19 de abril de 2010

NATUREZA QUE TE QUERO...


Fotos: a maioria, Rogério Leite. Nas que eu apareço (com camisa amarela da BICICLETADA RECIFE),
fotos do Eurico França do Corujaqueira e Roberta Tavares do APS)!


Amigos...

Ontem saí com o APS para um passeio interessante. Um dos bons motivos pelos quais passeios do grupo são legais são os locais que conhecemos. Quem pedala sempre à noite ou quem pedala muito só, como eu, fica relativamente limitado nos roteiros que faz pela cidade. Limitados pela segurança patrimonial e pelo trânsito. O APS supre esta deficiência, volta e meia, com roteiros muito inovadores. E isto é um adicional para a "porta de entrada" ao ciclismo e pedalismo urbano, uma verdadeira escola de ciclistas. Muitos reclamam da velocidade mais baixa deles, mas o APS tem essencialmente um cunho cultural, não é um espaço de formação esportiva, nem mesmo de condicionamento físico. É um espaço de lazer com a bicicleta, de descoberta do prazer de pedalar pela cidade, de ver o que ela tem escondido. E como tem coisa escondida por aqui!

Ontem fomos a um destes locais, um pequeno sítio de 13 hectares em Guabiraba, Zona Norte do Recife, depois da BR101, onde existe uma comunidade voltada para a educação ambiental. E como tal, vivem de forma ambientalmente sustentável, não poluindo e preservando os recursos naturais da região, colocada bem em cima do maior aquífero da região metropolitana do Recife. Preservar a mata do local é uma necessidade para manter o fornecimento de água para a cidade.

A comunidade BICHO DO MATO foi uma descoberta agradável. Só de pensar se eu mesmo conseguiria viver em condições tão simples ou se criaria minha filhota ali, já valeu o passeio. Não nos damos conta de como nos tornamos dependentes da tecnologia e dos confortos da vida moderna até ver que é possível. Já havia percebido que precisamos realmente de muito pouco para viver quando peregrinei a Santiago de Compostela. Mas 10 anos já passaram e, naturamente, conforto é sedutor demais. A gente termina voltando para ele se não houver uma constante lembrança de como é possível viver com menos, de forma mais integrada à natureza.

E foi a bicicleta quem me proporcionou este momento de percepção e que me ajuda a manter esta lembrança. Ela também uma forma mais simples de mobilidade, sem poluição ou outras formas de consumo de recursos do meio ambiente. Ela nos coloca sempre em contato com o mundo real, não nos isola, nos lembra que o planeta é único, que tem gente demais (e carros, nem se fala!) e que estamos "comendo" tudo que podemos, tal qual formigas. A diferença é que as formigas podem mudar o formigueiro de lugar. E nós, podemos mudar de planeta?

COMENTEM!!!

2 comentários:

  1. ROGÉRIO

    Sua análise sobre os passeios do APS está excelente. Você captou direitinho. Mencionei isso no blog APS, na seção NOTAS. Obrigada. Roberta

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  2. Não há de quê. Talvez de alguma forma parecida, isto precise ser colocado no site, como um preparatório dos que consultem o site para se decidirem a ir. Pouparia alguns que não estão bem sintonizados com o grupo. Mas tb não é tão importante, quem não está pode vir a ficar... deixa assim!

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OPS... Este espaço é seu, respondo a todos os pitacos que vocês enviarem, mas não modero, portanto, seja objetivo e mantenha o nível!!

DE OLHO NA BIKE



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Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010