP no seu iPhone avisa seus contatos de emergência, inclusive com um mapinha de onde aconteceu, via celular. O vídeo é bem claro. Se você estiver usando um desses e for, digamos, acertado por um carro, e largado em uma rua qualquer desacordado, o sensor avisa ao App que após contar 15 segundos (para dar tempo de vc desativar se tudo estiver bem!), avisa seus parentes e amigos marcados como contatos de emergência, inclusive com dados de GPS e mapa. Os criadores iniciaram uma campanha para arrecadar fundos no IndieGoGo e esperam arrecadar em 44 dias o necessário para iniciar a produção. Se você doar 200 dólares, receberá o produto depois de março do ano que vem! Veja o vídeo e doe, se achar que vale a pena! E se doar mais, quem sabe?!
Ideal para ciclistas solitários em ruas da Zona Norte do Recife!
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Via URBAN VELO
22 de setembro de 2012
O PROBLEMA DO MOTOR...
Cadê o espaço para gente? Como andar dessa forma? |
A verdade é que o que diferencia os ciclistas dos motociclistas é apenas o motor. Ambos tem a flexibilidade, precisam de equilíbrio e habilidade, e tem de se preocupar com os motoristas. Mas enquanto nós consideramos isso, não é o que parece aos motociclistas. A sensação inebriante de ter um motor entre as coxas, deve acender um desvario constante na hora de ir a algum lugar. Quase um orgasmo sobre rodas - se é que não rola mesmo, dependendo! kkk.
Nos dias que correm, Recife é um caos para o motorista [tenho até pena!? NÃO...]. Em momentos em que o tráfego está mais livre é que nós ciclistas corremos perigo. Os motoristas ficam meio enlouquecidos com o "espaço" aberto e saem em velocidades maiores que o ideal. E o risco é nosso. Mas quando o tráfego está pesado, motorista é um coitado. A velocidade dele é mínima, a liberdade de movimento quase nula. Dirigir nos dias atuais é um exercício ZEN: você pode até meditar no meio do tráfego que anda a incríveis centímetros/hora para qualquer lado que você se vire!
Mas os motociclistas não enfrentam esse problema. Quando tráfego está apertado, eles não ficam presos, ficam ousados! Numa alucinante corrida de obstáculos, passando entre carros, furando sinal, subindo calçadas, espremendo os ciclistas, eles são o perigo real e imediato. Se não fosse assim, não existiriam tantos acidentados, não chamaria tanto a atenção da autoridades a quantidade de recursos do SUS despendidos para remendar motociclistas. Tantas mortes sem sentido. Tantas por culpa deles!
Como tudo de ruim no tráfego, isso também precisaria de uns ajustes na hora da concessão da licença de motociclista, de maior fiscalização nas ruas (e até tem, acabo de ver uma blitz apreendendo motos no Pina!), mais multas pesadas, mais rigor nas autuações. O custo está sendo nosso, mesmo que não tenhamos moto ou carro. Mesmo que andemos de ônibus todos os dias, que pedalemos, são nossos impostos que sustentam o SUS. E ele está sendo desperdiçado porque o próprio poder público não consegue controlar o tráfego e os motociclistas.
Assim vamos indo, pedalando e olhando.
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12 de setembro de 2012
MULTA = NÃO
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Começa assim... depois vira MONSTRORISTA e não se sabe porque?! |
Qual menino levado, os motoristas de meio mundo inclusive do Recife, acreditam que a multa é uma indústria, que os órgãos de trânsito deveriam era educar, fazer campanhas, orientar antes de multar. Que aquelas câmeras ocultas são verdadeiras armadilhas, e que não seria papel desses órgãos ficar montando armadilhas para pegar os desavisados. Desavisados?!
Como toda habilidade adquirida, dirigir passa por várias fases, desde o primeiro momento atrás do volante até seu primeiro de muitos engarrafamentos. Na fase inicial, quando o candidato a motorista se lança as ruas em carros de auto-escola, ele está aprendendo. Ele é orientado por instrutores, recebe material de leitura obrigatória, estuda e então se submete a exames, que se aprovado, farão com que o Estado lhe dê um documento que o diz habilitado a dirigir veículos. Essa é a fase da educação, da formação.
Quando ele entra nas ruas, investido de sua nova licença, ele sabe que é obrigado a seguir regras. Ele foi informado e estudou essas regras. E sabe que se pisar na bola, pode levar uma multa e tomar uns pontinhos na carteira. E que se a carteira ficar cheia de pontinhos, o Estado toma a carteira de volta e suspende o "malcriado". Ele já foi AVISADO!
Tal como qualquer criança, que toma muitos nãos e algumas palmadas durante o crescimento para aprender o que é certo e o que é errado, o motorista sabe que tem de seguir essas regras senão o Estado vai lhe dar vários nãos e algumas palmadas, no único lugar que adultos entendem: no bolso. Isso é a multa. Tudo bem, você já sabia que era isso? Mas então porque pedem aos órgãos para mais campanhas educativas? Porque quer que seu "pai" (o Estado, os gestores, os encarregados de te multar) passe a mão na sua cabecinha (abone a multa) e esqueça a merda que você fez (a infração!)???
Não é papel do Estado dar canja para ninguém, mas de ser fiel as leis, por obrigação. Todo mundo sabe o que acontece com crianças criadas com tolerância ao extremo. Sem limites, viram o que mesmo?! Assim é com os motoristas. Enquanto o Estado gestor não colocar limites claros, e cobrar efetivamente (também conhecido por "chamar na chincha") as responsabilidades de todos, vamos continuar cheio de "crianças malcriadas" atrás de um volante.
Daqui a pouco vai ter quem queira que se crie uma lei ANTI-MULTA para ir contra o CTB tipo a lei anti-palmada!!
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7 de setembro de 2012
RETA, PERIGOSA E DESCONTÍNUA OU ...
...TORTA, SEGURA E CONTÍNUA?
Amigos...
Eu fui na ciclofaixa do Arraial-Encanamento dar uma nova olhada sobre ela, procurando pensar de forma mais fria, mais racional. Continuo achando que ela foi algum tipo de esquema para desviar a atenção ou para manipular as forças políticas via opinião pública. Ninguém está lucrando com ela e com o binário em si. Pelo contrário: meu sentimento de tranquilidade ao pedalar na zona Norte (que eu reputava a quantidade de ciclistas que pedalam na área), se foi. A sensação é que todo carro de morador está em busca de vingança contra os "terríveis cicloativistas" que não tinham nada de defender aquela "porcaria de ciclofaixa" que atrapalha "o meu ir e vir". Os destaques são por conta das opiniões que lemos pela web.
Mas de cabeça fria comecei a me questionar alguns aspectos sobre a ciclofaixa.
Partamos do princípio que a bicicleta é um veículo cuja maior vantagem se tira dela mantendo o fluxo. Cruzamentos, lombadas, sinais, tráfego demais, paradas de ônibus, etc e tudo mais que atrapalham o contínuo, o fluxo constante, o pedalar diferencial (sim, em fluxo, nosso esforço é praticamente um DELTA F!), aquele suave fluir de prazer que tanto nos desestressa. Pensando assim, porque queremos ciclofaixas e ciclovias em grandes avenidas? Porque justamente em vias onde a vida é mais complicada? Quantos de nós não pegam o caminho maior para pedalar mais, porque sentimos um enorme prazer em estar ali, indo, vento no rosto, sorriso nos lábios?!
Eu comprei minha bike no que era a Bike Norte. Com certa frequência ia de minha casa na Madalena até a loja pedalando para fazer uma limpeza geral ou para comprar alguma peça. A volta era sempre mais complicada, porque eu queria voltar dentro da lei, mas o tráfego na Estrada do Arraial era e é um inferno. Aí eu fui no google maps e descobri umas ruas pequenas, e fui explorando... a Bike Norte ficava na Av.Norte esquina com Rua da Harmonia. E eu queria ir para o viaduto do Carrefour. Então estamos falando justamente de parte do trecho da ciclofaixa que foi omitido e que facilitaria a vida indo até a Padre Roma. Mas eu descobri como vir sempre por dentro, ia sair na Soares Moreno, esperava o sinal e entrava na Góes Cavalcanti e daí por dentro da Av.Parnamirim até a Torre. Rota muito menos estressante.
Será que não devíamos pensar em fazer ciclofaixas com rotas mais calmas e ter mais tranquilidade, e um pedalar mais suave, mais contínuo? Será que não é melhor para a gente evitar as grandes avenidas e viver em paz e de forma totalmente livre do problema dos carros?! Quem viver verá!
Para completar, essa seria minha rota alternativa para aqueles que precisam ir da Rosa e Silva para Casa Amarela.
Minha ciclofaixa alternativa... é uma idéia!
COMENTEM!
Eu fui na ciclofaixa do Arraial-Encanamento dar uma nova olhada sobre ela, procurando pensar de forma mais fria, mais racional. Continuo achando que ela foi algum tipo de esquema para desviar a atenção ou para manipular as forças políticas via opinião pública. Ninguém está lucrando com ela e com o binário em si. Pelo contrário: meu sentimento de tranquilidade ao pedalar na zona Norte (que eu reputava a quantidade de ciclistas que pedalam na área), se foi. A sensação é que todo carro de morador está em busca de vingança contra os "terríveis cicloativistas" que não tinham nada de defender aquela "porcaria de ciclofaixa" que atrapalha "o meu ir e vir". Os destaques são por conta das opiniões que lemos pela web.
Mas de cabeça fria comecei a me questionar alguns aspectos sobre a ciclofaixa.
Partamos do princípio que a bicicleta é um veículo cuja maior vantagem se tira dela mantendo o fluxo. Cruzamentos, lombadas, sinais, tráfego demais, paradas de ônibus, etc e tudo mais que atrapalham o contínuo, o fluxo constante, o pedalar diferencial (sim, em fluxo, nosso esforço é praticamente um DELTA F!), aquele suave fluir de prazer que tanto nos desestressa. Pensando assim, porque queremos ciclofaixas e ciclovias em grandes avenidas? Porque justamente em vias onde a vida é mais complicada? Quantos de nós não pegam o caminho maior para pedalar mais, porque sentimos um enorme prazer em estar ali, indo, vento no rosto, sorriso nos lábios?!
Eu comprei minha bike no que era a Bike Norte. Com certa frequência ia de minha casa na Madalena até a loja pedalando para fazer uma limpeza geral ou para comprar alguma peça. A volta era sempre mais complicada, porque eu queria voltar dentro da lei, mas o tráfego na Estrada do Arraial era e é um inferno. Aí eu fui no google maps e descobri umas ruas pequenas, e fui explorando... a Bike Norte ficava na Av.Norte esquina com Rua da Harmonia. E eu queria ir para o viaduto do Carrefour. Então estamos falando justamente de parte do trecho da ciclofaixa que foi omitido e que facilitaria a vida indo até a Padre Roma. Mas eu descobri como vir sempre por dentro, ia sair na Soares Moreno, esperava o sinal e entrava na Góes Cavalcanti e daí por dentro da Av.Parnamirim até a Torre. Rota muito menos estressante.
Será que não devíamos pensar em fazer ciclofaixas com rotas mais calmas e ter mais tranquilidade, e um pedalar mais suave, mais contínuo? Será que não é melhor para a gente evitar as grandes avenidas e viver em paz e de forma totalmente livre do problema dos carros?! Quem viver verá!
Para completar, essa seria minha rota alternativa para aqueles que precisam ir da Rosa e Silva para Casa Amarela.
Minha ciclofaixa alternativa... é uma idéia!
- Acesse a Rua do Futuro na Jaqueira.
- Rua do Futuro até o final
- Atravessa no sinal da Padre Roma
- Contrafluxo na Padre Roma à direita
- Entra da Isaac Salazar à esquerda
- Daí na Sebastião Alves à esquerda de novo
- Segue rumo a Padre Roma de novo
- Entra na Mizael Montenegro à direita
- A esquerda na Goes Cavalcanti
- A direita na Clovis de Castro
- A direita na Ferreira Lopes
- A esquerda na Estrada do Arraial
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6 de setembro de 2012
QUANDO OS BONS SE OMITEM, O MAL ...
VERSÃO 2012 PORQUE NEM TUDO CONTINUA NA MESMA...ALGUMAS COISAS ESTÃO PIORES!
Amigos...
Li no JC de hoje um editorial do Sr. Fernando Castilho que me preocupa no Caderno de Economia. "JÁ ESCOLHEMOS IR DE CARRO E PRIU"! Foi a frase usada para justificar o aumento descarado da venda de veículos, sempre recorde. Graças a uma combinação de redução do IPI, péssima administração pública no que tange ao transporte público, e grande avidez pelos impostos, o que nos resta é ouvir essas bobagens! A preocupação é ouvir de quem disse. Admitindo que o editor de Economia seja uma pessoa culta e com nível educacional alto, não se entende que o texto pelo menos não tenha uma ressalva que a solução automóvel é uma solução derivada da insegurança e da incompetência pública em lidar com a mobilidade das massas da cidade e do Brasil. Não escolhemos usar o carro. Escolhemos não andar em ônibus caindo aos pedaços, que levam 40 minutos para passar lotados, culpa compartilhada com os mesmos carros. Escolhemos não ir de bicicleta porque o poder público e os mesmos carros não são capazes de resguardar a integridade e o patrimônio do ciclista, e porque a cidade não oferece incentivo a oferta de serviços e infraestrutura para quem pedala.
Com tantos incentivos pró-carro, para que reduzir IPI. A indústria automobilística manda no governo e isso não é dito. Ameaça demitir um bocado de gente, e o governo federal cede e baixa o IPI. E aí, mais carros nas ruas. A sociedade virou refém do segmento e do carro. E numa situação assim, quem vai contra?! Quem se levanta em prol dos ônibus de qualidade? Quem levanta os canhões para defender as bicicletas?
Nessa campanha política, todos os candidatos estão defendendo idéias que estão nos jornais nos últimos 4 anos para melhorar o tráfego, inclusive no mesmo JC. Mas ninguém toca no principal, ninguém demonstra real coragem de enfrentar o problema, ninguém vai contra o uso do carro no transporte individual. É preciso DESESTIMULAR o uso do carro particular, dificultar a vida de quem usa, reduzir estacionamentos, controlar vias de acesso. É preciso que seja dito a SOCIEDADE COMO UM TODO, que carro ocupa muito espaço para se mover e estacionar, polui o ar, entope o tráfego, dificulta a vida de todos. É preciso deixar claro que os carros não ficam presos nos engarrafamentos: ELES SÃO O ENGARRAFAMENTO. Nenhuma cidade do mundo suporta 10% a mais de carro todo ano. Nenhuma tem ruas de borracha para ir esticando e acomodando todos.
Quando pessoas que deveriam defender soluções para o problema pensam mais em seus empregos, dá nisso.
COMENTEM!!!
Amigos...
Li no JC de hoje um editorial do Sr. Fernando Castilho que me preocupa no Caderno de Economia. "JÁ ESCOLHEMOS IR DE CARRO E PRIU"! Foi a frase usada para justificar o aumento descarado da venda de veículos, sempre recorde. Graças a uma combinação de redução do IPI, péssima administração pública no que tange ao transporte público, e grande avidez pelos impostos, o que nos resta é ouvir essas bobagens! A preocupação é ouvir de quem disse. Admitindo que o editor de Economia seja uma pessoa culta e com nível educacional alto, não se entende que o texto pelo menos não tenha uma ressalva que a solução automóvel é uma solução derivada da insegurança e da incompetência pública em lidar com a mobilidade das massas da cidade e do Brasil. Não escolhemos usar o carro. Escolhemos não andar em ônibus caindo aos pedaços, que levam 40 minutos para passar lotados, culpa compartilhada com os mesmos carros. Escolhemos não ir de bicicleta porque o poder público e os mesmos carros não são capazes de resguardar a integridade e o patrimônio do ciclista, e porque a cidade não oferece incentivo a oferta de serviços e infraestrutura para quem pedala.
Com tantos incentivos pró-carro, para que reduzir IPI. A indústria automobilística manda no governo e isso não é dito. Ameaça demitir um bocado de gente, e o governo federal cede e baixa o IPI. E aí, mais carros nas ruas. A sociedade virou refém do segmento e do carro. E numa situação assim, quem vai contra?! Quem se levanta em prol dos ônibus de qualidade? Quem levanta os canhões para defender as bicicletas?
Nessa campanha política, todos os candidatos estão defendendo idéias que estão nos jornais nos últimos 4 anos para melhorar o tráfego, inclusive no mesmo JC. Mas ninguém toca no principal, ninguém demonstra real coragem de enfrentar o problema, ninguém vai contra o uso do carro no transporte individual. É preciso DESESTIMULAR o uso do carro particular, dificultar a vida de quem usa, reduzir estacionamentos, controlar vias de acesso. É preciso que seja dito a SOCIEDADE COMO UM TODO, que carro ocupa muito espaço para se mover e estacionar, polui o ar, entope o tráfego, dificulta a vida de todos. É preciso deixar claro que os carros não ficam presos nos engarrafamentos: ELES SÃO O ENGARRAFAMENTO. Nenhuma cidade do mundo suporta 10% a mais de carro todo ano. Nenhuma tem ruas de borracha para ir esticando e acomodando todos.
Quando pessoas que deveriam defender soluções para o problema pensam mais em seus empregos, dá nisso.
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5 de setembro de 2012
SER OU NÃO SER...
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Se HAMLET (aqui interpretado pelo ator inglês Kenneth Branagh) trabalhasse na CTTU, estaria hoje em seu Grande DIA! Até que a Pompéia parece com ele...hummmm |
Amigos...
Dilema antigo, mas Shakespeare é sempre atual. Está sempre conectado aos dramas humanos, que mudam de época e circunstâncias, mas continuam iguaizinhos lá no miolo.
Hoje a CTTU vive um dilema desse tipo. Cuidar da mobilidade de todas as pessoas ou só de quem usa os carros, eis a questão. De um lado, ciclistas, pedestres, passageiros de ônibus e respectivas empresas e funcionários. Do outro, motoristas de carros. No meio, o binário ARRAIAL-ENCANAMENTO, com sua ciclofaixa. A solução implantada 30 dias atrás provocou muita polêmica, que parece até de encomenda, mas deixa essas implicações para outro momento.
O bafafá provocado pelos motoristas, agora privados de uma das faixas de tráfego, foi para cima de quem não é culpada: a ciclofaixa. Sim, mesmo reduzindo em 1/3 a largura do espaço disponível para os carros e ônibus, ela não é culpada. E não é porque quem compra um carro não compra a via PÚBLICA. O espaço deve contemplar todos os modais de transporte, e não o faz. Ao invés de fazer SÓ a ciclofaixa, ela deveria ter feito também um canal exclusivo de ônibus nas vias. Afinal são eles que transportam o grosso da populaçã. Isso mostraria que a CTTU está ligada em quem transporta mais e quem precisa mais. O carro é bom porque o transporte público é péssimo, mas é ruim porque usa uns 10 m2 da via, para transportar apenas 1,2 pessoas/unidade. As vias deviam ser ocupadas essencialmente por ônibus, bons, confortáveis e pontuais, e por bicicletas para os pequenos trechos. Se vc realmente precisar do carro, para transportar uma pessoa de idade, ou filhos pequenos na escola, enfim, se você for encher o carro com pessoas e cargas e leva-las para vários lugares da cidade, então você vai dispor de uma faixa para você fazer isso. E SÓ! E não me diga que todo mundo tem uma mãe idosa para levar no médico TODOS OS DIAS.
O problema é mesmo de egoísmo. Algo de luta de classes isso também, porque são sempre os ricos favorecidos (que usa o carro, sempre) e os pobres prejudicados (quem SEMPRE usa a bike, porque o ônibus é caro demais).
Por isso, existe a lei, para DECIDIR e pensar pelo poder público. Gestor não pensa, não devia, mas tenta! Gestor deve cumprir a lei.
Então deixa a ciclofaixa, faz uma faixa exclusiva para os ônibus, e diz com todas as letras, com todas as palavras ainda não ditas, com toda a força do poder público responsável por GERIR O PATRIMÔNIO PÚBLICO, da RÉ PÚBLICA, que o espaço público é de todos, e quem tem carro e insiste em usá-lo, tem de se acomodar a falta de espaço para todos os carros ao mesmo tempo, e preferir o ônibus ou a bicicleta.
Enquanto o poder público ficar dando uma de HAMLET, o Recife vai continuar parado!
COMENTEM!!!
30 de agosto de 2012
EU APOIO ESSE MANIFESTO!
Manifesto pela democratização da mobilidade
- “Pedalo também e apóio as ciclovias, desde que não atrapalhe a mobilidade dos outros modais”.
- “Se não há espaço para se colocar essa ciclovia, vamos deixar o espaço para quem paga os impostos”.
- “Pegue sua bicicleta e vá brincar em outro lugar”.
- “Corredor de ônibus na Av. Recife? Não tem espaço!”
- “Deveriam em vez de tirar espaço pra ciclofaixa, alargar mais as vias do bairro.”
- “Se a maioria das pessoas se desloca de carro, por que dar espaço para bicicletas?”
Essas
são algumas frases que foram ditas e repetidas durante estas últimas
semanas por alguns críticos das ciclofaixas de Casa Amarela. Elas
revelam principalmente uma hipocrisia de uma parcela – esperamos que
pequena – da sociedade zona nortista, que se vangloria de morar num
bairro arborizado, e de uma época em que a Av. 17 de agosto tinha
quebra-molas. Esses cidadãos orgulhosos de morar num bairro tranquilo,
seguro, bucólico não percebem que Casa Forte, Parnamirim, Casa Amarela,
não são mais os mesmos, só existe no imaginário deles. E esses mesmos
cidadãos, que da boca pra fora se orgulham deste bairro imaginário, não
pedem mais árvores em suas quadras, não querem redutores de velocidade
nas principais avenidas, não lutam por mais faixas de pedestre e se
recusam a dar um pedaço da rua – como se a rua deles fosse – ao trânsito
de bicicletas.
A
lógica é inimiga da hipocrisia, e alguns fatos não estão sendo
considerados nesta discussão. É dever do poder público governar para
todos, e apesar de parecer, pelo enorme espaço que os carros ocupam nas
ruas, que eles são maioria, não o são. Muitos discutem toda esta questão
a partir de duas premissas: Recife é quente para andar de bicicleta e
ônibus é cheio e lento. A falha deste discurso está justamente em sua
perspectiva individualista, como se as políticas públicas tivessem que
ser feitas somente para dar condições aos motoristas de
deixarem o carro em casa. Mas, além desses objetivos, a prefeitura deve
melhorar o trânsito das pessoas na realidade de hoje. Hoje, e não num
futuro próximo, temos ciclistas se locomovendo nas ruas de Recife, no
meio de um mar de carros ocupados em sua maioria por uma pessoa. A média
em Recife é de 1,2 pessoas por carro. Hoje, e não daqui a 20 anos,
temos a grande maioria da população se locomovendo de ônibus. E se nada
for mudado, continuaremos com o espaço público loteado somente para
donos de automóveis, seja para que estes possam se locomover mais rápido
que todos os outros modais, seja para terem espaço garantido para
estacionamento em vias públicas, onde poderiam estar passando
ciclofaixas ou faixas exclusivas de ônibus. O carro tem espaço demais
nas ruas, e chegou a hora de equilibrar um pouco o uso do espaço
público, transferindo uma parte do espaço dos carros para a bicicleta,
modal não poluente, que ocupa pouco espaço para se locomover e para se
estacionar – e para s ônibus, que transporta muito mais pessoas por
metro quadrado.
Chega de frases prontas! Queremos soluções diversas para o trânsito de PESSOAS, e não uma solução única para o trânsito de veículos, e é pra ontem!!!
26 de agosto de 2012
PRECISAMOS DISSO TB!
Bem que precisamos de que alguém nos lembre dos pedestres no Recife. Calçadas esburacadas, carros estacionados indevidamente, esgotos e alagamentos imprevistos impedindo o ir e vir. Mas tem algum gestor preocupado? Acho mesmo que os atuais estão com "a macaca". E como vingança boa, se come fria, estão fazendo aquele corpo mole uma hora, e fazendo mais um pouco de porcaria na hora seguinte! Continuam gerenciando a cidade para os carros, e os pedestres que si f...
Até Paris tem gente assim. Uma visita ao Arco do Triunfo é dessa forma mesmo, um caos para se atravessar. Considerando a quantidade de turistas e o quanto esses trazem de dinheiro para a cidade e para o país, podia mesmo ser melhor.
Vamos pedalando!
COMENTEM!
23 de agosto de 2012
21 de agosto de 2012
CICLOVIAS REAIS
Amigos...
Tem cerca de 4 anos que o Pedalando & Olhando começou a mostrar como é o Recife para quem não usa o carro como única forma de transporte. Nesse período, foram várias as vezes que bati na tecla da falta de competência dos gestores locais para lidar com o problema do espaço público.
A lei precisa existir para que o poder público aja. Mas muita coisa poderia ser feita de forma mais fácil. Muita coisa mesmo.
Uma dessas mais simples são as ciclovias. Aqui não entenda apenas a definição de via segregada para ciclistas, mas todas as alternativas de rotas demarcadas para ciclistas.
O primeiro aspecto é que toda rota dessas precisa pensar no ciclista. Ele não vai aparecer do nada no começo da rota e sumir no final dela. Ele precisa sair da casa dele por uma rua qualquer e atingir a rota marcada, seja ela totalmente segregada ou não. Ele precisa seguir por ela, e se precisar mudar de direção, deve se conectar com outras de forma integrada. Ele precisa dispor de pontos de saída intermediárias e também seguras. E claro, ele deve poder contar com um bicicletário quando chegar ao seu destino.
Isso é o que falta no Recife. Por aqui as ciclovias e ciclofaixas são todas do tipo "do nada a lugar algum". Na realidade, tem SEMPRE embutidas uma proposta de ciclovia ou ciclofaixa de lazer, e você pode ver isso fácil.
Observe a ciclofaixa do Cavouco, claramente feita para simular um parque ao redor do canal e nas pontes sobre o canal.
Ou veja a nova ciclofaixa do binário Arraial-Entroncamento, que não passa de uma tentativa pífia de ciclofaixa.
Ou a ciclofaixa Tiradentes, que atravessa da Caxangá até a Abdias, passando ao lado de um parque. E para resumir, observe que todas são absolutamente separadas umas das outras, sem conexão entre si.
Agora os nossos gestores querem fazer uma ciclovia na Caxangá e outra na Agamenon. Eu aplaudiria se fossem ciclovias reais, para uso como canal de escoamento de centenas de ciclistas que pedalam nessas avenidas todos os dias. Mas quando se observam os projetos, a coisa fede! A ciclovia prometida para a Caxangá vai pelo canteiro central, mas em momento algum o projeto estabelece o que vai acontecer quando ela cruzar as novas estações do BRT?! Vamos voar, acredite! E a ciclovia da Agamenon, está prometida também pelo lado do canal. E novamente, deixando a vida do ciclista um inferno.
Inferno do tipo que corta rotas de ônibus como a ciclofaixa Arraial-Entroncamento na vizinhança do Hospital Agamenon Magalhães.
Inferno do tipo que é para quem precisa entrar ou sair da ciclofaixa do Cavouco, ou ainda para quem precisa continuar da ciclovia da Orla de B.Viagem para o centro, totalmente largado na buraqueira e sem proteção alguma.
Esses e outros motivos me impelem a mandar os atuais gestores para bem longe de mim nas próximas eleições porque tiveram 12 anos para fazer algo a respeito, e deixaram a m... feder feio. Espero que você também chute eles para bem longe e acredite que com a pessoa certa, em 5 ou 6 anos, o Recife pode ser uma cidade totalmente diferente!
COMENTEM!!!
Tem cerca de 4 anos que o Pedalando & Olhando começou a mostrar como é o Recife para quem não usa o carro como única forma de transporte. Nesse período, foram várias as vezes que bati na tecla da falta de competência dos gestores locais para lidar com o problema do espaço público.
A lei precisa existir para que o poder público aja. Mas muita coisa poderia ser feita de forma mais fácil. Muita coisa mesmo.
Uma dessas mais simples são as ciclovias. Aqui não entenda apenas a definição de via segregada para ciclistas, mas todas as alternativas de rotas demarcadas para ciclistas.
O primeiro aspecto é que toda rota dessas precisa pensar no ciclista. Ele não vai aparecer do nada no começo da rota e sumir no final dela. Ele precisa sair da casa dele por uma rua qualquer e atingir a rota marcada, seja ela totalmente segregada ou não. Ele precisa seguir por ela, e se precisar mudar de direção, deve se conectar com outras de forma integrada. Ele precisa dispor de pontos de saída intermediárias e também seguras. E claro, ele deve poder contar com um bicicletário quando chegar ao seu destino.
Isso é o que falta no Recife. Por aqui as ciclovias e ciclofaixas são todas do tipo "do nada a lugar algum". Na realidade, tem SEMPRE embutidas uma proposta de ciclovia ou ciclofaixa de lazer, e você pode ver isso fácil.
Observe a ciclofaixa do Cavouco, claramente feita para simular um parque ao redor do canal e nas pontes sobre o canal.
Ou veja a nova ciclofaixa do binário Arraial-Entroncamento, que não passa de uma tentativa pífia de ciclofaixa.
Ou a ciclofaixa Tiradentes, que atravessa da Caxangá até a Abdias, passando ao lado de um parque. E para resumir, observe que todas são absolutamente separadas umas das outras, sem conexão entre si.
Agora os nossos gestores querem fazer uma ciclovia na Caxangá e outra na Agamenon. Eu aplaudiria se fossem ciclovias reais, para uso como canal de escoamento de centenas de ciclistas que pedalam nessas avenidas todos os dias. Mas quando se observam os projetos, a coisa fede! A ciclovia prometida para a Caxangá vai pelo canteiro central, mas em momento algum o projeto estabelece o que vai acontecer quando ela cruzar as novas estações do BRT?! Vamos voar, acredite! E a ciclovia da Agamenon, está prometida também pelo lado do canal. E novamente, deixando a vida do ciclista um inferno.
Inferno do tipo que corta rotas de ônibus como a ciclofaixa Arraial-Entroncamento na vizinhança do Hospital Agamenon Magalhães.
Inferno do tipo que é para quem precisa entrar ou sair da ciclofaixa do Cavouco, ou ainda para quem precisa continuar da ciclovia da Orla de B.Viagem para o centro, totalmente largado na buraqueira e sem proteção alguma.
Esses e outros motivos me impelem a mandar os atuais gestores para bem longe de mim nas próximas eleições porque tiveram 12 anos para fazer algo a respeito, e deixaram a m... feder feio. Espero que você também chute eles para bem longe e acredite que com a pessoa certa, em 5 ou 6 anos, o Recife pode ser uma cidade totalmente diferente!
COMENTEM!!!
20 de agosto de 2012
14 de agosto de 2012
É DIFÍCIL! É QUENTE! NÃO CONSIGO...
É na HOLANDA. Mas porque vc acha que não poderia ser igual aqui?
Amigos...
Quem quer pedala. Quem não quer, inventa desculpas! Assista o vídeo e entenda a sociedade da bicicleta. É fácil, é simples, e qq pessoa pode!
COMENTEM!!!
13 de agosto de 2012
QUERO UM...
Amigos...
Taí um equipamento que gostaria de experimentar.
ONDE SERÁ QUE EU ACHO UM DESSES???
COMENTEM!!!
10 de agosto de 2012
PEDALA O QUE MESMO?
Amigos...
Eu recebi a parte do pacote de mobilidade do projeto PEDALA PE do governador, lançado essa semana. Dei um tempo pensando, vendo se saia mais alguma coisa na mídia. Não saiu. Então vou tecer uns comentários sobre o que me foi enviado onde achei umas pérolas. Observe que não verifiquei se o que foi enviado é o que foi decretado. Admito que se alguém da Secretaria das Cidades me enviou, então é!
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Comece somando essas...
devia ser de JOANA BEZERRA A CAJUEIRO SECO??? Ou vão fazer outra por dentro?
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E essa aqui...
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Essa aqui cheira a "para a FIFA ver".
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Essa então...
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Essa já era tempo de ter sido feita...
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Essa eu ainda não descobri onde fica a tal VIA METROPOLITANA SUL...
Essa eu descobri que vai poder ligar o interior de Olinda, área da Av. Nilo Coelho com a Estrada de Belém e a Agamenon.
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Acho que os 100 km previstos precisa de uma calculadora nova!
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Eu gostaria de mais esclarecimentos. O programa pode ser bom, mas não colocar um mapa assinalando claramente onde essas ciclovias vão estar, e como os problemas assinalados como os da Caxangá vão ser resolvidos, é muito mais publicidade que ação.
Criar a programas para fazer novas ciclovias, vende imagem de estadista, preocupado com a mobilidade. Conservar e repintar a ciclofaixa Tiradentes, trecho da 21 de abril, não dá. Era bom que a secretaria das cidades fosse a público e colocasse claramente onde e como vão ser essas ciclovias, além de um programa de realização, com data para começar e inaugurar. Vai ver é outro programa MIRABOLANTE para multiplicar por 30 as ciclovias atuais!?!
Eu não sei vocês, mas estou cheio de promessas. Quero AÇÃO!
COMENTEM!!!
Eu recebi a parte do pacote de mobilidade do projeto PEDALA PE do governador, lançado essa semana. Dei um tempo pensando, vendo se saia mais alguma coisa na mídia. Não saiu. Então vou tecer uns comentários sobre o que me foi enviado onde achei umas pérolas. Observe que não verifiquei se o que foi enviado é o que foi decretado. Admito que se alguém da Secretaria das Cidades me enviou, então é!
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Comece somando essas...
- 10,1 Km de implantação de ciclovia entre Igarassu/Abreu e Lima.
- 11,2 Km para recuperação ciclovia entre Paulista/Olinda (PE15);
- 5,2 Km de implantação de ciclovia entre a Pan-Nordestina/Fábrica Tacaruna;
- 4,9 Km de implantação de ciclovia entre Tacaruna/Estação Joana Bezerra.
- TOTAL = 31,4 km... entre Igarassu e Joana Bezerra...
- 30,6 Km de implantação de ciclovia entre Abreu e Lima(PE15)/Jaboatão (Cajueiro Seco);
devia ser de JOANA BEZERRA A CAJUEIRO SECO??? Ou vão fazer outra por dentro?
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E essa aqui...
- 6,1 Km de implantação de ciclovia na Av. Caxangá;
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Essa aqui cheira a "para a FIFA ver".
- 3,0 km UPA Caxangá/TI da estação Camaragibe (Av.Belmino Correa)
- 6,3 Km de implantação de ciclovia entre Camaragibe (Timbi)/São Lourenço (Cidade da Copa);
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Essa então...
- 10,1 Km de implantação de ciclovia no sistema viário Fragoso Olinda.
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Essa já era tempo de ter sido feita...
- 4,5 km divisa Olinda/Recife até o metrô centro
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Essa eu ainda não descobri onde fica a tal VIA METROPOLITANA SUL...
- 13,1 km Via Metropolitana Sul - Lagoa Olho D’água
Essa eu descobri que vai poder ligar o interior de Olinda, área da Av. Nilo Coelho com a Estrada de Belém e a Agamenon.
- 1,2 km Via de ligação da Av. Luís Correia de Brito com a Agamenon Magalhães
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Acho que os 100 km previstos precisa de uma calculadora nova!
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Eu gostaria de mais esclarecimentos. O programa pode ser bom, mas não colocar um mapa assinalando claramente onde essas ciclovias vão estar, e como os problemas assinalados como os da Caxangá vão ser resolvidos, é muito mais publicidade que ação.
Criar a programas para fazer novas ciclovias, vende imagem de estadista, preocupado com a mobilidade. Conservar e repintar a ciclofaixa Tiradentes, trecho da 21 de abril, não dá. Era bom que a secretaria das cidades fosse a público e colocasse claramente onde e como vão ser essas ciclovias, além de um programa de realização, com data para começar e inaugurar. Vai ver é outro programa MIRABOLANTE para multiplicar por 30 as ciclovias atuais!?!
Eu não sei vocês, mas estou cheio de promessas. Quero AÇÃO!
COMENTEM!!!
8 de agosto de 2012
PEDALA PE
Amigos...
O Governo do Estado lançou ontem o pacote de medidas para melhorar a mobilidade na zona metropolitana no Recife. O pacote PEDALA PE inclui cerca de 100 km de ciclovias e algumas medidas de estímulo. No futuro analisarei ele detalhadamente, caso a caso. Por hora, deixo o email que recebi da Secretaria das Cidades com o descritivo do programa.
Boa leitura e COMENTEM!!!
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O Governo do Estado lançou ontem o pacote de medidas para melhorar a mobilidade na zona metropolitana no Recife. O pacote PEDALA PE inclui cerca de 100 km de ciclovias e algumas medidas de estímulo. No futuro analisarei ele detalhadamente, caso a caso. Por hora, deixo o email que recebi da Secretaria das Cidades com o descritivo do programa.
Boa leitura e COMENTEM!!!
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Olá, Pessoal!
Bom dia!
Nosso Programa Pedala PE é uma realidade, gostaria de esclarecer que o projeto das ciclovias foi do arquiteto Marcelo Bione que trabalha na Secretaria das Cidades do Estado e que não teve intervenção de nenhum vereador. O mérito todo foi do Secretario das Cidades (Danilo Cabral) do Governador e do arquiteto Marcelo Bione. Vou disponibilizar para todos o adesivo da campanha educativa “Respeite o Ciclista”. Segue uma parte do Programa:
Ciclovias:
- 11,2 Km para recuperação ciclovia entre Paulista/Olinda (PE15);
- 10,1 Km de implantação de ciclovia entre Igarassu/Abreu e Lima.
- 5,2 Km de implantação de ciclovia entre a Pan-Nordestina/Fábrica Tacaruna;
- 4,9 Km de implantação de ciclovia entre Tacaruna/Estação Joana Bezerra.
- 30,6 Km de implantação de ciclovia entre Abreu e Lima(PE15)/Jaboatão (Cajueiro Seco);
- 6,1 Km de implantação de ciclovia na Av. Caxangá;
- 3,0 km UPA Caxangá/TI da estação Camaragibe (Av.Belmino Correa)
- 6,3 Km de implantação de ciclovia entre Camaragibe (Timbi)/São Lourenço (Cidade da Copa);
- 10,1 Km de implantação de ciclovia no sistema viário Fragoso Olinda.
- 4,5 km divisa Olinda/Recife até o metrô centro
- 13,1 km Via Metropolitana Sul - Lagoa Olho D’água
- 1,2 km Via de ligação da Av. Luís Correia de Brito com a Agamenon Magalhães
Integração – Bicicletários serão construídos nas sete estações de embarque e desembarque do Corredor de Transporte Fluvial (Programa Rios da Gente) e ainda nos 25 Terminais de Integração (somando os que estão em operação e os que serão construídos até o final do ano) - um investimento de R$ 391 mil.
Parceria Estado/Municípios – Com a publicação do decreto estadual de incentivo a implantação de equipamentos cicloviários nos municípios pernambucanos, a Secretaria das Cidades iniciará o processo para a assinatura de convênios com os municípios interessados, garantindo parcerias para implantação de ciclovias, ciclofaixas, paraciclos e bicicletários.
Incentivo Fiscal – Um decreto garantindo o benefício fiscal em cima do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço) para as empresas montadoras de bicicletas que se instalarem no Estado também faz parte do pacote de ações do PEDALA PE. A partir do decreto de nº 14.876, as fábricas de bicicletas que se instalarem no Estado de 1º de Agosto de 2012 a 31 de julho de 2024, terão 75% de incentivo fiscal.
Academias das Cidades - Bicicletários serão construídos em todas as Academias das Cidades até 2013. Hoje são 135 Academias em funcionamento e outras 24 estão sendo construídas. Uma licitação já foi aberta para contemplar as já existentes. As que estão em obras já serão entregues à população com o equipamento cicloviário. O custo para esse investimento é de R$ 938 mil.
Selo Empresa Amigo da Bicicleta – Todas as empresas privadas que já possuem bicicletários e vestiários ou que venham construir essa estrutura para os seus funcionários podem solicitar à Secretaria das Cidades o “Selo Empresa Amigo da Bicicleta” - um reconhecimento público às empresas que incentivam o uso da bicicleta como meio de transporte, ajudando a preservar o meio ambiente e a dar mais mobilidade ao trânsito. Para obter o selo, a SECID, após a solicitação das empresas, encaminha uma equipe para fazer a comprovação e o estado de conservação dos equipamentos.
Rosaly Almeida
Coordenadora de Acompanhamento de Orçamento e Projetos
Secretaria Executiva Especial de Mobilidade
Secretaria das Cidades
81 9976.1783
81 3181.3341
30 de julho de 2012
TEMOS INFRAESTRUTURA PARA O CICLISTA?
Amigos...
Vamos e convenhamos, até hoje nenhum gestor público no Recife teve um mínimo de conhecimento sobre urbanização. Faz tempos que não aparece um que realmente se importe em resolver problemas claros de má administração do solo, fluidez na mobilidade e compartilhamento do espaço público. Todo mundo vê o resultado no dia a dia, mas não sabe bem como resolver o problema.
Simples, questione e escolhe melhor em quem você vota nas eleições.
Vamos pensar um pouco. Recife é cheia de pessoas que utilizam a bicicleta como veículo no dia a dia. A maioria, pessoas de baixa renda, pressionadas pelos custos do transporte público. Essas pessoas não são ouvidas, não sabem se manifestar, não lutam por seus direitos. Elas são usadas como massa de manobra pelos candidatos a vereador e prefeito, enganadas a cada 4 anos. E esperam. É típico deles esperarem que as coisas se resolvam, que apareça um "salvador da pátria", um "pai dos pobres", um "cabeça branca". Alguém com ares messiânicos se dizendo salvador de todos.
É típico.
Aí quando aparece um gestor e em um gesto magnânimo bota umas tintas nas ruas e chama aquilo de ciclofaixa, a maioria não só engole, como aplaude e vai na mídia falando do grande gestor.
E com isso herdamos:
Só vamos continuar recebendo mais do mesmo!
COMENTEM!!!
Vamos e convenhamos, até hoje nenhum gestor público no Recife teve um mínimo de conhecimento sobre urbanização. Faz tempos que não aparece um que realmente se importe em resolver problemas claros de má administração do solo, fluidez na mobilidade e compartilhamento do espaço público. Todo mundo vê o resultado no dia a dia, mas não sabe bem como resolver o problema.
Simples, questione e escolhe melhor em quem você vota nas eleições.
Vamos pensar um pouco. Recife é cheia de pessoas que utilizam a bicicleta como veículo no dia a dia. A maioria, pessoas de baixa renda, pressionadas pelos custos do transporte público. Essas pessoas não são ouvidas, não sabem se manifestar, não lutam por seus direitos. Elas são usadas como massa de manobra pelos candidatos a vereador e prefeito, enganadas a cada 4 anos. E esperam. É típico deles esperarem que as coisas se resolvam, que apareça um "salvador da pátria", um "pai dos pobres", um "cabeça branca". Alguém com ares messiânicos se dizendo salvador de todos.
É típico.
Aí quando aparece um gestor e em um gesto magnânimo bota umas tintas nas ruas e chama aquilo de ciclofaixa, a maioria não só engole, como aplaude e vai na mídia falando do grande gestor.
E com isso herdamos:
- Várias ciclofaixas e ciclovias "do nada a lugar algum".
- Pelo menos uma ciclovia em zig-zag
- Falta de integração das malha cicloviária com outros modais.
- Pelo menos uma ciclofaixa da morte, colocadas de forma a matar ciclistas ou a coloca-los em risco.
- Falta de bicicletários junto aos terminais de ônibus.
- Falta de bicicletários no resto da cidade.
Só vamos continuar recebendo mais do mesmo!
COMENTEM!!!
29 de julho de 2012
MAIS, DO MESMO? NÃO, É MUITO PIOR!!!
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Ciclofaixa, Estr.Arraial - Os carros passam CHUTADOS ao lado dos ciclistas! |
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Ciclofaixa, Estr.Arraial - Em breve MOTOFAIXA DO ARRAIAL!! |
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Ciclofaixa, Estr.Arraial |
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Ciclofaixa, Estr.Arraial - O carro para na esquerda e o ciclista vai para onde? Para o meio da faixa de ALTA VELOCIDADE! Eita projetista bom! |
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Ciclofaixa, Estr.Arraial - Aqui termina a ciclofaixa, e o ciclista fica sem ter para onde ir. Eu passei por isso! O projeto é TOSCO! |
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Ciclofaixa, Estr.Entroncamento. Acredite, inauguraram sem pintar! Só puseram a placa no poste! |
Amigos...
O post anterior era sobre o tal plano de mobilidade que a CTTU e a PCR anunciaram, incluindo o novo binário Arraial-Entroncamento, dotado de uma ciclofaixa. Hoje cedo fui conferir a tal ciclofaixa. E pelo amor de DEUS, alguém demita a CTTU toda!
Vamos as falhas, porque coisa boa não tem mesmo!
- Fui pegar a ciclofaixa na Tamarineira, em frente a José Araújo. Começa então o GRANDE, ENORME, GIGANTESCO ERRO: a ciclofaixa vai pelo lado ESQUERDO DA Estrada do Arraial, junto a faixa de alta velocidade dos carros, e não é separada deles, nem reserva totalmente o espaço para o ciclista...
- Como vai pela esquerda, todos os GIROS À ESQUERDA, com carros em alta velocidade pegam os ciclistas no meio da travessia. A entrada do Hospital Agamenon Magalhães onde entram ônibus e carros, sempre em alta velocidade, NÃO tem nem a continuidade da faixa para alertar os motoristas. E isso acontece tb no Largo de Casa Amarela com Padre Lemos e em outras vias menores.
- E os motoristas que param em frente de suas casas ao longo da Estrada do Arraial, em cima da ciclofaixa pode? Não deviam, mas vão fazer isso sim, e jogar os ciclistas NO MEIO DA FAIXA DE ALTA VELOCIDADE!
- Chegando no final da Estrada do Arraial, a ciclofaixa desemboca no meio da 17 de Agosto, e do lado errado. Se eu quiser seguir para Apipucos, posso esperar o sinal, e beleza, atravesso e sigo reto. Mas se eu for para o lado do Museu do Homem do Nordeste, não tem jeito, tenho de correr o risco para atravessar para o outro lado no meio do tráfego, em via de mão dupla, sem sinal preferencial nem de pedestre!
- Seguindo pela 17 de Agosto, vindo de Apipucos para pegar a ciclofaixa na Estrada do Entroncamento, preciso pegar um perigosissimo sinal parcial para entrar na Rua Jornalista Guerra Holanda. Ali encontro o final da ciclofaixa ainda sendo pintada pela CTTU, mas sempre do lado da faixa de alta velocidade, à esquerda de quem vai.
- Novamente encontro vários giros à esquerda, em vias de mão dupla, como a Ubaias e a Harmonia, expondo o ciclista a risco de acidentes fatais devido a velocidade dos veículos que passam.
- E no final da Estrada do Entroncamento, a ciclofaixa me largou no Largo do Parnamirim, exigindo outro cruzamento perigosissimo para pegar a Av.Parnamirim, sem proteção alguma.
COMENTEM!!!
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DE OLHO NA BIKE
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Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010